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9/5/2025
 
Matéria

- Odontologia para Pacientes Especiais
A Síndrome de Down e a Odontologia

teste

Um dos pontos fundamentais do bom aten-dimento na odontologia é o atendimento diferenciado, levando-se em consideração que todos somos seres humanos distintos e, logo, não podemos ser tratados como se fôssemos iguais.

Quando o assunto é tratamento de paci-entes especiais, o diferencial precisa ser maior ainda. É preciso levar em conside-ração as limitações desses pacientes, que exigem um melhor preparo do cirurgião-dentista.

Entre os pacientes que precisam de um tratamento especial, podemos citar os portadores de Síndrome de Down.

Um breve histórico 

A Síndrome de Down é a mais comum das anomalias mentais congênitas. Sua primeira constatação foi feita em 1866 pelo médico inglês Langdon Down que, de imediato, chamou-a de idiotia mongoliana ou mongo-lismo. O termo mongolismo surgiu devido à semelhança física dos portadores da Síndrome de Down com a população mongólica. Mas o termo mongolismo não aparece nas publica-ções da Organização Mundial de Saúde desde 1985 - ele não é mais utilizado.

A Síndrome de Down atinge pessoas de ambos os sexos e de todas as classes sociais e é causada pela presença de um cromossomo a mais no par 21, fazendo com que a pessoa apresente 47 cromossomos no total. Por esse motivo, a Síndrome de Down também pode ser chamada de Trissomia do cromossomo 21.  

Os portadores de Síndrome de Down apresentam algumas alterações, entre elas podemos citar: mãos largas com dedos curtos, anomalias cardíacas, olhos pequenos e oblíquos e pescoço largo e curto.

Todos esses problemas descritos acima exigem uma ampla dedicação dos pais à criança portadora de Síndrome de Down. Por exigir muitos cuidados, alguns pais acabam deixando de lado questões fundamentais, como a preocupação com a saúde bucal da criança.


Trissomia do Cromossomo 21

 A Síndrome de Down e a Odontologia

A criança portadora de Síndrome de Down, assim como qualquer criança, deve ser levada ao dentista ainda no primeiro ano de idade, antes mesmo do nascimento dos primeiros dentes.

Ao tratar de um paciente portador da Síndrome de Down, o cirurgião-dentista deve estar atento, primeiramente, às limita-ções desse paciente. Depois, é preciso conhecer os diferenciais que esses pacientes apresentam, principalmente quando falamos dos aspectos craniofaciais e bucais.


Tratamento diferenciado
 

O profissional deve ficar atento a algumas alterações comuns nesses pacientes, pois elas podem servir, inclusive, para diagnosticar a Síndrome de Down. Entre as alterações de ordem geral, dental e craniofacial presentes nesses pacientes, pode-mos citar o atraso na erupção dos dentes, a baixa incidência de cáries e a alta suscetibilidade a doenças periodontais.

- Erupção tardia
Mesmo apresentando mineralização completa, os dentes dos portadores de Síndrome de Down podem sofrer atraso na erupção. A dentição decídua também pode apresentar alteração na seqüência e os casos de anomalias dentárias são freqüentes. Estima-se que mais de 80% dos pacientes com Síndrome de Down apresentem alterações na estrutura dentária e desarmo-nias oclusais. 

- Baixa incidência de cáries
Com relação à baixa incidência de cáries, os autores que pesquisaram sobre o assunto, entre eles Creighton & Wells, são unânimes em afirmá-la. Uma das possíveis causas para isso seria a erupção retardada dos dentes, além de uma composição salivar diferenciada. 

A morfologia dentária dos portadores de Síndrome de Down também é diferente. A pouca presença de fóssulas e fissuras e as superfícies oclusais mais planas (conseqüência do bruxismo) também podem ser responsáveis pelo baixo índice de cárie nesses pacientes.

- Doenças periodontais
Ao contrário das cáries, que não são muito freqüentes quando comparadas a pacientes normais, os portadores de Síndrome de Down apresentam um alto índice de doenças periodontais.

A doença periodontal em pacientes portadores de Síndrome de Down mos-tra-se precoce e severa. As defici-ências motoras e neurológicas difi-cultam a higienização bucal desses pacientes, tornando as doenças periodontais mais suscetíveis. 

