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9/5/2025
 
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Hipnose na cadeira do cirurgião-dentista

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Achados do antigo Egito revelam que há três mil anos a hipnose era usada em tratamentos dentários. Mas, com o passar do tempo, essa prática adormeceu, dando lugar a sedativos, óxido nitroso e anestesia geral. Mais recentemente, entretanto, especialistas no comportamento humano voltaram a fazer uso dessa técnica – inclusive no consultório do cirurgião-dentista. Quem vem fazendo uso dessa técnica diz que a voz suave e cadenciada do cirurgião-dentista pode transportar o paciente a um estado mental de relaxamento que permite realizar todo o tratamento – de uma simples limpeza até um tratamento de canal ou extração – sem anestesia ou estresse.

Na opinião do professor norte-americano Peter Stone, que desde 1981 ministra o curso “Hipnose moderna para cirurgiões-dentistas do século 21” na Universidade do Sul da Califórnia, o tempo que se passa aprendendo hipnose para utilizar no consultório é importante não só para o paciente como para o cirurgião-dentista, já que um ambiente livre de estresse é muito mais produtivo.

Marivaldo Santo Pietro, especialista em medicina comportamental e diretor do Departamento de Hipnose da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), costuma promover diversos workshops durante o ano, na sede da associação, com o objetivo de divulgar mais essa disciplina que facilita e diferencia o atendimento de muitos pacientes. Participam desses eventos odontólogos, estudantes de odontologia e convidados da área da saúde. 

“A hipnose é mais uma ferramenta bastante interessante em termos de sedação. Quando em contato com os pacientes, ensinamos técnicas de relaxamento que costumam controlar a ansiedade, o medo, e atuar na modulação da dor em mais de 90% dos casos. Mais do que isso, ajudamos o paciente a controlar ou até superar as suas limitações diante do tratamento odontológico. O controle da salivação, do sangramento, da ânsia de vômito e do pânico diante do ruído da caneta de alta rotação (motorzinho), são alguns exemplos de como proporcionar maior conforto e segurança tanto para o paciente como para o profissional durante o tratamento”, diz Santo Pietro.

O especialista afirma que, para tratar problemas como a disfunção temporomandibular (DTM), o uso das técnicas de hipnose tem sido de grande valia no alívio da dor e no controle da ansiedade. Já nos casos de bruxismo, é possível programar o paciente para que durma sem apertar ou ranger os dentes, desempenhando um papel relevante no controle das forças musculares exercidas em todo o sistema articular. “Todo cirurgião-dentista tem o direito de fazer uso da hipnose garantido pela Lei 5081. Durante os cursos, o cirurgião-dentista aprenderá, de forma objetiva, a utilizar esse importante recurso para melhorar a qualidade do seu atendimento e desenvolver um comportamento positivo em relação ao tratamento odontológico”.         

Fonte: Segs

Achados do antigo Egito revelam que há três mil anos a hipnose era usada em tratamentos dentários. Mas, com o passar do tempo, essa prática adormeceu, dando lugar a sedativos, óxido nitroso e anestesia geral. Mais recentemente, entretanto, especialistas no comportamento humano voltaram a fazer uso dessa técnica – inclusive no consultório do cirurgião-dentista. Quem vem fazendo uso dessa técnica diz que a voz suave e cadenciada do cirurgião-dentista pode transportar o paciente a um estado mental de relaxamento que permite realizar todo o tratamento – de uma simples limpeza até um tratamento de canal ou extração – sem anestesia ou estresse.

Na opinião do professor norte-americano Peter Stone, que desde 1981 ministra o curso “Hipnose moderna para cirurgiões-dentistas do século 21” na Universidade do Sul da Califórnia, o tempo que se passa aprendendo hipnose para utilizar no consultório é importante não só para o paciente como para o cirurgião-dentista, já que um ambiente livre de estresse é muito mais produtivo.

Marivaldo Santo Pietro, especialista em medicina comportamental e diretor do Departamento de Hipnose da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD), costuma promover diversos workshops durante o ano, na sede da associação, com o objetivo de divulgar mais essa disciplina que facilita e diferencia o atendimento de muitos pacientes. Participam desses eventos odontólogos, estudantes de odontologia e convidados da área da saúde. 

“A hipnose é mais uma ferramenta bastante interessante em termos de sedação. Quando em contato com os pacientes, ensinamos técnicas de relaxamento que costumam controlar a ansiedade, o medo, e atuar na modulação da dor em mais de 90% dos casos. Mais do que isso, ajudamos o paciente a controlar ou até superar as suas limitações diante do tratamento odontológico. O controle da salivação, do sangramento, da ânsia de vômito e do pânico diante do ruído da caneta de alta rotação (motorzinho), são alguns exemplos de como proporcionar maior conforto e segurança tanto para o paciente como para o profissional durante o tratamento”, diz Santo Pietro.

O especialista afirma que, para tratar problemas como a disfunção temporomandibular (DTM), o uso das técnicas de hipnose tem sido de grande valia no alívio da dor e no controle da ansiedade. Já nos casos de bruxismo, é possível programar o paciente para que durma sem apertar ou ranger os dentes, desempenhando um papel relevante no controle das forças musculares exercidas em todo o sistema articular. “Todo cirurgião-dentista tem o direito de fazer uso da hipnose garantido pela Lei 5081. Durante os cursos, o cirurgião-dentista aprenderá, de forma objetiva, a utilizar esse importante recurso para melhorar a qualidade do seu atendimento e desenvolver um comportamento positivo em relação ao tratamento odontológico”.         

Fonte: Segs

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