testeSetenta e cinco por cento das crianças até seis anos têm dentes tortos. Sessenta por cento das dores de cabeça podem estar relacionadas a problemas na articulação da mandíbula.
Um conjunto de alterações presentes no sistema mastigatório, chamado dis-função temporomandibular (DTM), pode ser a origem de 60% das dores de cabeça e dores orofaciais, alertam os especialistas em Ortodontia – ramo da odontologia especializado no diagnós-tico, prevenção e tratamento das irre-gularidades dentais e faciais. Este e outros assuntos relacionados à saúde bucal foram discutidos durante o 25º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP) – maior evento do mundo na área –, que aconteceu de 27 a 31 de janeiro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.
A Odontologia já tem, desde 2001, uma nova especialidade, específica para lidar com a DTM: é a especialidade Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial. Ortopedistas Funcionais (especialistas em Ortopedia Funcional dos Maxilares – OFM), além dos ortodontistas (especialistas em Ortodontia) podem estar envolvidos no tratamento que, geralmente é multi e interdisciplinar, com a participação de fisioterapeutas, sonotera-peutas, psicólogos, psiquiatras, acupunturistas, otorrinos, den-tre outros.
“A DTM se caracteriza por muitos sinais e sintomas, nem sempre presentes simultaneamente em todos os pacientes, o principal deles é a dor. Dificuldades para abrir e/ou fechar a boca e mastigatórias; mordeduras de lábio, bochecha e língua; “bru-xismo”; além de ruídos (estalos, crepitados, dentre outros) nas articulações temporomandibulares (ATM) próximas das orelhas, também podem se manifestar”, destaca Marcos Nadler Gribel, cirurgião-dentista.
São comuns sintomas da DTM serem confundidos com um mal estar, dor de cabeça e, principalmente stress. “O número de pessoas com essa manifestação vem aumentando muito nos últimos anos. A falta de informação sobre o assunto é o que mais contribui para o agravamento do problema”, diz Gribel.
De 15% a 37% das más oclusões têm origem genética – o tamanho dos ossos maxilares e o tamanho dos dentes são típicas influências familiares herdadas. Mas são as alterações funcionais - chupeta, respiração pela boca, dentre outras -, e do desenvolvimento da face as mais freqüentes e importantes.

Má Oclusão
”A interação destes problemas exige diagnóstico, planejamento e tratamento minucioso, pois o que a primeira vista parece ser um caso simples pode, se mal planejado, tornar-se uma questão de extrema dificuldade de resolução”, enfatiza Gribel.
O cirurgião-dentista chama a atenção, ainda, para a importância do exame precoce em crianças, cuja incidência de dentes tortos chega a 75% até os seis anos de idade. “Quando o problema é diagnosticado cedo, as chances de alcançar resultados que não seriam possíveis após o término do crescimento da face são maiores”.
O especialista também ressalta a importância do processo mastigatório no desenvolvimento dos ossos da face. “É impor-tante que além do acompanhamento técnico a criança tenha uma dieta nutricional que contribua tanto para a limpeza dos dentes, quanto para a estimulação da mastigação”, conclui.
A fim de promover um debate mais amplo dos temas de Orto-dontia, a Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas (APCD), organizadora do 25º CIOSP, realizou um café da manhã com renomados especialistas da área. O encontro, denominado Café com Bagagem, aconteceu no dia 31 de janeiro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, integrando as atividades do congresso.
Fonte: RVO - Assessoria de Imprensa do 25º CIOSP.
Setenta e cinco por cento das crianças até seis anos têm dentes tortos. Sessenta por cento das dores de cabeça podem estar relacionadas a problemas na articulação da mandíbula.
Um conjunto de alterações presentes no sistema mastigatório, chamado dis-função temporomandibular (DTM), pode ser a origem de 60% das dores de cabeça e dores orofaciais, alertam os especialistas em Ortodontia – ramo da odontologia especializado no diagnós-tico, prevenção e tratamento das irre-gularidades dentais e faciais. Este e outros assuntos relacionados à saúde bucal foram discutidos durante o 25º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP) – maior evento do mundo na área –, que aconteceu de 27 a 31 de janeiro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi.
A Odontologia já tem, desde 2001, uma nova especialidade, específica para lidar com a DTM: é a especialidade Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial. Ortopedistas Funcionais (especialistas em Ortopedia Funcional dos Maxilares – OFM), além dos ortodontistas (especialistas em Ortodontia) podem estar envolvidos no tratamento que, geralmente é multi e interdisciplinar, com a participação de fisioterapeutas, sonotera-peutas, psicólogos, psiquiatras, acupunturistas, otorrinos, den-tre outros.
“A DTM se caracteriza por muitos sinais e sintomas, nem sempre presentes simultaneamente em todos os pacientes, o principal deles é a dor. Dificuldades para abrir e/ou fechar a boca e mastigatórias; mordeduras de lábio, bochecha e língua; “bru-xismo”; além de ruídos (estalos, crepitados, dentre outros) nas articulações temporomandibulares (ATM) próximas das orelhas, também podem se manifestar”, destaca Marcos Nadler Gribel, cirurgião-dentista.
São comuns sintomas da DTM serem confundidos com um mal estar, dor de cabeça e, principalmente stress. “O número de pessoas com essa manifestação vem aumentando muito nos últimos anos. A falta de informação sobre o assunto é o que mais contribui para o agravamento do problema”, diz Gribel.
De 15% a 37% das más oclusões têm origem genética – o tamanho dos ossos maxilares e o tamanho dos dentes são típicas influências familiares herdadas. Mas são as alterações funcionais - chupeta, respiração pela boca, dentre outras -, e do desenvolvimento da face as mais freqüentes e importantes.

Má Oclusão
”A interação destes problemas exige diagnóstico, planejamento e tratamento minucioso, pois o que a primeira vista parece ser um caso simples pode, se mal planejado, tornar-se uma questão de extrema dificuldade de resolução”, enfatiza Gribel.
O cirurgião-dentista chama a atenção, ainda, para a importância do exame precoce em crianças, cuja incidência de dentes tortos chega a 75% até os seis anos de idade. “Quando o problema é diagnosticado cedo, as chances de alcançar resultados que não seriam possíveis após o término do crescimento da face são maiores”.
O especialista também ressalta a importância do processo mastigatório no desenvolvimento dos ossos da face. “É impor-tante que além do acompanhamento técnico a criança tenha uma dieta nutricional que contribua tanto para a limpeza dos dentes, quanto para a estimulação da mastigação”, conclui.
A fim de promover um debate mais amplo dos temas de Orto-dontia, a Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas (APCD), organizadora do 25º CIOSP, realizou um café da manhã com renomados especialistas da área. O encontro, denominado Café com Bagagem, aconteceu no dia 31 de janeiro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, integrando as atividades do congresso.
Fonte: RVO - Assessoria de Imprensa do 25º CIOSP.