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A eficácia da acupuntura em problemas odontológicos vem sendo tema de pesquisa na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP. Em seu estudo, o professor da FORP Rodrigo Galo comparou a eficácia da terapia de acupuntura com o tratamento convencional em pacientes com disfunção temporomandibular, que é o funcionamento anormal dessa articulação. A pesquisa concluiu que sessões de acupuntura nesses pacientes têm a mesma eficácia da utilização do tratamento convencional.
A disfunção provoca sintomas muito incômodos aos pacientes, como dores de cabeça, dores de ouvido e zumbidos, cansaço dos músculos da mastigação, e dificuldade para abrir a boca. Pode afetar adultos e crianças.
O tratamento convencional consiste na utilização de uma placa estabilizadora pelo paciente, durante a noite. A placa é confeccionada em material rígido, e tem função de aliviar as articulações, promover o relaxamento dos músculos da região e proteger os dentes do desgaste.
“O resultado positivo vai além da comprovação de que o método é efetivo, existe a comodidade também. A placa deve ser utilizada pelo paciente, toda noite, por aproximadamente 8 horas, que é a quantidade indicada de sono por noite. Já as sessões de acupuntura têm duração média de 20 minutos, uma vez por semana. É muito mais confortável para o paciente”, diz Galo. Ainda segundo o pesquisador, a literatura comprova resultados positivos da aplicação das agulhas em casos de nevralgia do nervo trigêmeo, paralisia facial e bruxismo (o “ranger” de dentes), principalmente em crianças.
Contra a ansiedade e no pós-operatório
Mas a acupuntura não é utilizada somente para tratamento das doenças. “Ela desempenha função importante antes do tratamento também, como uma maneira de tranquilizar o paciente. Existem pontos na cabeça que, quando estimulados, agem como tranquilizantes, diminuindo ansiedade na cadeira do dentista”, explica Galo.
Acredita-se que a eficácia da terapia está relacionada com o estímulo do sistema nervoso central. Os pontos tradicionais de aplicação das agulhas, que são estimulados, são aqueles com maior número de terminações nervosas. Isso aumenta a circulação de neurotransmissores como ocitocina e noradrenalina, por exemplo. “Existem pesquisas que mostram que quando o ponto é estimulado corretamente, o sistema nervoso central é ativado. Se a agulha é colocada longe do ponto, não há estímulo do sistema nervoso”, diz Rodrigo.
Outra pesquisa desenvolvida na FORP também demonstra os benefícios da acupuntura em situações de pós-operatório. “Um trabalho realizado aqui na FORP comprovou que depois de cirurgias em terceiros molares, em pacientes que realizaram uma sessão de acupuntura antes da cirurgia, e outra logo depois, houve redução na necessidade de consumo de analgésicos, principalmente nas primeiras horas da cirurgia”, relata a professora Maria Cristina Borsatto.
Habilitação de profissionais
Tendo em vista todos esses benefícios, a professora Maria Cristina está coordenando o Curso de Habilitação em Acupuntura, voltado para todos profissionais de saúde e para cirurgiões-dentistas, na Fundação Odontológica de Ribeirão Preto (Funorp), que apoia a FORP. “A acupuntura é um recurso que amplia o nível de atuação do cirurgião-dentista nos tratamentos das diversas doenças”, ressalta Maria Cristina.
Outras informações sobre o curso no site da FORP; pelo telefone (16) 3633-3888 e (16) 3602-4079, com Patrícia de Lamare; ou ainda emails funorp@forp.usp.br e patricialamare@forp.usp.br.
Fonte: Agência USP de Notícias
A eficácia da acupuntura em problemas odontológicos vem sendo tema de pesquisa na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP. Em seu estudo, o professor da FORP Rodrigo Galo comparou a eficácia da terapia de acupuntura com o tratamento convencional em pacientes com disfunção temporomandibular, que é o funcionamento anormal dessa articulação. A pesquisa concluiu que sessões de acupuntura nesses pacientes têm a mesma eficácia da utilização do tratamento convencional.
A disfunção provoca sintomas muito incômodos aos pacientes, como dores de cabeça, dores de ouvido e zumbidos, cansaço dos músculos da mastigação, e dificuldade para abrir a boca. Pode afetar adultos e crianças.
O tratamento convencional consiste na utilização de uma placa estabilizadora pelo paciente, durante a noite. A placa é confeccionada em material rígido, e tem função de aliviar as articulações, promover o relaxamento dos músculos da região e proteger os dentes do desgaste.
“O resultado positivo vai além da comprovação de que o método é efetivo, existe a comodidade também. A placa deve ser utilizada pelo paciente, toda noite, por aproximadamente 8 horas, que é a quantidade indicada de sono por noite. Já as sessões de acupuntura têm duração média de 20 minutos, uma vez por semana. É muito mais confortável para o paciente”, diz Galo. Ainda segundo o pesquisador, a literatura comprova resultados positivos da aplicação das agulhas em casos de nevralgia do nervo trigêmeo, paralisia facial e bruxismo (o “ranger” de dentes), principalmente em crianças.
Contra a ansiedade e no pós-operatório
Mas a acupuntura não é utilizada somente para tratamento das doenças. “Ela desempenha função importante antes do tratamento também, como uma maneira de tranquilizar o paciente. Existem pontos na cabeça que, quando estimulados, agem como tranquilizantes, diminuindo ansiedade na cadeira do dentista”, explica Galo.
Acredita-se que a eficácia da terapia está relacionada com o estímulo do sistema nervoso central. Os pontos tradicionais de aplicação das agulhas, que são estimulados, são aqueles com maior número de terminações nervosas. Isso aumenta a circulação de neurotransmissores como ocitocina e noradrenalina, por exemplo. “Existem pesquisas que mostram que quando o ponto é estimulado corretamente, o sistema nervoso central é ativado. Se a agulha é colocada longe do ponto, não há estímulo do sistema nervoso”, diz Rodrigo.
Outra pesquisa desenvolvida na FORP também demonstra os benefícios da acupuntura em situações de pós-operatório. “Um trabalho realizado aqui na FORP comprovou que depois de cirurgias em terceiros molares, em pacientes que realizaram uma sessão de acupuntura antes da cirurgia, e outra logo depois, houve redução na necessidade de consumo de analgésicos, principalmente nas primeiras horas da cirurgia”, relata a professora Maria Cristina Borsatto.
Habilitação de profissionais
Tendo em vista todos esses benefícios, a professora Maria Cristina está coordenando o Curso de Habilitação em Acupuntura, voltado para todos profissionais de saúde e para cirurgiões-dentistas, na Fundação Odontológica de Ribeirão Preto (Funorp), que apoia a FORP. “A acupuntura é um recurso que amplia o nível de atuação do cirurgião-dentista nos tratamentos das diversas doenças”, ressalta Maria Cristina.
Outras informações sobre o curso no site da FORP; pelo telefone (16) 3633-3888 e (16) 3602-4079, com Patrícia de Lamare; ou ainda emails funorp@forp.usp.br e patricialamare@forp.usp.br.
Fonte: Agência USP de Notícias