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Segundo nova recomendação da Academia America de Pediatria, creme dental com flúor deve ser utilizado na higiene bucal dos bebês desde o nascimento do primeiro dentinho. No Brasil, entretanto, está prática já vem sendo recomendada pela Associação Brasileira de Promoção de Saúde Bucal (Aboprev) desde 2009, ou seja, há seis anos. Quem fala sobre isso ao Jornal Odonto: prof. Jaime Cury, prof. Paulo César Rédua, CD Rodrigo Bueno de Moraes, pediatra Tadeu Fernando Fernandes e profa. Luciana Nogueira da Cunha Rosa.
O prof. Jaime Cury, coordenador científico da Aboprev, declara que a notícia é velha para quem segue as postagens feitas na Fanpage da entidade, mas vale como reforço e porque sinaliza para a mudança global. Ele aponta que as recomendações feitas no país já constavam do Guia de Recomendações de Usar Flúor no Brasil (Guia_fluoretos.pdf), editado pelo Ministério da Saúde e com indicações da própria Aboprev: “Toda a população, em especial crianças menores de nove anos de idade, deve usar em pequenas quantidades (cerca de 0,1 gramas, equivalente a um grão de arroz), devido ao risco de fluorose dentária. Dentifrícios com baixa concentração de fluoretos ou não fluoretados não são recomendados”.
Consenso na América do Norte
Essa recomendação da Academia Americana de Pediatria dos EUA também é seguida pela American Dental Association (ADA) e pela Academia Americana de Odontopediatria, refletindo o consenso entre as classes medica e odontológica da America do Norte. Esse consenso já está ocorrendo no Brasil desde 2010, como resultado de um simpósio ocorrido em Porto Alegre há 4 anos quando foi debatido "Benefícios e Riscos de Dentifrícios Fluoretados", segundo informa o prof. Jaime Cury.
O momento certo
Para o prof. Paulo César Rédua, presidente da Associação Brasileira de Odontopediatria, “os pais devem ficar atentos à concentração de flúor no creme dental escolhido, à quantidade aplicada na escova ou na dedeira e se responsabilizar pela escovação dos filhos, principalmente dos menores". Para evitar qualquer tipo de problema com a escolha da pasta, acrescenta Rédua, e do momento certo para iniciar o uso da escova e do creme dental para fazer a higiene bucal, é fundamental que os pais levem os filhos ao odontopediatra assim que nasce o primeiro dente. Depois, na maior parte dos casos, as visitas ao consultório podem continuar acontecendo a cada seis meses.
Desenvolvimento de hábitos e rotinas
Para o cirurgião-dentista Rodrigo Bueno de Moraes, professor do Curso de Especialização em Periodontia da ANEO, a inclusão de concentrações adequadas de flúor ao creme dental infantil é uma medida importante à promoção de saúde. “Independente do benefício, tal fato só reforça a necessidade da melhor supervisão e orientação dos pais e responsáveis para o desenvolvimento de hábitos e rotinas como bochechar e cuspir o excesso do produto e o acompanhamento de pessoas maiores aptas a auxiliar o processo lúdico de aprendizagem desse hábito tão importante à saúde”, defende. “Para isso, pais e responsáveis, antes de tudo, precisam aprofundar o autoconhecimentos de higiene pessoal e bucal”, completa Rodrigo de Moraes.
Pediatria também apoia
Também a Sociedade Brasileira de Pediatria concorda com a orientação e recomenda que “as crianças a partir do primeiro dente usem uma escova macia e uma quantidade de pasta que equivale a um grão de arroz", diz Tadeu Fernando Fernandes, pediatra e presidente do Departamento de Pediatria Ambulatorial da SBP.
"Existe uma interpretação errada quando se fala que o creme dental causa fluorose. Na verdade, ela é ocasionada pelo excesso de flúor ingerido pela criança, sem o controle dos pais. A pasta deve ser usada, mas na quantidade certa recomendada pelo odontopediatra e sob supervisão de um adulto", diz Luciana Nogueira da Cunha Rosa, professora da pós-graduação em Odontopediatria do Senac Tiradentes.
Na Caderneta de Saúde da Criança, uma incongruência
Já na Caderneta de Saúde da Criança, editada pelo Ministério da Saúde, uma incongruência: ao falar sobre Dicas para a Limpeza da Boca/Dentes (págs. 26 e 27) a recomendação é para fazer a limpeza da boca do bebê apenas com gaze ou fralda umedecida em água limpa, orientando a não usar flúor antes dos 4 anos.
