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- Odontologia Social
Capital do RS aperfeiçoa rede de urgência odontológica

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Dois manuais lançados ontem pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vêm com a intenção de aperfeiçoar o atendimento em saúde bucal que existe atualmente em Porto Alegre. O “Protocolo de atenção em saúde bucal de Porto Alegre – Organização da rede e fluxos de atendimento” e o “Protocolo de urgências em odontologia” foram apresentados na Câmara dos Vereadores da Capital por representantes da área técnica do serviço. Participaram também o secretário municipal da Saúde, Carlos Henrique Casartelli, e o vereador Mario Manfro (PSDB). Todos os serviços odontológicos receberão os documentos até o final da semana.

Entre 2010 e 2014, a atenção em saúde bucal foi ampliada em 200% em Porto Alegre. Grupos de trabalho (GTs) foram criados em 2012 para organizar locais de atendimento e de encaminhamento, formando uma rede. Segundo a coordenadora da Área Técnica de Saúde Bucal, Evelise Tarouco da Rocha, hoje, 85 equipes trabalham no setor, envolvendo mais de 250 cirurgiões-dentistas, em média 200 profissionais auxiliares e entre 70 e 80 técnicos em saúde bucal. Já está previsto orçamento para aumentar esse número para 114 equipes. Cerca de 37% da população é coberta, atualmente, pelo serviço. “O atendimento adequado passa pela ampliação do acesso e também pela melhora nos fluxos desse atendimento”, pondera Evelise. Os protocolos são inéditos no Brasil.

Conforme a coordenadora de Urgência em Odontologia, Najla Cecília Allem da Veiga, os manuais proporcionarão, ainda, aumento na resolução dos problemas apontados pelos pacientes e a diminuição de reinternações no Sistema Único de Saúde (SUS). “Esse serviço foi fundado em agosto de 1989, há 25 anos, por meio de mobilização popular. Tenho orgulho em dizer que eu estive nessa empreitada desde o início e que o nosso atendimento só aumentou desde então”, revela. Mais de 1,5 mil pessoas são atendidas mensalmente na Capital.

A coordenadora de Urgências e Emergências da SMS, Fatima Ali, ressalta a importância do fortalecimento da rede para garantir a integralidade do atendimento. “Passamos por muitos desafios nos últimos tempos, como a implementação do sistema de classificação de risco, até que todos entendessem que a odontologia também deve atender de acordo com a periculosidade do caso. Todos os desafios otimizaram o nosso trabalho”, analisa. Fatima também relatou a preocupação da pasta em produzir manuais por escrito para servirem de guia. “Neste ano, já lançamos o da área de enfermagem e esperamos, ainda em 2014, termos o de controle de infecção hospitalar”, anuncia.

De acordo com o secretário municipal da Saúde, muitos investimentos têm sido aplicados na saúde bucal de Porto Alegre. “Multiplicamos a quantidade de profissionais e estamos discutindo o plano de carreira desses servidores para que eles sejam mais valorizados e atendam melhor às pessoas. Recebemos, constantemente, muitas críticas no trabalho de gestão pública. Porém, momentos como esse fazem valer a pena”, expressa. Casartelli destacou também o trabalho da área técnica. “Não tem um dedo meu aqui nesses protocolos, é tudo feito por eles. Isso mostra que os servidores podem muito, independentemente da gestão do momento”, conclui.

Fonte: Jornal do Comércio do RS

Dois manuais lançados ontem pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vêm com a intenção de aperfeiçoar o atendimento em saúde bucal que existe atualmente em Porto Alegre. O “Protocolo de atenção em saúde bucal de Porto Alegre – Organização da rede e fluxos de atendimento” e o “Protocolo de urgências em odontologia” foram apresentados na Câmara dos Vereadores da Capital por representantes da área técnica do serviço. Participaram também o secretário municipal da Saúde, Carlos Henrique Casartelli, e o vereador Mario Manfro (PSDB). Todos os serviços odontológicos receberão os documentos até o final da semana.

Entre 2010 e 2014, a atenção em saúde bucal foi ampliada em 200% em Porto Alegre. Grupos de trabalho (GTs) foram criados em 2012 para organizar locais de atendimento e de encaminhamento, formando uma rede. Segundo a coordenadora da Área Técnica de Saúde Bucal, Evelise Tarouco da Rocha, hoje, 85 equipes trabalham no setor, envolvendo mais de 250 cirurgiões-dentistas, em média 200 profissionais auxiliares e entre 70 e 80 técnicos em saúde bucal. Já está previsto orçamento para aumentar esse número para 114 equipes. Cerca de 37% da população é coberta, atualmente, pelo serviço. “O atendimento adequado passa pela ampliação do acesso e também pela melhora nos fluxos desse atendimento”, pondera Evelise. Os protocolos são inéditos no Brasil.

Conforme a coordenadora de Urgência em Odontologia, Najla Cecília Allem da Veiga, os manuais proporcionarão, ainda, aumento na resolução dos problemas apontados pelos pacientes e a diminuição de reinternações no Sistema Único de Saúde (SUS). “Esse serviço foi fundado em agosto de 1989, há 25 anos, por meio de mobilização popular. Tenho orgulho em dizer que eu estive nessa empreitada desde o início e que o nosso atendimento só aumentou desde então”, revela. Mais de 1,5 mil pessoas são atendidas mensalmente na Capital.

A coordenadora de Urgências e Emergências da SMS, Fatima Ali, ressalta a importância do fortalecimento da rede para garantir a integralidade do atendimento. “Passamos por muitos desafios nos últimos tempos, como a implementação do sistema de classificação de risco, até que todos entendessem que a odontologia também deve atender de acordo com a periculosidade do caso. Todos os desafios otimizaram o nosso trabalho”, analisa. Fatima também relatou a preocupação da pasta em produzir manuais por escrito para servirem de guia. “Neste ano, já lançamos o da área de enfermagem e esperamos, ainda em 2014, termos o de controle de infecção hospitalar”, anuncia.

De acordo com o secretário municipal da Saúde, muitos investimentos têm sido aplicados na saúde bucal de Porto Alegre. “Multiplicamos a quantidade de profissionais e estamos discutindo o plano de carreira desses servidores para que eles sejam mais valorizados e atendam melhor às pessoas. Recebemos, constantemente, muitas críticas no trabalho de gestão pública. Porém, momentos como esse fazem valer a pena”, expressa. Casartelli destacou também o trabalho da área técnica. “Não tem um dedo meu aqui nesses protocolos, é tudo feito por eles. Isso mostra que os servidores podem muito, independentemente da gestão do momento”, conclui.

Fonte: Jornal do Comércio do RS