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9/5/2025
 
Matéria

- Geral
Odontologia pré-histórica

teste

   Novas descobertas arqueológicas
   feitas na Ásia evidenciam que
   as primeiras intervenções dentárias
   ocorreram há cerca de 9 mil anos.

 As cenas de brocas perfurando molares têm sido comum há tempos, muito antes de Joaquim José da Silva Xavier ter ficado conhecido como Tiradentes, nas Minas Gerais do século XVIII. Arqueólogos já haviam encontrado, na Dinamarca, registros pré-históricos de interferências dentárias de quase 5 mil anos atrás. Mas agora, com as novas descobertas feitas na Ásia, a data que provavelmente marca os primórdios da odontologia terá que ser puxada bem mais para trás. 

Segundo estudo publicado na edição atual da revista Nature, as primeiras visitas aos precursores dos atuais dentistas ocorreram há cerca de 9 mil anos. Um grupo de pesquisadores da Itália, França, México e Estados Unidos descobriu evidências de perfurações em molares de esqueletos de nove indivíduos adultos que viveram em uma comunidade do Neolítico, onde hoje se encontra o sítio arqueológico de Mehrgarh, no Paquistão. 

Os cientistas verificaram um total de 11 perfurações, com medidas que variavam de 1,3 milímetro a 3,2 milímetros de diâmetro e de 0,5 mm a 3,5 mm de profundidade. Por meio de microscopia eletrônica e microtomografia, a equipe verificou cavidades com formas cônicas, cilíndricas e trapezoidais.  

Em um dos dentes, o tratamento envolveu não apenas a remoção de parte da estrutura, mas também um procedimento posterior na cavidade com o auxílio de uma ferramenta mais fina do que a primeira broca.


Detalhe de dente perfurado

De acordo com os pesquisadores, os resultados fornecem evidência de uma longa tradição de um tipo de odontologia pré-histórica, que pode ter sido feito inicialmente por artesãos habilidosos e permaneceu no sítio analisado por quase 1,5 mil anos.

O que os cientistas não sabem é se as perfurações foram feitas para aliviar a dor provocada por problemas nos dentes. Dos 11 dentes, apenas quatro mostram sinais de decadência. Mas o motivo das interferências não deve ter sido estético, uma vez que foram feitas em dentes localizados no fundo da boca.

Os pesquisadores acreditam que as cavidades bucais foram tampadas, mas não encontraram evidência de substâncias usadas para o preenchimento das cavidades.

Fonte: Agência Fapesp

 

   Novas descobertas arqueológicas
   feitas na Ásia evidenciam que
   as primeiras intervenções dentárias
   ocorreram há cerca de 9 mil anos.

 As cenas de brocas perfurando molares têm sido comum há tempos, muito antes de Joaquim José da Silva Xavier ter ficado conhecido como Tiradentes, nas Minas Gerais do século XVIII. Arqueólogos já haviam encontrado, na Dinamarca, registros pré-históricos de interferências dentárias de quase 5 mil anos atrás. Mas agora, com as novas descobertas feitas na Ásia, a data que provavelmente marca os primórdios da odontologia terá que ser puxada bem mais para trás. 

Segundo estudo publicado na edição atual da revista Nature, as primeiras visitas aos precursores dos atuais dentistas ocorreram há cerca de 9 mil anos. Um grupo de pesquisadores da Itália, França, México e Estados Unidos descobriu evidências de perfurações em molares de esqueletos de nove indivíduos adultos que viveram em uma comunidade do Neolítico, onde hoje se encontra o sítio arqueológico de Mehrgarh, no Paquistão. 

Os cientistas verificaram um total de 11 perfurações, com medidas que variavam de 1,3 milímetro a 3,2 milímetros de diâmetro e de 0,5 mm a 3,5 mm de profundidade. Por meio de microscopia eletrônica e microtomografia, a equipe verificou cavidades com formas cônicas, cilíndricas e trapezoidais.  

Em um dos dentes, o tratamento envolveu não apenas a remoção de parte da estrutura, mas também um procedimento posterior na cavidade com o auxílio de uma ferramenta mais fina do que a primeira broca.


Detalhe de dente perfurado

De acordo com os pesquisadores, os resultados fornecem evidência de uma longa tradição de um tipo de odontologia pré-histórica, que pode ter sido feito inicialmente por artesãos habilidosos e permaneceu no sítio analisado por quase 1,5 mil anos.

O que os cientistas não sabem é se as perfurações foram feitas para aliviar a dor provocada por problemas nos dentes. Dos 11 dentes, apenas quatro mostram sinais de decadência. Mas o motivo das interferências não deve ter sido estético, uma vez que foram feitas em dentes localizados no fundo da boca.

Os pesquisadores acreditam que as cavidades bucais foram tampadas, mas não encontraram evidência de substâncias usadas para o preenchimento das cavidades.

Fonte: Agência Fapesp

 

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