Veja em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menino.pdf
Fonte: Revista Crescer/ Jornal Odonto
Segundo nova recomendação da Academia America de Pediatria, creme dental com flúor deve ser utilizado na higiene bucal dos bebês desde o nascimento do primeiro dentinho. No Brasil, entretanto, está prática já vem sendo recomendada pela Associação Brasileira de Promoção de Saúde Bucal (Aboprev) desde 2009, ou seja, há seis anos. Quem fala sobre isso ao Jornal Odonto: prof. Jaime Cury, prof. Paulo César Rédua, CD Rodrigo Bueno de Moraes, pediatra Tadeu Fernando Fernandes e profa. Luciana Nogueira da Cunha Rosa.
O prof. Jaime Cury, coordenador científico da Aboprev, declara que a notícia é velha para quem segue as postagens feitas na Fanpage da entidade, mas vale como reforço e porque sinaliza para a mudança global. Ele aponta que as recomendações feitas no país já constavam do Guia de Recomendações de Usar Flúor no Brasil (Guia_fluoretos.pdf), editado pelo Ministério da Saúde e com indicações da própria Aboprev: “Toda a população, em especial crianças menores de nove anos de idade, deve usar em pequenas quantidades (cerca de 0,1 gramas, equivalente a um grão de arroz), devido ao risco de fluorose dentária. Dentifrícios com baixa concentração de fluoretos ou não fluoretados não são recomendados”.
Consenso na América do Norte
Essa recomendação da Academia Americana de Pediatria dos EUA também é seguida pela American Dental Association (ADA) e pela Academia Americana de Odontopediatria, refletindo o consenso entre as classes medica e odontológica da America do Norte. Esse consenso já está ocorrendo no Brasil desde 2010, como resultado de um simpósio ocorrido em Porto Alegre há 4 anos quando foi debatido "Benefícios e Riscos de Dentifrícios Fluoretados", segundo informa o prof. Jaime Cury.
O momento certo
Para o prof. Paulo César Rédua, presidente da Associação Brasileira de Odontopediatria, “os pais devem ficar atentos à concentração de flúor no creme dental escolhido, à quantidade aplicada na escova ou na dedeira e se responsabilizar pela escovação dos filhos, principalmente dos menores". Para evitar qualquer tipo de problema com a escolha da pasta, acrescenta Rédua, e do momento certo para iniciar o uso da escova e do creme dental para fazer a higiene bucal, é fundamental que os pais levem os filhos ao odontopediatra assim que nasce o primeiro dente. Depois, na maior parte dos casos, as visitas ao consultório podem continuar acontecendo a cada seis meses.
Desenvolvimento de hábitos e rotinas
Para o cirurgião-dentista Rodrigo Bueno de Moraes, professor do Curso de Especialização em Periodontia da ANEO, a inclusão de concentrações adequadas de flúor ao creme dental infantil é uma medida importante à promoção de saúde. “Independente do benefício, tal fato só reforça a necessidade da melhor supervisão e orientação dos pais e responsáveis para o desenvolvimento de hábitos e rotinas como bochechar e cuspir o excesso do produto e o acompanhamento de pessoas maiores aptas a auxiliar o processo lúdico de aprendizagem desse hábito tão importante à saúde”, defende. “Para isso, pais e responsáveis, antes de tudo, precisam aprofundar o autoconhecimentos de higiene pessoal e bucal”, completa Rodrigo de Moraes.
Pediatria também apoia
Também a Sociedade Brasileira de Pediatria concorda com a orientação e recomenda que “as crianças a partir do primeiro dente usem uma escova macia e uma quantidade de pasta que equivale a um grão de arroz", diz Tadeu Fernando Fernandes, pediatra e presidente do Departamento de Pediatria Ambulatorial da SBP.
"Existe uma interpretação errada quando se fala que o creme dental causa fluorose. Na verdade, ela é ocasionada pelo excesso de flúor ingerido pela criança, sem o controle dos pais. A pasta deve ser usada, mas na quantidade certa recomendada pelo odontopediatra e sob supervisão de um adulto", diz Luciana Nogueira da Cunha Rosa, professora da pós-graduação em Odontopediatria do Senac Tiradentes.
Na Caderneta de Saúde da Criança, uma incongruência
Já na Caderneta de Saúde da Criança, editada pelo Ministério da Saúde, uma incongruência: ao falar sobre Dicas para a Limpeza da Boca/Dentes (págs. 26 e 27) a recomendação é para fazer a limpeza da boca do bebê apenas com gaze ou fralda umedecida em água limpa, orientando a não usar flúor antes dos 4 anos.
Veja em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_saude_crianca_menino.pdf
Fonte: Revista Crescer/ Jornal Odonto