Portal Open
Doutor W
 
  » Revista > Artigos    
  Untitled Document
Untitled Document
 
9/5/2025
 
Matéria

- Endodontia
Estudo garante tratamento de canal sem dor

teste

Muitos já são os avanços obtidos nos tratamentos de canal, e uma equipe da Universidade Estácio de Sá deu mais alguns passos em direção ao conhecimento da doença. No estudo com 80 participantes, os pesquisadores avaliaram quais bactérias causam a infecção do canal do dente e quais as formas mais eficazes de tratar o problema para aumentar as chances de o dente ser salvo e mantido na boca.

É preciso fazer tratamento de canal quando a cárie atinge profundamente o dente e chega à polpa dentária, o que pode causar infecção. Também há os casos de trauma. É preciso retirar a polpa dentária – a parte viva do dente que fica dentro da raiz e contém toda vascularização que liga o dente ao resto do corpo. Uma vez que a polpa foi danificada, infeccionada ou morta, precisa ser removida. O espaço que fica vazio é limpo e preenchido.

As principais conclusões foram que as bactérias que causam a infecção do canal são geralmente as mesmas já presentes na boca do indivíduo e diferentes das que causam cárie. Também foi descoberto que não existe uma única espécie de bactérias que seja responsável por todos os casos de infecção do canal.

“Concluímos que o melhor protocolo de tratamento inclui ampliação do canal usando instrumentos flexíveis, irrigação com substâncias antimicrobianas e aplicação de um medicamento antimicrobiano que deverá permanecer no canal por cerca de uma semana”, diz José Freitas Siqueira Júnior, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Estácio de Sá.

Para salvar o dente

Segundo Siqueira, o tratamento de canal bem executado, seguindo protocolos comprovados cientificamente, oferece mais de 95% de chances de salvar o dente e mantê-lo na boca em saúde. É um dos maiores índices de sucesso terapêutico nas áreas médica e odontológica.

Além da eficácia, com o conhecimento de anatomia, da fisiologia nervosa e dos processos inflamatórios, somado às novas técnicas e soluções de anestesia, é possível tratar o canal da grande maioria dos pacientes com controle total da dor. “A imagem de o tratamento de canal ser uma ‘tortura’ é errada e presta um desserviço à saúde bucal, pois muitos pacientes, por medo, evitam o tratamento de canal e acabam perdendo seus dentes”, afirma Siqueira.

Quanto ao tempo de tratamento, muitos casos podem ser executados em uma única consulta, principalmente quando não há infecção e quando o dentista tem trainamento adequado, conhecimento e equipamento suficiente. “No entanto, quando há infecção do canal e inflamação em volta da raiz do dente (doença perirradicular), estudos mostram que o tratamento é mais eficaz em duas consultas, pois se tem um tempo maior para combater a infecção”, ressalta.

Fonte: Terra

Muitos já são os avanços obtidos nos tratamentos de canal, e uma equipe da Universidade Estácio de Sá deu mais alguns passos em direção ao conhecimento da doença. No estudo com 80 participantes, os pesquisadores avaliaram quais bactérias causam a infecção do canal do dente e quais as formas mais eficazes de tratar o problema para aumentar as chances de o dente ser salvo e mantido na boca.

É preciso fazer tratamento de canal quando a cárie atinge profundamente o dente e chega à polpa dentária, o que pode causar infecção. Também há os casos de trauma. É preciso retirar a polpa dentária – a parte viva do dente que fica dentro da raiz e contém toda vascularização que liga o dente ao resto do corpo. Uma vez que a polpa foi danificada, infeccionada ou morta, precisa ser removida. O espaço que fica vazio é limpo e preenchido.

As principais conclusões foram que as bactérias que causam a infecção do canal são geralmente as mesmas já presentes na boca do indivíduo e diferentes das que causam cárie. Também foi descoberto que não existe uma única espécie de bactérias que seja responsável por todos os casos de infecção do canal.

“Concluímos que o melhor protocolo de tratamento inclui ampliação do canal usando instrumentos flexíveis, irrigação com substâncias antimicrobianas e aplicação de um medicamento antimicrobiano que deverá permanecer no canal por cerca de uma semana”, diz José Freitas Siqueira Júnior, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Estácio de Sá.

Para salvar o dente

Segundo Siqueira, o tratamento de canal bem executado, seguindo protocolos comprovados cientificamente, oferece mais de 95% de chances de salvar o dente e mantê-lo na boca em saúde. É um dos maiores índices de sucesso terapêutico nas áreas médica e odontológica.

Além da eficácia, com o conhecimento de anatomia, da fisiologia nervosa e dos processos inflamatórios, somado às novas técnicas e soluções de anestesia, é possível tratar o canal da grande maioria dos pacientes com controle total da dor. “A imagem de o tratamento de canal ser uma ‘tortura’ é errada e presta um desserviço à saúde bucal, pois muitos pacientes, por medo, evitam o tratamento de canal e acabam perdendo seus dentes”, afirma Siqueira.

Quanto ao tempo de tratamento, muitos casos podem ser executados em uma única consulta, principalmente quando não há infecção e quando o dentista tem trainamento adequado, conhecimento e equipamento suficiente. “No entanto, quando há infecção do canal e inflamação em volta da raiz do dente (doença perirradicular), estudos mostram que o tratamento é mais eficaz em duas consultas, pois se tem um tempo maior para combater a infecção”, ressalta.

Fonte: Terra

Enviar para um amigo Comentar Imprimir Comunicar Erros
 

»Investimento
De acordo com levan-tamento da FMUSP, doações de planos de saúde cresceram 760% em relação a 2002.

»Investigando
Pesquisa de dentista feita com múmias pe-ruanas pode enriquecer investigações na área de ciência forense.
Confira
 
 
voltar  
 
@wwow.com.br
Copyright© 2005-2008
Todos os direitos reservados à Eyeshot

O que é isso?