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9/5/2025
 
Matéria

- ATM
Botox é nova arma para combate ao bruxismo

teste

Problemas nas articulações da mandíbula atingem 30% da população. Bruxismo, marcado pela contração anormal dos músculos da boca, tem nova forma de diagnóstico e alívio com Botox

As disfunções da articulação temporomandibular (ATM) atingem cerca de 30% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O problema acontece quando a complexa articulação que movimenta a mandíbula não funciona bem. As causas podem ser má oclusão, traumatismos, excessiva abertura da boca, estresse físico e muscular e alterações hormonais, entre outros fatores. O resultado? Dores na cabeça, no ouvido, no pescoço, na mandíbula e nos músculos da face, tonturas, zumbidos, torcicolos, além de estalos ao abrir e fechar a boca e alterações do sono.

Uma dessas disfunções é o bruxismo, caracterizado pela contração anormal da musculatura mastigatória. A pessoa com o distúrbio tem o hábito de ranger ou apertar os dentes. Ele surge da contração excessiva do músculo mais forte do corpo humano, o masseter, que é responsável pela mastigação e pelo fechamento da mandíbula. Apesar de incurável, o problema pode ser controlado. A dentista e especialista em reabilitação oral Fabiana Xavier sugere um dispositivo noturno já usado na Europa e que começa a chegar ao Brasil.

“Trata-se de um aparelho que é usado pelo paciente durante quatro noites. Ele mostra, por meio de um exame neurofisiológico e sensores posicionados facilmente pelo usuário nas têmporas, todo o padrão de bruxismo, ou seja, a exata quantidade de força aplicada, o número de episódios por noite e a duração deles”, explica Fabiana. De acordo com a especialista, o dispositivo é uma das maneiras mais eficazes de tirar as dúvidas com relação à existência do problema, principalmente quando os sintomas ainda são iniciais e não causaram sequelas.

“Esse diagnóstico completo não podia ser feito anteriormente por meio de nenhum instrumento. Havia disponível a polissonografia, que apenas confirmava, sem detalhes, a presença do bruxismo. Esse é um exame caro e pouco prático, pois o paciente tem que se deslocar e dormir numa clínica para fazê-lo. Podemos utilizar esse novo aparelho até mesmo para verificar a eficácia dos tratamentos que estamos realizando na diminuição do bruxismo e dos sintomas presentes”, acrescenta.

O tratamento convencional para o bruxismo é baseado no uso de placas estabilizadoras na hora de dormir. O problema é que, para a grande maioria das pessoas, elas são consideradas desconfortáveis, atrapalham o sono, provocam salivação excessiva e até mau hálito. O uso da toxina botulínica (conhecida comercialmente como Botox), segundo a dentista Daniela Cristina Rosário Alves, tem ganhado força como terapia alternativa e inovadora ao problema. “A aplicação no masseter, no músculo temporal e, às vezes, no frontal faz com que os problemas relacionados ao bruxismo desapareçam depois de cerca de cinco dias”, diz Daniela.

Complementos

A toxina botulínica ganhou fama nos tratamentos estéticos por retardar o surgimento de marcas de expressão, mas tem conquistado espaço para diminuir dores provenientes do apertamento dentário, aliviando as dores de cabeça e relaxando os músculos da face. “Além do uso para o tratamento dos sintomas do bruxismo, ela é usada para deixar o sorriso mais bonito, sobretudo quando a gengiva aparece mais do que deveria (sorriso gengival)”, completa Daniela.

A dentista ressalta que compete ao profissional usar a toxina no tratamento da disfunção da articulação temporomandibular e das dores orofaciais, promovendo relaxamento muscular e alívio das dores, da hipertrofia muscular, da diminuição do sorriso gengival e, em casos de pré-operatório, para cirurgias com implantes. “É importante lembrar que esses tratamentos são coadjuvantes, isto é, não substituem os já utilizados, como a reabilitação bucal, que envolve todas as especialidades odontológicas para o diagnóstico, o planejamento e o tratamento do paciente de forma global.”

A toxina botulínica também tem sido usada em tratamentos para substituir a prótese dentária por implantes. Nesses casos, há perda de estrutura óssea local, pois a estrutura de sustentação, no caso a raiz dentária, começa a sofrer um processo de reabsorção. “Mesmo com enxertias ósseas para a recuperação dessa perda, em alguns casos, não é possível grandes reconstruções ósseas e, no fim do tratamento, não obtemos a estética desejada”, explica Daniela.

O Botox entra, então, para aliviar o aprofundamento do sulco na região entre o canto do nariz e lábio — chamado popularmente de bigode chinês — e a desproporção entre os lábios superior e inferior, a boca murcha. “Para tentar ajudar nesses casos específicos, novos tratamentos estão sendo usados, como a aplicação de preenchimento local, reduzindo a profundidade do sulco, levantando o lábio superior e aumentando a espessura dele, o que chamamos de escultura labial”, esclarece.

