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9/5/2025
 
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Odontologia entra no Sistema Nacional de Transplantes

teste

SNT facilita acesso de CDs ao tecido ósseo. Medida beneficia cerca de 10 mil profissionais

A Comissão de Odontologia do Sistema Nacional de Transplantes – composta por conselheiros do CFO – acaba de disponibilizar na internet uma lista com os locais autorizados, em cada Estado, a fornecer tecido ósseo para enxerto. A medida do Ministério da Saúde beneficia cerca de 10 mil cirurgiões-dentistas com título de especialista em Periodontia, Implantodontia e Cirurgia e Trau-matologia Bucomaxilofaciais distribu-ídos por todo o Brasil.

Como se cadastrar no SNT

A iniciativa, que conta com a parceria do Conselho Federal de Odontologia, visa organizar o acesso dos cirur-giões-dentistas ao tecido ósseo para enxerto. O tecido só poderá ser for-necido por um dos Bancos de Tecido Músculo Esquelético autorizados pelo Ministério da Saúde. Toda a lista pode ser consultada pela Internet. Para utilizar este serviço, no entanto, o cirurgião-dentista deve se cadastrar. Basta entrar no endereço Sistema Nacional de Transplantes (www.saude.gov.br/transplantes), clicar em “Gestor de Saúde” e ir direto ao ícone “Formulários”, que abrirá outra página, onde, ao final, estará escrito em vermelho “Cadastro para Odon-tólogos” – daí é só clicar, copiar, preencher, anexar os docu-mentos solicitados (registro no CRO e cópia de titulação) e encaminhar à Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO) do Estado onde o CD vive e atua. Esta Central repassará o formulário à Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes para a certificação dos documentos e efetiva-ção do cadastro.

Especialistas e pacientes ganham com a medida

Segundo o conselheiro do CFO Laércio Villela (ES), membro titular da Comissão de Odontologia no Sistema Nacional de Transplantes, os especialistas de Implantodontia, Periodontia e Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais aguardavam há tem-pos uma medida como esta. Para Villela, a medida representa um grande avanço para a odontologia, pois “facilitará o acesso” ao tecido ósseo.

Um dos beneficiados diretos será o presidente do Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Norte, Ricardo Sá. Especialista em Im-plantodontia com 150 casos de en-xerto ósseo no currículo, Sá diz que tanto o paciente como o profis-sional ganharão com a sistema-tização dos transplantes. Se, por um lado, o paciente não terá mais que se submeter a duas cirurgias – uma, para retirada de tecido ósseo do ilíaco (bacia), outra para o transplante –, por outro, o profissional gastará menos tempo, pois realizará somente um procedimento cirúrgico. Segundo o especialista, “isso vai acabar com o trauma dos pacientes que, após retirarem tecido ósseo do ilíaco, tinham que conviver com dores e caminhar com dificuldade por até um ano”.

Como acessar a Central do seu Estado

No próprio site do Ministério da Saúde, podem ser obtidos os endereços das Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDOs):

http://dtr2001.saude.gov.br/transplantes/centrais.htm#

Além das centrais estaduais, existem 8 centrais regionais, localizadas nos Estados do Paraná e Minas Gerais. O Estado de São Paulo optou por delegar as tarefas relativas à captação de órgãos a 10 hospitais públicos universitários, denominados de OPOs - Organização de Procura de Órgãos.

Para o membro titular da Comissão de Odontologia do Sistema Nacional de Transplantes, outra vantagem proporcionada pela medida é a possibilidade do especialista monitorar os pacientes que fizerem enxerto com tecido ósseo. Além de Villela, a Co-missão é composta por outro conselheiro federal, o paranaense Roberto Cavali (membro suplente).

A Comissão de Odontologia – integrada por dois conselheiros indicados pelo CFO – foi criada a pedido do Sistema Nacional de Transplantes, subordinado ao Departamento de Atenção Espe-cializada, que, por sua vez, integra a Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.

Segundo informa o site do Ministério da Saúde, “o Sistema Nacional de Transplantes desde sua criação (1997) tem como prioridade evidenciar com transparência todas as suas ações no campo da política de doação-transplante, visando primor-dialmente a confiabilidade do Sistema e a assistência de quali-dade ao cidadão brasileiro”.

Brasil é destaque em programa público de transplantes de órgãos

Como reconhece a Organização Mundial de Saú-de(OMS), o Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 555 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizadas pelo SNT a realizar transplante, o Sistema Nacional de Transplantes está presente, através das Centrais Estaduais de Transplantes (CNCDOs), em 23 estados da fede-ração. Mais dois Estados já estão se adequando para fazerem parte do sistema.

Com o intuito de colaborar, o conselheiro Laércio Villela decidiu colocar seu e-mail à disposição dos colegas que tiverem dúvidas sobre o cadastro para utilização de tecido ósseo. Basta escre-ver para villelabarros@cfo.org.br.

