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9/5/2025
 
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- Geral
Falsas dentistas são detidas em consultório no Centro de Manaus

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Fiscalização flagrou duas falsas profissionais que devem responder por exercício irregular da profissão em liberdade.

Duas mulheres foram detidas suspeitas de atuarem ilegalmente como dentistas no Centro de Manaus. Além delas, outras duas mulheres estavam no consultório. Havia dois pacientes de 18 e 16 anos no local durante a abordagem. A detenção foi feita durante fiscalização de rotina do Conselho Regional de Odontologia do Amazonas (CRO-AM).

Segundo a 24º Companhia Interativa Comunitária (Cicom), as duas atuavam em um consultório instalado no 5º andar de um prédio localizado na esquina das avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro, no Centro da capital amazonense. No momento em que a equipe de fiscalização do CRO-AM chegou ao local, uma das suspeitas estava fazendo atendimento.

O consultório ocupava o espaço de duas salas, e está registrado no nome de um odontólogo que não estava no local. De acordo com o Conselho, ele possui registro no órgão e já responde a processos éticos por favorecer o exercício ilegal da profissão. Ao G1, o presidente do setor de fiscalização do CRO-AM, Maurício Ferreira, disse que o consultório já era monitorado há três meses e que os fiscais já tinham ido até o local, mas não haviam conseguido flagrar os procedimentos irregulares.

Dentro do consultório, foi encontrado um sistema de câmeras de vigilância e rádios. O conselho acredita que funcionários monitoravam a movimentação e avisavam uns aos outros por meio de rádio em caso de ações de fiscalização.

Quando a equipe chegou ao local, Patrícia Barbosa Nascimento de 36 anos, estava instalando aparelho ortodôntico em uma paciente de 16 anos. "Ela tentou dizer que não estava fazendo, mas perguntamos dos pacientes e eles confirmaram que seria atendidos pela 'doutora Patrícia'. Ela não tem registro e não tem formação em odontologia", afirmou Ferreira. Questionada pela reportagem se estava realizando atendimento, Patrícia afirmou que não gostaria de se manifestar sobre a denúncia.

Documentos encontrados no consultório apontam ainda que, somente nesta quarta, Patrícia já havia atendido outros 15 pacientes no local. Todas as fichas de controle de atendimento foram encaminhados à delegacia. O CRO aponta que, entre 2013 e 2014, já foram constatados cerca de 100 casos de estudantes de odontologia que atuavam ilegalmente neste mesmo consultório como dentistas.

Em depoimento, segundo a polícia, Patrícia alegou que era estudante de odontologia e não sabia que estava fazendo algo ilegal. "Ela disse que achava que, como era supervisionada por um dentista, não tinha nada de errado. Mas quando a polícia chegou lá ela estava sozinha. Acompanhada de um dentista ou não, ela não poderia fazer esses procedimentos. Elas revelaram que atuavam há quatro meses no consultório", explicou o delegado titular do 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Jorge Pontes.

Patrícia e outra jovem assinaram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por exercício ilegal da profissão e deverão responder pelo crime em liberdade. Caso elas sejam condenadas, a pena varia de seis meses a dois anos de prisão. Já o proprietário do consultório será notificado e alvo de novo procedimento ético no CRO-AM.

O Centro da capital e a Zona Leste, segundo o Conselho, são as áreas onde são registrados mais casos de falsos odontólogos."Mutilações estão ocorrendo em pessoas que são atendidas por esses falsos profissionais e a população corre sérios riscos", enfatizou Maurício Ferreira.

O Conselho Regional de Odontologia orientou que a população deve verificar se o suposto dentista está realmente apto exercer a profissão. A verificação pode ser realizada através do portal da entidade. Denúncias podem ser efetuadas pelo telefone (92) 3131-2200 ou pelo fiscalizacao@croam.org.br.

Fonte: G1

Fiscalização flagrou duas falsas profissionais que devem responder por exercício irregular da profissão em liberdade.

Duas mulheres foram detidas suspeitas de atuarem ilegalmente como dentistas no Centro de Manaus. Além delas, outras duas mulheres estavam no consultório. Havia dois pacientes de 18 e 16 anos no local durante a abordagem. A detenção foi feita durante fiscalização de rotina do Conselho Regional de Odontologia do Amazonas (CRO-AM).

Segundo a 24º Companhia Interativa Comunitária (Cicom), as duas atuavam em um consultório instalado no 5º andar de um prédio localizado na esquina das avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro, no Centro da capital amazonense. No momento em que a equipe de fiscalização do CRO-AM chegou ao local, uma das suspeitas estava fazendo atendimento.

O consultório ocupava o espaço de duas salas, e está registrado no nome de um odontólogo que não estava no local. De acordo com o Conselho, ele possui registro no órgão e já responde a processos éticos por favorecer o exercício ilegal da profissão. Ao G1, o presidente do setor de fiscalização do CRO-AM, Maurício Ferreira, disse que o consultório já era monitorado há três meses e que os fiscais já tinham ido até o local, mas não haviam conseguido flagrar os procedimentos irregulares.

Dentro do consultório, foi encontrado um sistema de câmeras de vigilância e rádios. O conselho acredita que funcionários monitoravam a movimentação e avisavam uns aos outros por meio de rádio em caso de ações de fiscalização.

Quando a equipe chegou ao local, Patrícia Barbosa Nascimento de 36 anos, estava instalando aparelho ortodôntico em uma paciente de 16 anos. "Ela tentou dizer que não estava fazendo, mas perguntamos dos pacientes e eles confirmaram que seria atendidos pela 'doutora Patrícia'. Ela não tem registro e não tem formação em odontologia", afirmou Ferreira. Questionada pela reportagem se estava realizando atendimento, Patrícia afirmou que não gostaria de se manifestar sobre a denúncia.

Documentos encontrados no consultório apontam ainda que, somente nesta quarta, Patrícia já havia atendido outros 15 pacientes no local. Todas as fichas de controle de atendimento foram encaminhados à delegacia. O CRO aponta que, entre 2013 e 2014, já foram constatados cerca de 100 casos de estudantes de odontologia que atuavam ilegalmente neste mesmo consultório como dentistas.

Em depoimento, segundo a polícia, Patrícia alegou que era estudante de odontologia e não sabia que estava fazendo algo ilegal. "Ela disse que achava que, como era supervisionada por um dentista, não tinha nada de errado. Mas quando a polícia chegou lá ela estava sozinha. Acompanhada de um dentista ou não, ela não poderia fazer esses procedimentos. Elas revelaram que atuavam há quatro meses no consultório", explicou o delegado titular do 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Jorge Pontes.

Patrícia e outra jovem assinaram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por exercício ilegal da profissão e deverão responder pelo crime em liberdade. Caso elas sejam condenadas, a pena varia de seis meses a dois anos de prisão. Já o proprietário do consultório será notificado e alvo de novo procedimento ético no CRO-AM.

O Centro da capital e a Zona Leste, segundo o Conselho, são as áreas onde são registrados mais casos de falsos odontólogos."Mutilações estão ocorrendo em pessoas que são atendidas por esses falsos profissionais e a população corre sérios riscos", enfatizou Maurício Ferreira.

O Conselho Regional de Odontologia orientou que a população deve verificar se o suposto dentista está realmente apto exercer a profissão. A verificação pode ser realizada através do portal da entidade. Denúncias podem ser efetuadas pelo telefone (92) 3131-2200 ou pelo fiscalizacao@croam.org.br.

Fonte: G1

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