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- Pesquisa
Jovem de 16 anos desenvolve método mais eficaz de combater o câncer com nanopartículas de ouro

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Apesar de ainda muito experimental, o tratamento contra o câncer criado pelo jovem Arjun Nair é promissor e surgiu em um concurso de colégio

O jovem Arjun Nair, de 16 anos, sempre viu muitas pessoas sofrerem com algum tipo de câncer. Então, como um bom jovem superdotado, ele saiu em busca de uma cura para a doença. Nair ficou em primeiro lugar no Desafio Sanofi BioGENEius de 2013, uma competição anual canadense que desafia estudantes do ensino médio a desenvolverem projetos inovadores de biotecnologia. Seu projeto: a criação de uma “nanobala” mais eficiente para matar o câncer.

Mas o que é isso?

A terapia fototérmica (ou Photothermal Therapy – PTT) é um tipo de terapia experimental que envolve a injeção de “balas” feitas de nanopartículas de ouro nos pacientes. É uma técnica conhecida e promissora, já que as nanopartículas “matadoras” de células cancerígenas não prejudicam as células saudáveis ​​vizinhas. Mas a PTT nunca foi muito eficaz, principalmente porque as células cancerosas respondem à terapia por meio da geração de proteínas de choque térmico que as protegem da morte.

É aí que entra a pesquisa de Nair.

Durante os últimos dois anos (o último recebendo orientação do cientista David Cramb em seu laboratório da Universidade de Calgary) Nair vem trabalhando em uma maneira de impedir que as células cancerosas resistam à PTT. Ele teve, então, a idéia de usar um antibiótico chamado 17-AAG para quebrar as defesas dessas células contra a terapia. Segundo especialistas, essa também é uma ideia promissora, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

Por enquanto, o jovem cientista só testou sua teoria em culturas de tecidos de células cancerosas. O próximo passo é testar a técnica em modelos de animais vivos. “Nós vimos alguns resultados promissores”, diz Nair. “Temos a viabilidade e o potencial para trabalhar”, conclui o estudante, que vai usar os 5 mil dólares ganhos por causa do primeiro lugar do concurso para financiar o resto de sua pesquisa.

Fonte: Catraca Livre

Apesar de ainda muito experimental, o tratamento contra o câncer criado pelo jovem Arjun Nair é promissor e surgiu em um concurso de colégio

O jovem Arjun Nair, de 16 anos, sempre viu muitas pessoas sofrerem com algum tipo de câncer. Então, como um bom jovem superdotado, ele saiu em busca de uma cura para a doença. Nair ficou em primeiro lugar no Desafio Sanofi BioGENEius de 2013, uma competição anual canadense que desafia estudantes do ensino médio a desenvolverem projetos inovadores de biotecnologia. Seu projeto: a criação de uma “nanobala” mais eficiente para matar o câncer.

Mas o que é isso?

A terapia fototérmica (ou Photothermal Therapy – PTT) é um tipo de terapia experimental que envolve a injeção de “balas” feitas de nanopartículas de ouro nos pacientes. É uma técnica conhecida e promissora, já que as nanopartículas “matadoras” de células cancerígenas não prejudicam as células saudáveis ​​vizinhas. Mas a PTT nunca foi muito eficaz, principalmente porque as células cancerosas respondem à terapia por meio da geração de proteínas de choque térmico que as protegem da morte.

É aí que entra a pesquisa de Nair.

Durante os últimos dois anos (o último recebendo orientação do cientista David Cramb em seu laboratório da Universidade de Calgary) Nair vem trabalhando em uma maneira de impedir que as células cancerosas resistam à PTT. Ele teve, então, a idéia de usar um antibiótico chamado 17-AAG para quebrar as defesas dessas células contra a terapia. Segundo especialistas, essa também é uma ideia promissora, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

Por enquanto, o jovem cientista só testou sua teoria em culturas de tecidos de células cancerosas. O próximo passo é testar a técnica em modelos de animais vivos. “Nós vimos alguns resultados promissores”, diz Nair. “Temos a viabilidade e o potencial para trabalhar”, conclui o estudante, que vai usar os 5 mil dólares ganhos por causa do primeiro lugar do concurso para financiar o resto de sua pesquisa.

Fonte: Catraca Livre