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9/5/2025
 
Matéria

- Odontologia Social
Sespa apoia o Serviço de Odontologia do Hospital Barros Barreto

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A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) tem tido participação importante no serviço de odontologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJJB), que inaugurou dia 25, o Ambulatório de Cirurgia Oral, que vai melhorar ainda mais o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

A solenidade teve a presença do reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Carlos Maneschy, do diretor do hospital, Antonio Rocha, e do presidente do Conselho Regional de Odontologia (CRO), Roberto Pires, entre outras autoridades, servidores e usuários. O coordenador do Serviço de Odontologia, Arnaldo Gonçalves Júnior, fez um histórico do serviço e enfatizou a importância do ambulatório.

Tudo começou com um trabalho de pesquisa conduzido pelos cirurgiões-dentistas e professores Hélder Pontes e Flávia Pontes, que revelou dados relacionados à sobrevida de pacientes com câncer de boca no Estado. “Indicadores de sobrevida mostravam que mais de 62% dos pacientes com carcinoma epidermoide de boca haviam morrido em decorrência da doença no período de cinco anos após o diagnóstico”, disse Arnaldo, acrescentando que a baixa sobrevida estava associada ao diagnóstico da doença já em estágio avançado.

Com o objetivo de reverter o quadro, os professores criaram, em 2006, o Projeto de Extensão de Diagnóstico Bucal, com apenas uma cadeira odontológica. Em seguida, em 2007, foi implantado o Serviço de Patologia Bucal. Arnaldo Gonçalves fez um agradecimento especial ao governo do Estado, uma vez que em 2007 foi iniciada uma parceria com a Sespa, que perdura até hoje. “Naquele ano, a secretaria nos cedeu dois consultórios odontológicos e aparelho de raios-x portátil e instrumentais. Em 2010, fez a cessão de dez cirurgiões-dentistas sem ônus para o hospital”, informou o coordenador.

Cobertura - O representante da Coordenação Estadual de Saúde Bucal, Kleber Abadessa, disse que a Sespa vai continuar apoiando o serviço de odontologia do Hospital Barros Barreto, pois como gestora do SUS, tem interesse que o acesso de pacientes a serviços especializados odontológicos seja cada vez maior. Kleber defendeu ainda maior valorização do cirurgião-dentista dentro da Estratégia Saúde da Família (ESF), pois hoje o número de cirurgiões-dentistas é 40% menor em relação ao número de médicos. “A triagem para o serviço especializado é feito na atenção primária”, observou.

Ele reconheceu que ainda não existe um fluxo para encaminhamento dos pacientes com suspeita de câncer de boca no Estado, mas disse que a Sespa já está trabalhando nesse sentido, ressaltando que a tendência é que o Ambulatório de Cirurgia Oral do hospital seja referência para os tumores benignos da cavidade oral.

Em 2010, o serviço de odontologia do Hospital Barros Barreto foi credenciado pelo Ministério da Saúde como Centro de Especialidades Odontológicas, que hoje mantém as especialidades de dentística, periodontia, endodontia, implantodontia, prótese, odontopediatria, disfunção temporomandibular, cirurgia bucomaxilofacial e ortodontia. “Hoje atendemos a um fluxo de 300 pacientes por semana”, informou Arnaldo Gonçalves.

O coordenador do Serviço de Odontologia destacou ainda o I Encontro sobre Câncer de Boca, promovido pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO), em 2009, no município de Tracuateua, pois foi quando a equipe teve a oportunidade de conversar com o representante da Coordenação Nacional de Saúde Bucal, Moacyr Paludetto, e expor todo o trabalho que vinha sendo feito no hospital.

O resultado desse contato foi a liberação de cerca de R$ 1 milhão direcionados à compra de equipamentos odontológicos completos e outros aparelhos e materiais fundamentais para o funcionamento do serviço, como o raios-x panorâmico, que é o único da rede pública a funcionar em Belém. “Então, da pequena sala com três consultórios, nos transformamos no que hoje inauguraremos aqui”, enfatizou.

No que tange ao diagnóstico de câncer de boca, atualmente, o serviço de odontologia faz mais de 15 biópsias por semana, com laudos liberados em até dez dias, permitindo diagnósticos precoces e melhores índices de sobrevida aos pacientes do SUS. Preocupados com os pacientes dos municípios mais distantes, a equipe do Serviço de Patologia integrou-se ao Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS) intitulado Criação de Rede de Proteção contra Carcinoma Epidermoide de Boca no Estado do Pará.

Coordenado pelo professor Hélder Pontes, o projeto visa a identificar e fazer biópsias em lesões potencialmente malignas de boca. No primeiro momento, Hélder e Flávia, em parceria com a Sespa, vão até os Centros Regionais de Saúde proferir palestras aos cirurgiões-dentistas e depois esses profissionais vão ao serviço de odontologia do hospital para treinamento.

Uma vez que o Barros Barreto é um hospital de ensino, o serviço de odontologia também se dedica ao ensino em serviço contando com a presença de 70 alunos de graduação e pós-graduação. “Há três programas de residência na área de odontologia vinculados ao serviço, com 25 residentes. Também incrementamos a produção acadêmica com uso de dados coletados no serviço, resultando em publicação média anual de sete artigos científicos em revistas conceituadas”, acrescentou o coordenador.

