Portal Open
Doutor W
 
  » Revista > Artigos    
  Untitled Document
Untitled Document
 
9/5/2025
 
Matéria

- Implantodontia
Tratamento e complicações pós-implante

teste

Os benefícios e complicações que um implante osseointegrado pode trazer

Todo paciente que optar pela colocação de um implante deve fazer, e muito bem feito, um acompanhamento odontológico para evitar maiores complicações como infecções e rejeições. Para se obter sucesso, é indispensável que o especialista informe seu paciente sobre a importância de um exame clínico após a colocação do implante. Alguns sintomas podem ser um sinal de que há alguma coisa de errado.

• Dor: a situação ideal é a ausência total de dor sob forças horizontais e verticais e a presença de dor normalmente está associada à perda do implante. Mas, caso o paciente apresente algum tipo de sensibilidade ao toque, pode-se acabar com o problema através de um ajuste na prótese.

Mobilidade: o ideal seria que não houvesse qualquer mobilidade, mas alguns níveis são aceitos. Quando a mobilidade horizontal por trauma for de até 0,5 mm é possível retornar à fixação rígida. Caso a mobilidade horizontal e/ou vertical seja superior a 1 mm, pode ser um sinal de que haja uma falha na osseointegração.

Supuração: A presença de supuração não é um bom sinal. Quando há supuração, há um alto risco de que haja uma lesão bem avançada.

Sondagem: O índice de sangramento à sondagem também é uma maneira de se detectar algum problema. Em tecidos sadios, a sonda limita-se à inserção conjuntiva. Já em tecidos inflamados, a sonda chega a penetrar a crista óssea. 

Profundidade da bolsa: A profundidade da bolsa encontrada em implantes saudáveis, clinicamente, é de 3 mm. Bolsas com profundidade entre 3 e 5 mm podem ser consideradas estáveis. Caso sejam superiores a isso, podem favorecer o crescimento de bactérias Gram, que podem gerar uma gengivite ou uma possível perda óssea.


Bactérias Gram

Perda óssea: A perda óssea pode ser considerada um indicador primário de que algo de errado está acontecendo. Há basicamente três fatores que podem levar à perda óssea: desarmonia oclusal, superaquecimento ósseo e infecção microbiana. Para se calcular até que ponto a perda óssea é tolerável, deve-se levar em conta a qualidade óssea e o tamanho do implante, mas há uma regra geral que diz que a perda óssea não deve ultrapassar 1/3 da altura do implante.

Com o exame clínico o profissional avalia a higiene oral e o estado clínico da mucosa do paciente, assim pode diagnosticar qualquer problema com o implante e impedir que o caso se transforme em uma periimplantite.  

Complicações pós-implantação

A perda de um implante dentário após sua colocação pode acontecer devido a diversos fatores. Em alguns casos, a perda do implante pode acontecer dentro de poucos meses ou até semanas.

Insucesso precoce: entre os motivos que podem levar a um insucesso precoce do implante estão a necrose óssea excessiva (causada por um superaquecimento ósseo durante a cirurgia), a contaminação bacteriana e a falta de cuidados durante a cicatrização.

Insucesso tardio: podemos citar como causas do insucesso tardio de implantes dentários a sobrecarga oclusal, a presença de algum parasita que leve a uma infecção ou distúrbios no equilíbrio biomecânico.

A manutenção do equilíbrio mecânico é importante para preservar a osseointegração, o equilíbrio e o estresse funcional sobre as faces implantares e a capacidade de reparar danos estruturais como rachaduras. Quando não acontece esse equilíbrio, as fraturas podem levar à reabsorção óssea.

Periodontites e periimplantites

Quando há um desequilíbrio entre uma infecção causada por placa bacteriana e a defesa do organismo, pode surgir uma mucosite ou uma periimplantite.

As periimplantites podem ser resumidas em ulceração do epitélio sulcular, infiltrado de leucócitos, hiperemia vascular, perda de fibras colágenas, migração apical do epitélio juncional, atividade osteoclástica e periimplantite.

       
epitélio sulcular                            Fibras colágenas

As periimplantites vêm sendo muito estudadas nas últimas décadas. Elas possuem alguns diferencias quando comparadas às periodontites, um deles é que a extensão apical do infiltrado inflamatório é relativamente maior nas áreas que apresentam periimplantites.

Há várias dúvidas com relação a esse assunto. Por exemplo, será que as bactérias invadem o tecido periimplantar? Existe alguma lesão periimplantar estável? Os estudos com relação às periimplantites buscam responder justamente a essas questões.