Fonte: Correio Brasiliense

Problemas nas articulações da mandíbula atingem 30% da população. Bruxismo, marcado pela contração anormal dos músculos da boca, tem nova forma de diagnóstico e alívio com Botox

As disfunções da articulação temporomandibular (ATM) atingem cerca de 30% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O problema acontece quando a complexa articulação que movimenta a mandíbula não funciona bem. As causas podem ser má oclusão, traumatismos, excessiva abertura da boca, estresse físico e muscular e alterações hormonais, entre outros fatores. O resultado? Dores na cabeça, no ouvido, no pescoço, na mandíbula e nos músculos da face, tonturas, zumbidos, torcicolos, além de estalos ao abrir e fechar a boca e alterações do sono.

Uma dessas disfunções é o bruxismo, caracterizado pela contração anormal da musculatura mastigatória. A pessoa com o distúrbio tem o hábito de ranger ou apertar os dentes. Ele surge da contração excessiva do músculo mais forte do corpo humano, o masseter, que é responsável pela mastigação e pelo fechamento da mandíbula. Apesar de incurável, o problema pode ser controlado. A dentista e especialista em reabilitação oral Fabiana Xavier sugere um dispositivo noturno já usado na Europa e que começa a chegar ao Brasil.

“Trata-se de um aparelho que é usado pelo paciente durante quatro noites. Ele mostra, por meio de um exame neurofisiológico e sensores posicionados facilmente pelo usuário nas têmporas, todo o padrão de bruxismo, ou seja, a exata quantidade de força aplicada, o número de episódios por noite e a duração deles”, explica Fabiana. De acordo com a especialista, o dispositivo é uma das maneiras mais eficazes de tirar as dúvidas com relação à existência do problema, principalmente quando os sintomas ainda são iniciais e não causaram sequelas.

“Esse diagnóstico completo não podia ser feito anteriormente por meio de nenhum instrumento. Havia disponível a polissonografia, que apenas confirmava, sem detalhes, a presença do bruxismo. Esse é um exame caro e pouco prático, pois o paciente tem que se deslocar e dormir numa clínica para fazê-lo. Podemos utilizar esse novo aparelho até mesmo para verificar a eficácia dos tratamentos que estamos realizando na diminuição do bruxismo e dos sintomas presentes”, acrescenta.

O tratamento convencional para o bruxismo é baseado no uso de placas estabilizadoras na hora de dormir. O problema é que, para a grande maioria das pessoas, elas são consideradas desconfortáveis, atrapalham o sono, provocam salivação excessiva e até mau hálito. O uso da toxina botulínica (conhecida comercialmente como Botox), segundo a dentista Daniela Cristina Rosário Alves, tem ganhado força como terapia alternativa e inovadora ao problema. “A aplicação no masseter, no músculo temporal e, às vezes, no frontal faz com que os problemas relacionados ao bruxismo desapareçam depois de cerca de cinco dias”, diz Daniela.

Complementos

A toxina botulínica ganhou fama nos tratamentos estéticos por retardar o surgimento de marcas de expressão, mas tem conquistado espaço para diminuir dores provenientes do apertamento dentário, aliviando as dores de cabeça e relaxando os músculos da face. “Além do uso para o tratamento dos sintomas do bruxismo, ela é usada para deixar o sorriso mais bonito, sobretudo quando a gengiva aparece mais do que deveria (sorriso gengival)”, completa Daniela.

A dentista ressalta que compete ao profissional usar a toxina no tratamento da disfunção da articulação temporomandibular e das dores orofaciais, promovendo relaxamento muscular e alívio das dores, da hipertrofia muscular, da diminuição do sorriso gengival e, em casos de pré-operatório, para cirurgias com implantes. “É importante lembrar que esses tratamentos são coadjuvantes, isto é, não substituem os já utilizados, como a reabilitação bucal, que envolve todas as especialidades odontológicas para o diagnóstico, o planejamento e o tratamento do paciente de forma global.”

A toxina botulínica também tem sido usada em tratamentos para substituir a prótese dentária por implantes. Nesses casos, há perda de estrutura óssea local, pois a estrutura de sustentação, no caso a raiz dentária, começa a sofrer um processo de reabsorção. “Mesmo com enxertias ósseas para a recuperação dessa perda, em alguns casos, não é possível grandes reconstruções ósseas e, no fim do tratamento, não obtemos a estética desejada”, explica Daniela.

O Botox entra, então, para aliviar o aprofundamento do sulco na região entre o canto do nariz e lábio — chamado popularmente de bigode chinês — e a desproporção entre os lábios superior e inferior, a boca murcha. “Para tentar ajudar nesses casos específicos, novos tratamentos estão sendo usados, como a aplicação de preenchimento local, reduzindo a profundidade do sulco, levantando o lábio superior e aumentando a espessura dele, o que chamamos de escultura labial”, esclarece.

Fonte: Correio Brasiliense

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