Entretanto, a principal causa do alto índice de doenças perio-dontais talvez seja a deficiência imunológica comprovada, em que o organismo apresenta dificuldade para combater as bac-térias presentes no biofilme dental. 

A dificuldade em se combater as bactérias faz com que as doenças periodontais sejam mais agressivas nesses pacientes, desenvolvendo-se mais rapidamente. Tanto a dentição decídua quanto a permanente podem ser afetadas, podendo causar mobilidade dentária, presença de cálculo dental, reabsorção óssea severa ou, ainda, perda precoce dos dentes. 

O alto índice de doenças periodontais em pacientes portadores de Síndrome de Down reforça a importância de uma boa higiene bucal. É importante que os pais levem seus filhos freqüen-temente ao dentista e que o profissional de odontologia também fique atento a esses diferenciais.


"Equipamento" indispensável

Um tratamento especial

O atendimento a portadores de Síndrome de Down deve ser feito levando-se em consideração todos os diferenciais desses pacientes. Se o paciente freqüentar o consultório dentário desde a infância, o tratamento torna-se mais simples.

Os portadores de Síndrome de Down, assim co-mo os demais pacientes especiais, apresentam certa dificuldade em encontrar tratamento o-dontológico. Isso acontece devido ao despre-paro dos profissionais. 

As faculdades de Odontologia do país não costumam colocar a disciplina “Odontologia para Pacientes Especiais” em suas grades curriculares e os alunos saem despreparados para lidar com esse tipo de paciente. Assim como em qualquer paciente, quanto antes as visitas ao dentista começarem, mais simples serão os procedimentos.

Estudos comprovam que um paciente especial que comece a freqüentar o dentista ainda no primeiro ano de vida pode ser tratado normalmente e reage bem ao tratamento. Eles costu-mam ser amorosos e fáceis de lidar, possibilitando um trata-mento odontológico tranqüilo. Quando a criança está acostu-mada com o seu dentista, quase não há necessidade de anestesia geral para a realização de procedimentos. 

Para quem se interessar por essa área da Odontologia que com certeza é carente em profissionais capacitados – há diversos cursos de Especialização em Odontologia para Paci-entes Especiais espalhados por todo o Brasil.Vale a pena investir em uma área tão carente de profissionais especializados. 

Um dos pontos fundamentais do bom aten-dimento na odontologia é o atendimento diferenciado, levando-se em consideração que todos somos seres humanos distintos e, logo, não podemos ser tratados como se fôssemos iguais.

Quando o assunto é tratamento de paci-entes especiais, o diferencial precisa ser maior ainda. É preciso levar em conside-ração as limitações desses pacientes, que exigem um melhor preparo do cirurgião-dentista.

Entre os pacientes que precisam de um tratamento especial, podemos citar os portadores de Síndrome de Down.

Um breve histórico 

A Síndrome de Down é a mais comum das anomalias mentais congênitas. Sua primeira constatação foi feita em 1866 pelo médico inglês Langdon Down que, de imediato, chamou-a de idiotia mongoliana ou mongo-lismo. O termo mongolismo surgiu devido à semelhança física dos portadores da Síndrome de Down com a população mongólica. Mas o termo mongolismo não aparece nas publica-ções da Organização Mundial de Saúde desde 1985 - ele não é mais utilizado.

A Síndrome de Down atinge pessoas de ambos os sexos e de todas as classes sociais e é causada pela presença de um cromossomo a mais no par 21, fazendo com que a pessoa apresente 47 cromossomos no total. Por esse motivo, a Síndrome de Down também pode ser chamada de Trissomia do cromossomo 21.  

Os portadores de Síndrome de Down apresentam algumas alterações, entre elas podemos citar: mãos largas com dedos curtos, anomalias cardíacas, olhos pequenos e oblíquos e pescoço largo e curto.

Todos esses problemas descritos acima exigem uma ampla dedicação dos pais à criança portadora de Síndrome de Down. Por exigir muitos cuidados, alguns pais acabam deixando de lado questões fundamentais, como a preocupação com a saúde bucal da criança.


Trissomia do Cromossomo 21

 A Síndrome de Down e a Odontologia

A criança portadora de Síndrome de Down, assim como qualquer criança, deve ser levada ao dentista ainda no primeiro ano de idade, antes mesmo do nascimento dos primeiros dentes.

