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9/5/2025
 
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- Pesquisa
Brasileiros omitem informações médicas quando vão ao dentista

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Pesquisa realizada com base no ano de 2014, pelo Centro Internacional Odontológico Brasileiro (CIOB) de São Paulo, apresenta dados preocupantes para os profissionais da saúde, da área odontológica e para pacientes no Brasil. Informações sobre tratamentos médicos – realizados simultaneamente a tratamentos odontológicos – foram, simplesmente, omitidas na análise pré-operatória para a realização de cirurgias e tratamentos dentários. De acordo com a pesquisa, os pacientes consultados veem como “desnecessária” a transmissão de detalhes para os dentistas.

Esta pesquisa vem pontuar e alertar a população, em geral, de que as omissões de doenças presentes ou pregressas ao prontuário odontológico podem acarretar prognósticos ruins ao tratamento realizado e, além disso, como consequência “esconder” informações relevantes promovem grave risco à saúde do paciente que procura tratamentos de saúde.

A pesquisa: Entre janeiro e dezembro de 2014 foram atendidos na instituição 738 pacientes, com idades entre 20 e 81 anos de idade, na área de reabilitação sobre implantes e cirurgias avançadas. Destes, 6% pertencem à classe B, 72% são da classe C e 22% informaram que são da classe D.

“Desse levantamento foi possível notar que 63% desses pacientes, ou seja 456 candidatos ao tratamento, omitiram a informação sobre doenças no preenchimento do questionário de saúde odontológico [anamnese inicial]. Ainda, 68% acham desnecessárias tais informações. E 32% dos pacientes alegaram “esquecimento””, alerta Marcelo Sarra Falsi, coordenador da pesquisa e cirurgião dentista e professor responsável pelo Instituto CIOB.

Quanto ao grau de escolaridade dos que responderam à pesquisa, 8% não tinham grau de instrução; 47% informam ter somente o ensino básico; 24% disseram possuir o fundamental e 21% afirmam ter o ensino médio.

Comprometimento com pacientes

Pelo caminho oposto, felizmente a história odontológica nesses últimos 25 anos, vem ao desencontro dessa omissão de dados. A odontologia é caracterizada pelo alto grau de procedimentos interventivos. Durante todo esse tempo a profissão agregou mais complexidade aos seus tratamentos (principalmente com o surgimento da implantodontia), aprofundado em conhecimento técnico-científico inquestionáveis, afirma Falsi.

“É necessário alertar e cobrar mais empenho dos profissionais envolvidos nestes campos de atuação, para que essas informações complementares cheguem de forma coerente, de modo a influenciar positivamente os tratamentos odontológicos de seus pacientes”, orienta o especialista.

Outra parte do levantamento mostra que a frequência média ao médico (todas as especialidades), em 12 meses, foi muito maior que a consulta ao dentista: 86% contra 14%, respectivamente. O que sugere, por um lado, uma formalidade funcional dessa população de requisitar tais informações complementares, através da medicina, em geral, e não da odontologia. Ainda de acordo com o professor Marcelo Falsi, “o dentista é visto pelos pacientes pesquisados como ‘profissional operacional’, que não necessitam de informações de saúde para atuar, e isso não é verdade! Exemplo disso é que muitos pacientes, também ficam perplexos quando são solicitados exames complementares simples, como os de sangue”, finaliza o especialista do instituto de odontologia.

Exames e conflitos com pacientes

Os possuidores de convênios encontram barreiras quase intransponíveis quando se tratam de exames para apresentar a dentistas. Segundo profissionais consultados, muitas operadoras, negam pedidos odontológicos, solicitando ao associado que “qualifique” ao médico conveniado ou pague por fora, desqualificando formalmente o pedido odontológico, colocando muitas vezes o cirurgião dentista em embates desnecessários com os pacientes.

Vale lembrar que a pesquisa realizada pelo CIOB formaliza, também, um maior empenho e cobrança dos cirurgiões dentistas para a busca de situações de doenças não descritas pelos pacientes, retomando junto a eles questionamentos do prontuário. É dever dos profissionais de saúde é de alertarem a população sobre a importância do fornecimento e da não omissão de dados relevantes a sua saúde, independentemente do tratamento que estiverem realizando.

