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9/5/2025
 
Matéria

- Pesquisa
Butantan desenvolve anti-inflamatório capaz de aliviar dores crônicas

teste

De acordo com os cientistas, o medicamento é mais potente do que as drogas disponíveis no mercado

Pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, estão desenvolvendo um potente anti-inflamatório capaz de aliviar dores de difícil controle. O medicamento usa uma proteína presente no sangue humano, e os primeiros testes em animais já comprovaram sua eficácia. De acordo com os cientistas, além de ser mais potente que as drogas disponíveis no mercado, a descoberta pode ser administrada por via oral.

"Descobrimos que algumas células dos glóbulos brancos contêm uma proteína capaz de inibir dor proveniente de processo inflamatório. Com a síntese de um pedacinho dessa proteína, a gente conseguiu que houvesse viabilidade de administração", diz Renata Giorgi, pesquisadora do Laboratório de Fisiopatologia do instituto. Segundo ela, o tratamento de dores crônicas é muito complicado, já que algumas drogas, como a morfina, perdem a eficácia com o tempo.

O estudo, que iniciou há dez anos, sintetizou uma proteína chamada ligante de cálcio S100A9, produzida pelo próprio organismo. “Isso demonstra que, em determinadas condições, o próprio organismo tem capacidade de controlar a dor”, explica Renata. Para a fabricação do medicamento, é necessário apenas um pequeno pedaço da proteína, o que viabiliza os custos de produção. “Em termos de proporção de dose, essa droga é mais potente”, diz.

Os pesquisadores, por enquanto, realizaram apenas os experimentos básicos. O próximo passo agora são os testes de toxicidade. “Antes de qualquer coisa, tem que se realizado o estudo toxicológico. Estamos numa fase de programar o início desses estudos. Hoje em dia, leva algo em torno de 20 anos pra se comprovar a eficácia de uma droga e conseguir colocá-la no mercado como medicamento”, conta Renata.

Ainda serão feitos levantamentos sobre o nível de tolerância do medicamento. "paciente que é submetido à droga que tem efeito analgésico pode, à medida que vai sendo administrada, ficar tolerante ao medicamento. Então, tem que ser aumentada a dose para que se tenha o efeito desejado. Nós ainda vamos fazer esses estudos", conclui a pesquisadora.

Fonte: Revista Época

De acordo com os cientistas, o medicamento é mais potente do que as drogas disponíveis no mercado

Pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, estão desenvolvendo um potente anti-inflamatório capaz de aliviar dores de difícil controle. O medicamento usa uma proteína presente no sangue humano, e os primeiros testes em animais já comprovaram sua eficácia. De acordo com os cientistas, além de ser mais potente que as drogas disponíveis no mercado, a descoberta pode ser administrada por via oral.

"Descobrimos que algumas células dos glóbulos brancos contêm uma proteína capaz de inibir dor proveniente de processo inflamatório. Com a síntese de um pedacinho dessa proteína, a gente conseguiu que houvesse viabilidade de administração", diz Renata Giorgi, pesquisadora do Laboratório de Fisiopatologia do instituto. Segundo ela, o tratamento de dores crônicas é muito complicado, já que algumas drogas, como a morfina, perdem a eficácia com o tempo.

O estudo, que iniciou há dez anos, sintetizou uma proteína chamada ligante de cálcio S100A9, produzida pelo próprio organismo. “Isso demonstra que, em determinadas condições, o próprio organismo tem capacidade de controlar a dor”, explica Renata. Para a fabricação do medicamento, é necessário apenas um pequeno pedaço da proteína, o que viabiliza os custos de produção. “Em termos de proporção de dose, essa droga é mais potente”, diz.

Os pesquisadores, por enquanto, realizaram apenas os experimentos básicos. O próximo passo agora são os testes de toxicidade. “Antes de qualquer coisa, tem que se realizado o estudo toxicológico. Estamos numa fase de programar o início desses estudos. Hoje em dia, leva algo em torno de 20 anos pra se comprovar a eficácia de uma droga e conseguir colocá-la no mercado como medicamento”, conta Renata.

Ainda serão feitos levantamentos sobre o nível de tolerância do medicamento. "paciente que é submetido à droga que tem efeito analgésico pode, à medida que vai sendo administrada, ficar tolerante ao medicamento. Então, tem que ser aumentada a dose para que se tenha o efeito desejado. Nós ainda vamos fazer esses estudos", conclui a pesquisadora.

Fonte: Revista Época

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