Fonte: Agência Pará

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) tem tido participação importante no serviço de odontologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJJB), que inaugurou dia 25, o Ambulatório de Cirurgia Oral, que vai melhorar ainda mais o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

A solenidade teve a presença do reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Carlos Maneschy, do diretor do hospital, Antonio Rocha, e do presidente do Conselho Regional de Odontologia (CRO), Roberto Pires, entre outras autoridades, servidores e usuários. O coordenador do Serviço de Odontologia, Arnaldo Gonçalves Júnior, fez um histórico do serviço e enfatizou a importância do ambulatório.

Tudo começou com um trabalho de pesquisa conduzido pelos cirurgiões-dentistas e professores Hélder Pontes e Flávia Pontes, que revelou dados relacionados à sobrevida de pacientes com câncer de boca no Estado. “Indicadores de sobrevida mostravam que mais de 62% dos pacientes com carcinoma epidermoide de boca haviam morrido em decorrência da doença no período de cinco anos após o diagnóstico”, disse Arnaldo, acrescentando que a baixa sobrevida estava associada ao diagnóstico da doença já em estágio avançado.

Com o objetivo de reverter o quadro, os professores criaram, em 2006, o Projeto de Extensão de Diagnóstico Bucal, com apenas uma cadeira odontológica. Em seguida, em 2007, foi implantado o Serviço de Patologia Bucal. Arnaldo Gonçalves fez um agradecimento especial ao governo do Estado, uma vez que em 2007 foi iniciada uma parceria com a Sespa, que perdura até hoje. “Naquele ano, a secretaria nos cedeu dois consultórios odontológicos e aparelho de raios-x portátil e instrumentais. Em 2010, fez a cessão de dez cirurgiões-dentistas sem ônus para o hospital”, informou o coordenador.

Cobertura - O representante da Coordenação Estadual de Saúde Bucal, Kleber Abadessa, disse que a Sespa vai continuar apoiando o serviço de odontologia do Hospital Barros Barreto, pois como gestora do SUS, tem interesse que o acesso de pacientes a serviços especializados odontológicos seja cada vez maior. Kleber defendeu ainda maior valorização do cirurgião-dentista dentro da Estratégia Saúde da Família (ESF), pois hoje o número de cirurgiões-dentistas é 40% menor em relação ao número de médicos. “A triagem para o serviço especializado é feito na atenção primária”, observou.

Ele reconheceu que ainda não existe um fluxo para encaminhamento dos pacientes com suspeita de câncer de boca no Estado, mas disse que a Sespa já está trabalhando nesse sentido, ressaltando que a tendência é que o Ambulatório de Cirurgia Oral do hospital seja referência para os tumores benignos da cavidade oral.

Em 2010, o serviço de odontologia do Hospital Barros Barreto foi credenciado pelo Ministério da Saúde como Centro de Especialidades Odontológicas, que hoje mantém as especialidades de dentística, periodontia, endodontia, implantodontia, prótese, odontopediatria, disfunção temporomandibular, cirurgia bucomaxilofacial e ortodontia. “Hoje atendemos a um fluxo de 300 pacientes por semana”, informou Arnaldo Gonçalves.

O coordenador do Serviço de Odontologia destacou ainda o I Encontro sobre Câncer de Boca, promovido pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO), em 2009, no município de Tracuateua, pois foi quando a equipe teve a oportunidade de conversar com o representante da Coordenação Nacional de Saúde Bucal, Moacyr Paludetto, e expor todo o trabalho que vinha sendo feito no hospital.

O resultado desse contato foi a liberação de cerca de R$ 1 milhão direcionados à compra de equipamentos odontológicos completos e outros aparelhos e materiais fundamentais para o funcionamento do serviço, como o raios-x panorâmico, que é o único da rede pública a funcionar em Belém. “Então, da pequena sala com três consultórios, nos transformamos no que hoje inauguraremos aqui”, enfatizou.

No que tange ao diagnóstico de câncer de boca, atualmente, o serviço de odontologia faz mais de 15 biópsias por semana, com laudos liberados em até dez dias, permitindo diagnósticos precoces e melhores índices de sobrevida aos pacientes do SUS. Preocupados com os pacientes dos municípios mais distantes, a equipe do Serviço de Patologia integrou-se ao Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS) intitulado Criação de Rede de Proteção contra Carcinoma Epidermoide de Boca no Estado do Pará.

Coordenado pelo professor Hélder Pontes, o projeto visa a identificar e fazer biópsias em lesões potencialmente malignas de boca. No primeiro momento, Hélder e Flávia, em parceria com a Sespa, vão até os Centros Regionais de Saúde proferir palestras aos cirurgiões-dentistas e depois esses profissionais vão ao serviço de odontologia do hospital para treinamento.

Uma vez que o Barros Barreto é um hospital de ensino, o serviço de odontologia também se dedica ao ensino em serviço contando com a presença de 70 alunos de graduação e pós-graduação. “Há três programas de residência na área de odontologia vinculados ao serviço, com 25 residentes. Também incrementamos a produção acadêmica com uso de dados coletados no serviço, resultando em publicação média anual de sete artigos científicos em revistas conceituadas”, acrescentou o coordenador.

Fonte: Agência Pará

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