Os benefícios e complicações que um implante osseointegrado pode trazer

Todo paciente que optar pela colocação de um implante deve fazer, e muito bem feito, um acompanhamento odontológico para evitar maiores complicações como infecções e rejeições. Para se obter sucesso, é indispensável que o especialista informe seu paciente sobre a importância de um exame clínico após a colocação do implante. Alguns sintomas podem ser um sinal de que há alguma coisa de errado.

• Dor: a situação ideal é a ausência total de dor sob forças horizontais e verticais e a presença de dor normalmente está associada à perda do implante. Mas, caso o paciente apresente algum tipo de sensibilidade ao toque, pode-se acabar com o problema através de um ajuste na prótese.

Mobilidade: o ideal seria que não houvesse qualquer mobilidade, mas alguns níveis são aceitos. Quando a mobilidade horizontal por trauma for de até 0,5 mm é possível retornar à fixação rígida. Caso a mobilidade horizontal e/ou vertical seja superior a 1 mm, pode ser um sinal de que haja uma falha na osseointegração.

Supuração: A presença de supuração não é um bom sinal. Quando há supuração, há um alto risco de que haja uma lesão bem avançada.

Sondagem: O índice de sangramento à sondagem também é uma maneira de se detectar algum problema. Em tecidos sadios, a sonda limita-se à inserção conjuntiva. Já em tecidos inflamados, a sonda chega a penetrar a crista óssea. 

Profundidade da bolsa: A profundidade da bolsa encontrada em implantes saudáveis, clinicamente, é de 3 mm. Bolsas com profundidade entre 3 e 5 mm podem ser consideradas estáveis. Caso sejam superiores a isso, podem favorecer o crescimento de bactérias Gram, que podem gerar uma gengivite ou uma possível perda óssea.


Bactérias Gram

Perda óssea: A perda óssea pode ser considerada um indicador primário de que algo de errado está acontecendo. Há basicamente três fatores que podem levar à perda óssea: desarmonia oclusal, superaquecimento ósseo e infecção microbiana. Para se calcular até que ponto a perda óssea é tolerável, deve-se levar em conta a qualidade óssea e o tamanho do implante, mas há uma regra geral que diz que a perda óssea não deve ultrapassar 1/3 da altura do implante.

Com o exame clínico o profissional avalia a higiene oral e o estado clínico da mucosa do paciente, assim pode diagnosticar qualquer problema com o implante e impedir que o caso se transforme em uma periimplantite.  

Complicações pós-implantação

A perda de um implante dentário após sua colocação pode acontecer devido a diversos fatores. Em alguns casos, a perda do implante pode acontecer dentro de poucos meses ou até semanas.

Insucesso precoce: entre os motivos que podem levar a um insucesso precoce do implante estão a necrose óssea excessiva (causada por um superaquecimento ósseo durante a cirurgia), a contaminação bacteriana e a falta de cuidados durante a cicatrização.

Insucesso tardio: podemos citar como causas do insucesso tardio de implantes dentários a sobrecarga oclusal, a presença de algum parasita que leve a uma infecção ou distúrbios no equilíbrio biomecânico.

A manutenção do equilíbrio mecânico é importante para preservar a osseointegração, o equilíbrio e o estresse funcional sobre as faces implantares e a capacidade de reparar danos estruturais como rachaduras. Quando não acontece esse equilíbrio, as fraturas podem levar à reabsorção óssea.

Periodontites e periimplantites

Quando há um desequilíbrio entre uma infecção causada por placa bacteriana e a defesa do organismo, pode surgir uma mucosite ou uma periimplantite.

As periimplantites podem ser resumidas em ulceração do epitélio sulcular, infiltrado de leucócitos, hiperemia vascular, perda de fibras colágenas, migração apical do epitélio juncional, atividade osteoclástica e periimplantite.

       
epitélio sulcular                            Fibras colágenas

As periimplantites vêm sendo muito estudadas nas últimas décadas. Elas possuem alguns diferencias quando comparadas às periodontites, um deles é que a extensão apical do infiltrado inflamatório é relativamente maior nas áreas que apresentam periimplantites.

Há várias dúvidas com relação a esse assunto. Por exemplo, será que as bactérias invadem o tecido periimplantar? Existe alguma lesão periimplantar estável? Os estudos com relação às periimplantites buscam responder justamente a essas questões.

Enviar para um amigo Comentar Imprimir Comunicar Erros
 

»Investimento
De acordo com levan-tamento da FMUSP, doações de planos de saúde cresceram 760% em relação a 2002.

»Investigando
Pesquisa de dentista feita com múmias pe-ruanas pode enriquecer investigações na área de ciência forense.
Confira
 
 
voltar  
 
@wwow.com.br
Copyright© 2005-2008
Todos os direitos reservados à Eyeshot

O que é isso?