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9/5/2025
 
Matéria

- Implantodontia
Engenharia Tecidual a serviço da Odontologia

teste

A Implantodontia Dentária iniciou-se a partir da necessidade de se reposicionar dentes que foram perdidos pelos mais diversos motivos. No início o que se buscava era devolver condições de mastigação. O primeiro caso relatado de tratamento dentário com implantes realizado por P-I Brånemark foi para substituir uma dentadura inferior. Normalmente elas não param na boca.

Algum tempo depois as técnicas foram se aprimorando e passou-se  a buscar o conforto da mastigação associado à estética. Inúmeros sucessos e insucessos após procurou-se realizar trabalhos que fossem confortáveis, bonitos e duráveis. Houve um momento em que se acreditou que havíamos atingido o ponto ideal quando passamos a realizar trabalhos com estas características e dentro de um rápido período.  Tratamentos realizados em 24  e 72 horas passaram a ser realizados e propagados aos quatro cantos e perduram nos dias de hoje. Basta olhar nos mais diversos tipos de mídias disponíveis.  Entretanto esta fase está em acelerada mutação e, como tudo no universo da Implantodontia, está sendo reformulada. Trabalhos a curto e médio prazo apresentam resultados satisfatórios, porém a longo prazo, 10 ou mais anos, estamos nos deparando com muitos transtornos.

O que se sabe é que para o êxito dos implantes é preciso que estes sejam instalados em condições de osso e gengiva adequados. Com perda dentária o osso que envolve as raízes são lentamente reabsorvidos e  se faz necessária a reconstrução destes em algum nível. Os primeiros  e mais usados enxertos são feitos com osso retirado de alguma parte  dentro da boca e colocados no local desejado. Se precisarmos de quantia maior buscamos em outras partes do organismo como por exemplo crista do ilíaco (osso da bacia), tíbia, costela, calota craniana etc. Essas técnicas estão disponíveis nos mais diversos meios odontológicos, seja em clinicas particulares como em escolas onde se encontram tratamentos a preços mais atraentes. Entretanto uma nova corrente de pensamentos acredita que estas técnicas também passarão. Elas são mais desconfortáveis e algumas são muito caras, por precisarem ser realizadas em centros cirúrgicos hospitalares com ajuda de equipe médica.

Para melhores resultados surgiu uma nova filosofia de trabalhos em que se busca alternativas menos dolorosas e mais eficazes. Inúmeros profissionais de todas as partes do mundo passaram a desenvolver materiais sintéticos e técnicas cada vez mais eficazes. A engenharia tecidual  nos permite realizar trabalhos sem maiores incômodos e com resultados cada vez mais previsíveis.

Existe uma gama de produtos e técnicas que quando utilizadas adequadamente permite que os resultados sejam altamente satisfatórios. Afinal são previsíveis, com excelentes resultados e grau de morbidade muito inferior às técnicas convencionais. Tratamentos com proteínas morfogenéticas, células com fatores de crescimento, L-PRF, hidroxi-apatitas, membranas de Teflon,  de titânio, reabsorvíveis ou não, são indicados dependendo da necessidade de cada caso. Técnicas denominadas de Split-crash e lateralização neural possibilitam reabilitações de regiões posteriores da mandíbula normalmente consideradas impossíveis.  Elevação de cavidade nasal e seio maxilar, splitting anterior, enxerto com biomistura associada a malhas de titânio, proporcionam soluções impressionantes para maxilas atróficas ou não. Miniplacas e mini-implantes usados pelos ortodontistas em trabalho conjunto com reabilitadores permitem tratamentos que devolvem condições muito próximas dos dentes naturais. Essas são apenas algumas técnicas consideradas complexas e até mesmo vistas como  tabus  pela maioria dos profissionais mas que estão chegando, ou melhor, já estão no mercado e praticadas por profissionais antenados.

Portanto não se deem por satisfeitos quando um profissional lhe disser que você precisa parafusar uma ou duas dentaduras em sua boca através de implantes, os chamados protocolos totais. Quando bem indicados são altamente eficientes. Mas cada vez usamos menos, devido à dificuldade de sua higienização. Por meio da Engenharia Tecidual podemos reconstruir estruturas ósseas e gengivais em níveis altamente satisfatórios, previsíveis, que nos permitem realizar os melhores trabalhos que a Odontologia mundial possa praticar. E estão à sua disposição.