Ao tratar de um paciente portador da Síndrome de Down, o cirurgião-dentista deve estar atento, primeiramente, às limita-ções desse paciente. Depois, é preciso conhecer os diferenciais que esses pacientes apresentam, principalmente quando falamos dos aspectos craniofaciais e bucais.


Tratamento diferenciado
 

O profissional deve ficar atento a algumas alterações comuns nesses pacientes, pois elas podem servir, inclusive, para diagnosticar a Síndrome de Down. Entre as alterações de ordem geral, dental e craniofacial presentes nesses pacientes, pode-mos citar o atraso na erupção dos dentes, a baixa incidência de cáries e a alta suscetibilidade a doenças periodontais.

- Erupção tardia
Mesmo apresentando mineralização completa, os dentes dos portadores de Síndrome de Down podem sofrer atraso na erupção. A dentição decídua também pode apresentar alteração na seqüência e os casos de anomalias dentárias são freqüentes. Estima-se que mais de 80% dos pacientes com Síndrome de Down apresentem alterações na estrutura dentária e desarmo-nias oclusais. 

- Baixa incidência de cáries
Com relação à baixa incidência de cáries, os autores que pesquisaram sobre o assunto, entre eles Creighton & Wells, são unânimes em afirmá-la. Uma das possíveis causas para isso seria a erupção retardada dos dentes, além de uma composição salivar diferenciada. 

A morfologia dentária dos portadores de Síndrome de Down também é diferente. A pouca presença de fóssulas e fissuras e as superfícies oclusais mais planas (conseqüência do bruxismo) também podem ser responsáveis pelo baixo índice de cárie nesses pacientes.

- Doenças periodontais
Ao contrário das cáries, que não são muito freqüentes quando comparadas a pacientes normais, os portadores de Síndrome de Down apresentam um alto índice de doenças periodontais.

A doença periodontal em pacientes portadores de Síndrome de Down mos-tra-se precoce e severa. As defici-ências motoras e neurológicas difi-cultam a higienização bucal desses pacientes, tornando as doenças periodontais mais suscetíveis. 

Entretanto, a principal causa do alto índice de doenças perio-dontais talvez seja a deficiência imunológica comprovada, em que o organismo apresenta dificuldade para combater as bac-térias presentes no biofilme dental. 

A dificuldade em se combater as bactérias faz com que as doenças periodontais sejam mais agressivas nesses pacientes, desenvolvendo-se mais rapidamente. Tanto a dentição decídua quanto a permanente podem ser afetadas, podendo causar mobilidade dentária, presença de cálculo dental, reabsorção óssea severa ou, ainda, perda precoce dos dentes. 

O alto índice de doenças periodontais em pacientes portadores de Síndrome de Down reforça a importância de uma boa higiene bucal. É importante que os pais levem seus filhos freqüen-temente ao dentista e que o profissional de odontologia também fique atento a esses diferenciais.


"Equipamento" indispensável

Um tratamento especial

O atendimento a portadores de Síndrome de Down deve ser feito levando-se em consideração todos os diferenciais desses pacientes. Se o paciente freqüentar o consultório dentário desde a infância, o tratamento torna-se mais simples.

Os portadores de Síndrome de Down, assim co-mo os demais pacientes especiais, apresentam certa dificuldade em encontrar tratamento o-dontológico. Isso acontece devido ao despre-paro dos profissionais. 

As faculdades de Odontologia do país não costumam colocar a disciplina “Odontologia para Pacientes Especiais” em suas grades curriculares e os alunos saem despreparados para lidar com esse tipo de paciente. Assim como em qualquer paciente, quanto antes as visitas ao dentista começarem, mais simples serão os procedimentos.

Estudos comprovam que um paciente especial que comece a freqüentar o dentista ainda no primeiro ano de vida pode ser tratado normalmente e reage bem ao tratamento. Eles costu-mam ser amorosos e fáceis de lidar, possibilitando um trata-mento odontológico tranqüilo. Quando a criança está acostu-mada com o seu dentista, quase não há necessidade de anestesia geral para a realização de procedimentos. 

Para quem se interessar por essa área da Odontologia que com certeza é carente em profissionais capacitados – há diversos cursos de Especialização em Odontologia para Paci-entes Especiais espalhados por todo o Brasil.Vale a pena investir em uma área tão carente de profissionais especializados. 

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