Fonte: Segs

Pesquisa realizada com base no ano de 2014, pelo Centro Internacional Odontológico Brasileiro (CIOB) de São Paulo, apresenta dados preocupantes para os profissionais da saúde, da área odontológica e para pacientes no Brasil. Informações sobre tratamentos médicos – realizados simultaneamente a tratamentos odontológicos – foram, simplesmente, omitidas na análise pré-operatória para a realização de cirurgias e tratamentos dentários. De acordo com a pesquisa, os pacientes consultados veem como “desnecessária” a transmissão de detalhes para os dentistas.

Esta pesquisa vem pontuar e alertar a população, em geral, de que as omissões de doenças presentes ou pregressas ao prontuário odontológico podem acarretar prognósticos ruins ao tratamento realizado e, além disso, como consequência “esconder” informações relevantes promovem grave risco à saúde do paciente que procura tratamentos de saúde.

A pesquisa: Entre janeiro e dezembro de 2014 foram atendidos na instituição 738 pacientes, com idades entre 20 e 81 anos de idade, na área de reabilitação sobre implantes e cirurgias avançadas. Destes, 6% pertencem à classe B, 72% são da classe C e 22% informaram que são da classe D.

“Desse levantamento foi possível notar que 63% desses pacientes, ou seja 456 candidatos ao tratamento, omitiram a informação sobre doenças no preenchimento do questionário de saúde odontológico [anamnese inicial]. Ainda, 68% acham desnecessárias tais informações. E 32% dos pacientes alegaram “esquecimento””, alerta Marcelo Sarra Falsi, coordenador da pesquisa e cirurgião dentista e professor responsável pelo Instituto CIOB.

Quanto ao grau de escolaridade dos que responderam à pesquisa, 8% não tinham grau de instrução; 47% informam ter somente o ensino básico; 24% disseram possuir o fundamental e 21% afirmam ter o ensino médio.

Comprometimento com pacientes

Pelo caminho oposto, felizmente a história odontológica nesses últimos 25 anos, vem ao desencontro dessa omissão de dados. A odontologia é caracterizada pelo alto grau de procedimentos interventivos. Durante todo esse tempo a profissão agregou mais complexidade aos seus tratamentos (principalmente com o surgimento da implantodontia), aprofundado em conhecimento técnico-científico inquestionáveis, afirma Falsi.

“É necessário alertar e cobrar mais empenho dos profissionais envolvidos nestes campos de atuação, para que essas informações complementares cheguem de forma coerente, de modo a influenciar positivamente os tratamentos odontológicos de seus pacientes”, orienta o especialista.

Outra parte do levantamento mostra que a frequência média ao médico (todas as especialidades), em 12 meses, foi muito maior que a consulta ao dentista: 86% contra 14%, respectivamente. O que sugere, por um lado, uma formalidade funcional dessa população de requisitar tais informações complementares, através da medicina, em geral, e não da odontologia. Ainda de acordo com o professor Marcelo Falsi, “o dentista é visto pelos pacientes pesquisados como ‘profissional operacional’, que não necessitam de informações de saúde para atuar, e isso não é verdade! Exemplo disso é que muitos pacientes, também ficam perplexos quando são solicitados exames complementares simples, como os de sangue”, finaliza o especialista do instituto de odontologia.

Exames e conflitos com pacientes

Os possuidores de convênios encontram barreiras quase intransponíveis quando se tratam de exames para apresentar a dentistas. Segundo profissionais consultados, muitas operadoras, negam pedidos odontológicos, solicitando ao associado que “qualifique” ao médico conveniado ou pague por fora, desqualificando formalmente o pedido odontológico, colocando muitas vezes o cirurgião dentista em embates desnecessários com os pacientes.

Vale lembrar que a pesquisa realizada pelo CIOB formaliza, também, um maior empenho e cobrança dos cirurgiões dentistas para a busca de situações de doenças não descritas pelos pacientes, retomando junto a eles questionamentos do prontuário. É dever dos profissionais de saúde é de alertarem a população sobre a importância do fornecimento e da não omissão de dados relevantes a sua saúde, independentemente do tratamento que estiverem realizando.

Fonte: Segs

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