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9/5/2025
 
Matéria

- Odontologia para Pacientes Especiais
Atendimento odontológico a autistas

teste

Para esses pacientes especiais, é preciso um trabalho diferenciado

Os portadores de doenças especiais possuem grande dificuldade na hora de encontrar um atendimento personalizado, inclusive na área odontológica. Entre as situações que exigem um tratamento especial do profissional odontológico está o Autismo. 

Um pouco sobre o Autismo

A Síndrome do Autismo foi detectada pela primeira vez em 1943 pelo psiquiatra infantil Leo Kanner (1894-1981) em seu estudo “Distúrbio Autísticos do Contato Afetivo”. Atualmente, a Síndrome do Autismo é tida como “uma falta de adaptação no desenvolvimento que se manifesta de uma maneira grave, durante toda a vida”, definição esta aceita desde 1998. 

O autismo costuma atingir crianças até o terceiro ano de vida, sendo que os meninos sofrem mais de autismo do que as meninas, com uma média de uma menina para quatro meninos. Porém, a doença costuma ser mais grave nas crianças do sexo feminino. 

O desenvolvimento da criança fica comprometido com o surgimento da doença, causando uma dificuldade no seu relacionamento com o mundo. A criança autista evita o contato visual, raramente se comunica através da fala e cria certa aversão a contatos físicos como toques e abraços. É como se o portador de autismo vivesse em um mundo completamente isolado dos demais, e por isso permanece tão ligado a objetos e espaços onde vive.  

A Síndrome pode aparecer de maneira isolada, associada a patologias pré-natais (caxumba, rubéola, herpes, toxoplasmose) ou a condições genéticas (acidose lática, fenilcetonúria, Síndrome de Down, albinismo). O autismo deixa algumas seqüelas que permanecem durante a adolescência e a idade adulta. Em 80% dos casos, a pessoa desenvolve o retardo mental, e, nos outros 20%, ocorre o chamado “Autismo de Alto Desempenho”, em que as crianças aprendem a ler muito cedo e, muitas vezes, são rotuladas como gênios depois de grandes.

Onde entra a Odontologia?

Devido à dificuldade de relacionamentos das crianças portadoras de Autismo Infantil, o tratamento odontológico fica comprometido, pois as ações do profissional são consideradas invasivas pelo paciente portador de necessidades especiais. Situação esta que, muitas vezes, exige que o tratamento seja feito em ambiente hospitalar, sob anestesia geral. 

A aversão ao tratamento dentário pode ser menor quando o paciente acostuma-se com o ambiente odontológico desde pequeno, o que muitas vezes não acontece. Como a criança portadora de autismo apresenta outras dificuldades, o tratamento odontológico é deixado de lado, por ser considerado menos importante. A criança só fará sua primeira visita ao cirurgião dentista quando e se sentir algum dente doendo, quando a criança já está com mais de sete anos. Nesses casos, o problema dentário é mais grave e exige um tratamento mais intensivo e, conseqüentemente, mais invasivo para a criança.

O correto seria que o contato com o profissional acontecesse desde o nascimento dos primeiros dentes, como deve ser com qualquer criança. Assim, haveria um maior contato com o profissional e a aversão passa a ser menor, portanto os tratamentos se tornariam mais simples, sem a necessidade de anestesia geral.  

Um tratamento diferenciado

Os portadores de autismo costumam apresentar problemas periodontais, que levam à necessidade de raspagens e, em alguns casos, cirurgias. Além dos tratamentos específicos, o papel do profissional de odontologia também engloba a orientação de higiene bucal e alimentação.  

O tratamento de pacientes portadores de Autismo Infantil pode ser feito por qualquer profissional, desde que ele esteja disposto a buscar informações e adaptar o tratamento para esses pacientes, tomando alguns cuidados:

» os autistas são pessoas hipersensíveis, que se sentem incomodados facilmente. Por isso, contatos físicos, ou até mesmo determinados sons, podem transformar-se em tortura para esses pacientes. Até mesmo o uso de perfumes pode incomodar o paciente e dificultar o tratamento. 

» um requisito principal para o sucesso da consulta é manter o paciente calmo. Para isso, escolha um ambiente tranqüilo e evite ao máximo mudar os móveis de lugar, pois os portadores de autismo são muito sensíveis a qualquer tipo de mudança, e não costumam reagir de maneira positiva.

» ainda no campo das mudanças, é muito importante que o paciente seja atendido sempre pelo mesmo profissional e no mesmo consultório, para que ele se habitue e crie uma identificação com o local. 

» não se pode esquecer que cada indivíduo é único, e isso também vale para os pacientes autistas. É necessário levar em consideração alguns aspectos como idade, grau de severidade da síndrome e as habilidades específicas de cada indivíduo.

» os pais precisam ser conscientizados sobre a importância do acompanhamento odontológico para as crianças portadoras de autismo, já que uma saúde bucal fora das condições adequadas pode comprometer o resultado de outros tratamentos. 

Com um acompanhamento iniciado quando o paciente especial ainda é bebê, o cirurgião dentista, seguindo essas orientações básicas, pode minimizar a rejeição e diminuir o número de pacientes especiais que necessitam de anestesia geral para realizarem o tratamento.