 

Fonte: DM.com.br / Eudécio Melo, odontólogo, especialista em Prótese Dentária e Implantodontia - Universidade São Paulo/Bauru

A Implantodontia Dentária iniciou-se a partir da necessidade de se reposicionar dentes que foram perdidos pelos mais diversos motivos. No início o que se buscava era devolver condições de mastigação. O primeiro caso relatado de tratamento dentário com implantes realizado por P-I Brånemark foi para substituir uma dentadura inferior. Normalmente elas não param na boca.

Algum tempo depois as técnicas foram se aprimorando e passou-se  a buscar o conforto da mastigação associado à estética. Inúmeros sucessos e insucessos após procurou-se realizar trabalhos que fossem confortáveis, bonitos e duráveis. Houve um momento em que se acreditou que havíamos atingido o ponto ideal quando passamos a realizar trabalhos com estas características e dentro de um rápido período.  Tratamentos realizados em 24  e 72 horas passaram a ser realizados e propagados aos quatro cantos e perduram nos dias de hoje. Basta olhar nos mais diversos tipos de mídias disponíveis.  Entretanto esta fase está em acelerada mutação e, como tudo no universo da Implantodontia, está sendo reformulada. Trabalhos a curto e médio prazo apresentam resultados satisfatórios, porém a longo prazo, 10 ou mais anos, estamos nos deparando com muitos transtornos.

O que se sabe é que para o êxito dos implantes é preciso que estes sejam instalados em condições de osso e gengiva adequados. Com perda dentária o osso que envolve as raízes são lentamente reabsorvidos e  se faz necessária a reconstrução destes em algum nível. Os primeiros  e mais usados enxertos são feitos com osso retirado de alguma parte  dentro da boca e colocados no local desejado. Se precisarmos de quantia maior buscamos em outras partes do organismo como por exemplo crista do ilíaco (osso da bacia), tíbia, costela, calota craniana etc. Essas técnicas estão disponíveis nos mais diversos meios odontológicos, seja em clinicas particulares como em escolas onde se encontram tratamentos a preços mais atraentes. Entretanto uma nova corrente de pensamentos acredita que estas técnicas também passarão. Elas são mais desconfortáveis e algumas são muito caras, por precisarem ser realizadas em centros cirúrgicos hospitalares com ajuda de equipe médica.

Para melhores resultados surgiu uma nova filosofia de trabalhos em que se busca alternativas menos dolorosas e mais eficazes. Inúmeros profissionais de todas as partes do mundo passaram a desenvolver materiais sintéticos e técnicas cada vez mais eficazes. A engenharia tecidual  nos permite realizar trabalhos sem maiores incômodos e com resultados cada vez mais previsíveis.

Existe uma gama de produtos e técnicas que quando utilizadas adequadamente permite que os resultados sejam altamente satisfatórios. Afinal são previsíveis, com excelentes resultados e grau de morbidade muito inferior às técnicas convencionais. Tratamentos com proteínas morfogenéticas, células com fatores de crescimento, L-PRF, hidroxi-apatitas, membranas de Teflon,  de titânio, reabsorvíveis ou não, são indicados dependendo da necessidade de cada caso. Técnicas denominadas de Split-crash e lateralização neural possibilitam reabilitações de regiões posteriores da mandíbula normalmente consideradas impossíveis.  Elevação de cavidade nasal e seio maxilar, splitting anterior, enxerto com biomistura associada a malhas de titânio, proporcionam soluções impressionantes para maxilas atróficas ou não. Miniplacas e mini-implantes usados pelos ortodontistas em trabalho conjunto com reabilitadores permitem tratamentos que devolvem condições muito próximas dos dentes naturais. Essas são apenas algumas técnicas consideradas complexas e até mesmo vistas como  tabus  pela maioria dos profissionais mas que estão chegando, ou melhor, já estão no mercado e praticadas por profissionais antenados.

Portanto não se deem por satisfeitos quando um profissional lhe disser que você precisa parafusar uma ou duas dentaduras em sua boca através de implantes, os chamados protocolos totais. Quando bem indicados são altamente eficientes. Mas cada vez usamos menos, devido à dificuldade de sua higienização. Por meio da Engenharia Tecidual podemos reconstruir estruturas ósseas e gengivais em níveis altamente satisfatórios, previsíveis, que nos permitem realizar os melhores trabalhos que a Odontologia mundial possa praticar. E estão à sua disposição.

 

Fonte: DM.com.br / Eudécio Melo, odontólogo, especialista em Prótese Dentária e Implantodontia - Universidade São Paulo/Bauru

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