Portal Open
Doutor W
 
  » Revista > Artigos    
  Untitled Document
Untitled Document
 
9/5/2025
 
Matéria

- Odontologia Legal
Odontologia Legal atua em guerra na identificação de corpos

teste

A identificação de mortos através da estrutura dentária permanece, mesmo em tempos de grande avanço da tecnologia genética, como método principal de reconhecimento dos cadáveres. Em casos de guerras como a do Iraque, por exemplo, esse método ainda é tido como mais vantajoso devido ao seu custo inferior e eficácia similar ao método de identificação genética.  

Segundo o professor Rogério Oliveira, do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia da USP, a técnica de identificação de corpos por arcada dentária foi muito utilizada durante a Guerra do Golfo, em 1991, e a Guerra de Kosovo em 1999. Segundo ele, esse método odontológico é mais acessível do que a técnica de DNA: “Quando não se consegue resolver a identificação pelos métodos tradicionais, se recorre ao DNA, mas esses casos são minoria”, diz.  

O professor conta que o reconhecimento odontológico é mais utilizado do que os outros métodos de identificação, tais como verificação de ossatura, sangue etc. É mais provável que uma boa parte da população tenha passado pelo dentista e feito um registro dos dentes, do que se encaminhado ao hospital para fazer radiografias ou hemogramas.  

De acordo com Rogério, existem, na verdade, dois tipos de identificação: a geral e a individual. A geral é muito utilizada em situações como as da guerra do Iraque, onde se encontram grandes quantidades de corpos carbonizados. É uma etapa em que se verifica se o material encontrado é realmente humano, qual o seu sexo (através de medidas de ossatura), qual a sua estatura, idade. Nesse caso, os parâmetros mais utilizados são os de antropometria dos ossos.  

Passada a identificação geral, inicia-se o trabalho de reconhecimento individual do corpo. Para tanto são necessários parâmetros anteriores à morte do indivíduo, como sua estrutura dentária, geralmente, oferecidos pela família do morto. Tendo em mãos esse material é possível realizar a técnica em três etapas: primeiramente se realiza um levantamento de dados sobre o corpo a ser analisado. Após esse levantamento, se faz uma ordenação das informações coletadas para, por fim, comparar com os dados ante morten trazidos pela família. 

Rogério explica que, para confirmar o reconhecimento, não podem existir pontos de divergência entre o corpo do indivíduo e o material apresentado pela família, por exemplo: quando o morto possui todos os dentes, e o documento anterior mostra que existem alguns dentes faltando, a identificação é negada. 

Apesar de ter alguns empecilhos, como a interferência direta do meio ambiente e a necessidade de informações anteriores à morte do indivíduo, a técnica de identificação por arcada dentária ainda é mais acessível e mais utilizada do que a identificação via DNA, principalmente em eventos com grande número de mortos.  

Fonte: Agência USP de Notícias 

A identificação de mortos através da estrutura dentária permanece, mesmo em tempos de grande avanço da tecnologia genética, como método principal de reconhecimento dos cadáveres. Em casos de guerras como a do Iraque, por exemplo, esse método ainda é tido como mais vantajoso devido ao seu custo inferior e eficácia similar ao método de identificação genética.  

Segundo o professor Rogério Oliveira, do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia da USP, a técnica de identificação de corpos por arcada dentária foi muito utilizada durante a Guerra do Golfo, em 1991, e a Guerra de Kosovo em 1999. Segundo ele, esse método odontológico é mais acessível do que a técnica de DNA: “Quando não se consegue resolver a identificação pelos métodos tradicionais, se recorre ao DNA, mas esses casos são minoria”, diz.  

O professor conta que o reconhecimento odontológico é mais utilizado do que os outros métodos de identificação, tais como verificação de ossatura, sangue etc. É mais provável que uma boa parte da população tenha passado pelo dentista e feito um registro dos dentes, do que se encaminhado ao hospital para fazer radiografias ou hemogramas.  

De acordo com Rogério, existem, na verdade, dois tipos de identificação: a geral e a individual. A geral é muito utilizada em situações como as da guerra do Iraque, onde se encontram grandes quantidades de corpos carbonizados. É uma etapa em que se verifica se o material encontrado é realmente humano, qual o seu sexo (através de medidas de ossatura), qual a sua estatura, idade. Nesse caso, os parâmetros mais utilizados são os de antropometria dos ossos.  

Passada a identificação geral, inicia-se o trabalho de reconhecimento individual do corpo. Para tanto são necessários parâmetros anteriores à morte do indivíduo, como sua estrutura dentária, geralmente, oferecidos pela família do morto. Tendo em mãos esse material é possível realizar a técnica em três etapas: primeiramente se realiza um levantamento de dados sobre o corpo a ser analisado. Após esse levantamento, se faz uma ordenação das informações coletadas para, por fim, comparar com os dados ante morten trazidos pela família. 

Rogério explica que, para confirmar o reconhecimento, não podem existir pontos de divergência entre o corpo do indivíduo e o material apresentado pela família, por exemplo: quando o morto possui todos os dentes, e o documento anterior mostra que existem alguns dentes faltando, a identificação é negada. 

Apesar de ter alguns empecilhos, como a interferência direta do meio ambiente e a necessidade de informações anteriores à morte do indivíduo, a técnica de identificação por arcada dentária ainda é mais acessível e mais utilizada do que a identificação via DNA, principalmente em eventos com grande número de mortos.  

Fonte: Agência USP de Notícias 

Enviar para um amigo Comentar Imprimir Comunicar Erros
 

»Investimento
De acordo com levan-tamento da FMUSP, doações de planos de saúde cresceram 760% em relação a 2002.

»Investigando
Pesquisa de dentista feita com múmias pe-ruanas pode enriquecer investigações na área de ciência forense.
Confira
 
 
voltar  
 
@wwow.com.br
Copyright© 2005-2008
Todos os direitos reservados à Eyeshot

O que é isso?