Para esses pacientes especiais, é preciso um trabalho diferenciado

Os portadores de doenças especiais possuem grande dificuldade na hora de encontrar um atendimento personalizado, inclusive na área odontológica. Entre as situações que exigem um tratamento especial do profissional odontológico está o Autismo. 

Um pouco sobre o Autismo

A Síndrome do Autismo foi detectada pela primeira vez em 1943 pelo psiquiatra infantil Leo Kanner (1894-1981) em seu estudo “Distúrbio Autísticos do Contato Afetivo”. Atualmente, a Síndrome do Autismo é tida como “uma falta de adaptação no desenvolvimento que se manifesta de uma maneira grave, durante toda a vida”, definição esta aceita desde 1998. 

O autismo costuma atingir crianças até o terceiro ano de vida, sendo que os meninos sofrem mais de autismo do que as meninas, com uma média de uma menina para quatro meninos. Porém, a doença costuma ser mais grave nas crianças do sexo feminino. 

O desenvolvimento da criança fica comprometido com o surgimento da doença, causando uma dificuldade no seu relacionamento com o mundo. A criança autista evita o contato visual, raramente se comunica através da fala e cria certa aversão a contatos físicos como toques e abraços. É como se o portador de autismo vivesse em um mundo completamente isolado dos demais, e por isso permanece tão ligado a objetos e espaços onde vive.  

A Síndrome pode aparecer de maneira isolada, associada a patologias pré-natais (caxumba, rubéola, herpes, toxoplasmose) ou a condições genéticas (acidose lática, fenilcetonúria, Síndrome de Down, albinismo). O autismo deixa algumas seqüelas que permanecem durante a adolescência e a idade adulta. Em 80% dos casos, a pessoa desenvolve o retardo mental, e, nos outros 20%, ocorre o chamado “Autismo de Alto Desempenho”, em que as crianças aprendem a ler muito cedo e, muitas vezes, são rotuladas como gênios depois de grandes.

Onde entra a Odontologia?

Devido à dificuldade de relacionamentos das crianças portadoras de Autismo Infantil, o tratamento odontológico fica comprometido, pois as ações do profissional são consideradas invasivas pelo paciente portador de necessidades especiais. Situação esta que, muitas vezes, exige que o tratamento seja feito em ambiente hospitalar, sob anestesia geral. 

A aversão ao tratamento dentário pode ser menor quando o paciente acostuma-se com o ambiente odontológico desde pequeno, o que muitas vezes não acontece. Como a criança portadora de autismo apresenta outras dificuldades, o tratamento odontológico é deixado de lado, por ser considerado menos importante. A criança só fará sua primeira visita ao cirurgião dentista quando e se sentir algum dente doendo, quando a criança já está com mais de sete anos. Nesses casos, o problema dentário é mais grave e exige um tratamento mais intensivo e, conseqüentemente, mais invasivo para a criança.

O correto seria que o contato com o profissional acontecesse desde o nascimento dos primeiros dentes, como deve ser com qualquer criança. Assim, haveria um maior contato com o profissional e a aversão passa a ser menor, portanto os tratamentos se tornariam mais simples, sem a necessidade de anestesia geral.  

Um tratamento diferenciado

Os portadores de autismo costumam apresentar problemas periodontais, que levam à necessidade de raspagens e, em alguns casos, cirurgias. Além dos tratamentos específicos, o papel do profissional de odontologia também engloba a orientação de higiene bucal e alimentação.  

O tratamento de pacientes portadores de Autismo Infantil pode ser feito por qualquer profissional, desde que ele esteja disposto a buscar informações e adaptar o tratamento para esses pacientes, tomando alguns cuidados:

» os autistas são pessoas hipersensíveis, que se sentem incomodados facilmente. Por isso, contatos físicos, ou até mesmo determinados sons, podem transformar-se em tortura para esses pacientes. Até mesmo o uso de perfumes pode incomodar o paciente e dificultar o tratamento. 

» um requisito principal para o sucesso da consulta é manter o paciente calmo. Para isso, escolha um ambiente tranqüilo e evite ao máximo mudar os móveis de lugar, pois os portadores de autismo são muito sensíveis a qualquer tipo de mudança, e não costumam reagir de maneira positiva.

» ainda no campo das mudanças, é muito importante que o paciente seja atendido sempre pelo mesmo profissional e no mesmo consultório, para que ele se habitue e crie uma identificação com o local. 

» não se pode esquecer que cada indivíduo é único, e isso também vale para os pacientes autistas. É necessário levar em consideração alguns aspectos como idade, grau de severidade da síndrome e as habilidades específicas de cada indivíduo.

» os pais precisam ser conscientizados sobre a importância do acompanhamento odontológico para as crianças portadoras de autismo, já que uma saúde bucal fora das condições adequadas pode comprometer o resultado de outros tratamentos. 

Com um acompanhamento iniciado quando o paciente especial ainda é bebê, o cirurgião dentista, seguindo essas orientações básicas, pode minimizar a rejeição e diminuir o número de pacientes especiais que necessitam de anestesia geral para realizarem o tratamento.

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