Para se cadastrar no SNT: www.saude.gov.br/transplantes

Fonte: Conselho Federal de Odontologia 

SNT facilita acesso de CDs ao tecido ósseo. Medida beneficia cerca de 10 mil profissionais

A Comissão de Odontologia do Sistema Nacional de Transplantes – composta por conselheiros do CFO – acaba de disponibilizar na internet uma lista com os locais autorizados, em cada Estado, a fornecer tecido ósseo para enxerto. A medida do Ministério da Saúde beneficia cerca de 10 mil cirurgiões-dentistas com título de especialista em Periodontia, Implantodontia e Cirurgia e Trau-matologia Bucomaxilofaciais distribu-ídos por todo o Brasil.

Como se cadastrar no SNT

A iniciativa, que conta com a parceria do Conselho Federal de Odontologia, visa organizar o acesso dos cirur-giões-dentistas ao tecido ósseo para enxerto. O tecido só poderá ser for-necido por um dos Bancos de Tecido Músculo Esquelético autorizados pelo Ministério da Saúde. Toda a lista pode ser consultada pela Internet. Para utilizar este serviço, no entanto, o cirurgião-dentista deve se cadastrar. Basta entrar no endereço Sistema Nacional de Transplantes (www.saude.gov.br/transplantes), clicar em “Gestor de Saúde” e ir direto ao ícone “Formulários”, que abrirá outra página, onde, ao final, estará escrito em vermelho “Cadastro para Odon-tólogos” – daí é só clicar, copiar, preencher, anexar os docu-mentos solicitados (registro no CRO e cópia de titulação) e encaminhar à Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO) do Estado onde o CD vive e atua. Esta Central repassará o formulário à Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes para a certificação dos documentos e efetiva-ção do cadastro.

Especialistas e pacientes ganham com a medida

Segundo o conselheiro do CFO Laércio Villela (ES), membro titular da Comissão de Odontologia no Sistema Nacional de Transplantes, os especialistas de Implantodontia, Periodontia e Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais aguardavam há tem-pos uma medida como esta. Para Villela, a medida representa um grande avanço para a odontologia, pois “facilitará o acesso” ao tecido ósseo.

Um dos beneficiados diretos será o presidente do Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Norte, Ricardo Sá. Especialista em Im-plantodontia com 150 casos de en-xerto ósseo no currículo, Sá diz que tanto o paciente como o profis-sional ganharão com a sistema-tização dos transplantes. Se, por um lado, o paciente não terá mais que se submeter a duas cirurgias – uma, para retirada de tecido ósseo do ilíaco (bacia), outra para o transplante –, por outro, o profissional gastará menos tempo, pois realizará somente um procedimento cirúrgico. Segundo o especialista, “isso vai acabar com o trauma dos pacientes que, após retirarem tecido ósseo do ilíaco, tinham que conviver com dores e caminhar com dificuldade por até um ano”.

Como acessar a Central do seu Estado

No próprio site do Ministério da Saúde, podem ser obtidos os endereços das Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDOs):

http://dtr2001.saude.gov.br/transplantes/centrais.htm#

Além das centrais estaduais, existem 8 centrais regionais, localizadas nos Estados do Paraná e Minas Gerais. O Estado de São Paulo optou por delegar as tarefas relativas à captação de órgãos a 10 hospitais públicos universitários, denominados de OPOs - Organização de Procura de Órgãos.

Para o membro titular da Comissão de Odontologia do Sistema Nacional de Transplantes, outra vantagem proporcionada pela medida é a possibilidade do especialista monitorar os pacientes que fizerem enxerto com tecido ósseo. Além de Villela, a Co-missão é composta por outro conselheiro federal, o paranaense Roberto Cavali (membro suplente).

A Comissão de Odontologia – integrada por dois conselheiros indicados pelo CFO – foi criada a pedido do Sistema Nacional de Transplantes, subordinado ao Departamento de Atenção Espe-cializada, que, por sua vez, integra a Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.

Segundo informa o site do Ministério da Saúde, “o Sistema Nacional de Transplantes desde sua criação (1997) tem como prioridade evidenciar com transparência todas as suas ações no campo da política de doação-transplante, visando primor-dialmente a confiabilidade do Sistema e a assistência de quali-dade ao cidadão brasileiro”.

Brasil é destaque em programa público de transplantes de órgãos

Como reconhece a Organização Mundial de Saú-de(OMS), o Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 555 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizadas pelo SNT a realizar transplante, o Sistema Nacional de Transplantes está presente, através das Centrais Estaduais de Transplantes (CNCDOs), em 23 estados da fede-ração. Mais dois Estados já estão se adequando para fazerem parte do sistema.

Com o intuito de colaborar, o conselheiro Laércio Villela decidiu colocar seu e-mail à disposição dos colegas que tiverem dúvidas sobre o cadastro para utilização de tecido ósseo. Basta escre-ver para villelabarros@cfo.org.br.

Para se cadastrar no SNT: www.saude.gov.br/transplantes

Fonte: Conselho Federal de Odontologia 

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