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9/5/2025
 
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- Geral
Odontologia municipal é aprovada por 89% da população

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O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) produzido pela odontóloga Ana Cláudia Freitas, intitulado “Estratégia Saúde da Família e o atendimento odontológico: Utilização e satisfação dos usuários em Lages/SC”, de especialização em residência multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade, pela Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), em parceria com a prefeitura, foi apresentado nesta segunda (23) e terça-feira (24).

 

O evento foi em forma de palestra, em duas edições, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, aos 38 dentistas da rede pública municipal, atuantes nas 17 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que dispõem de consultório dentário. A palestra foi proferida pelo cirurgião dentista Igor Fonseca dos Santos, coorientador do TCC e prestador de serviço na rede municipal há cinco anos. O curso de especialização de Ana Cláudia exige carga mínima de 5.800 horas.

 

O TCC foi defendido em banca em fevereiro deste ano. O trabalho da cirurgiã dentista foi baseado em pesquisa e questionário aplicado nas UBSs de Lages que disponibilizam serviços odontológicos. A odontóloga Mirian Kuhnen atuou como orientadora do trabalho acadêmico. A gerente em Saúde Bucal, Maria Lúcia Mosna, participou do evento na Secretaria de Saúde.

 

Índices de satisfação

 

De acordo com Igor Fonseca dos Santos, o documento aponta a satisfação de 89% da população, acima do índice recomendado e estipulado pelo Ministério da Saúde, que corresponde a 85%. O questionário aborda questões referentes a como o paciente se sentiu na consulta mais recente ao dentista (90,5% satisfeitos); atendimento do dentista – respeito, cortesia e consideração (90,5% satisfeitos); resolução do problema durante a consulta (89% satisfeitos); satisfação em relação ao agendamento (76,7% satisfeitos); pontualidade de horários (92,3% satisfeitos); serviços oferecidos pela odontologia (91,4% satisfeitos); materiais utilizados (82,7% satisfeitos); limpeza do consultório (91,5% satisfeitos) e frequência ao dentista (a cada seis meses). Neste último quesito, 79,2% confessaram não ter passado por consulta com dentistas nos últimos seis meses (referente à época da pesquisa, no ano passado), contra 20,8%.

 

Planejamento

 

Igor Fonseca dos Santos trabalhou primeiramente no bairro Várzea e está há três anos na UBS do Santa Helena. O profissional reitera que esta avaliação positiva impulsiona o entusiasmo em bem atender a população. “Eu sou professor no curso de odonto da Uniplac e o trabalho final dos acadêmicos normalmente visa contribuir para o local onde estão inseridos”, aponta.

 

Geralmente são voltados à Estratégia Saúde da Família (ESF). “O resultado do TCC serve como um alento e valorização aos profissionais. O resultado nos deixou contentes, sabendo que o SUS (Sistema Único de Saúde) nem sempre é tão bem visto. Os dados registrados no trabalho de Ana Cláudia embasarão o planejamento da Saúde Bucal do município para os próximos cinco ou dez anos”, enfatiza o odontólogo.

 

Fluxo variável de 14 pacientes ao dia

 

Os odontólogos da Rede Municipal de Saúde atuam mediante agendamentos nas Unidades de Saúde. Embora o fluxo seja variável, são agendadas dez consultas de pacientes diários, além das cerca de quatro urgências assistidas. O trabalho estende-se às instituições de ensino municipal, com palestras, promoções de saúde, aplicação de flúor, orientação sobre escovação correta e, eventualmente, aconselhamentos sobre tratamentos. São realizadas, inclusive, visitas domiciliares.

 

Estratificação de risco odontológica

 

A coordenadora do Programa Saúde Bucal (ligado à Secretaria Municipal de Saúde), Priscila Nunes, explica que os odontólogos realizam a estratificação de risco desde a saída da graduação acadêmica. Esta parte em saúde está inserida no Protocolo Municipal de Estratificação. “O paciente com dor é atendido na hora, com prioridade às emergências”, pondera Priscila. Estes são os riscos classificados na cor “vermelha”.

 

Entre os problemas rotineiros estão as pulpites (inflamações dolorosas da polpa dentária, ocasionadas por cáries), traumas dentários, incisões no lábio, cortes de mucosa ou gengival e fraturas radiculares ou de rebordo. Pela proximidade a escolas é corriqueiro as Unidades de Saúde receberem crianças alunas com traumas frontais devido a quedas durante educação física ou brincadeiras. Há situações em que se fazem necessários suturas (pontos cirúrgicos) e acompanhamento radiográfico.

 

Caso seja constatado que não há gravidade, o paciente entra na cor “amarela” e o atendimento será agendado. Por fim são estratificados como “verdes” os atendimentos que podem ser programados, como a profilaxia (limpeza), restauração e trocas de restauração, extração, adequação do meio bucal (quando há alto número de cáries), obturações, selamentos de cavidades (provisório) e encaminhamentos para colocação de próteses (encaminhada no Centro de Especialidades Odontológicas - CEO, junto à Uniplac).

 

Facilitando a vida da população

 

A Clínica Odontológica Frei Rogério é a credenciada para prestar o serviço de próteses. Entre 80 e 120 próteses (superiores e inferiores) são viabilizadas pelo poder público municipal mensalmente aos municípios da Serra catarinense, mediante verba federal para o laboratório regional.

 

A Saúde Bucal busca, nos bairros, agilizar atendimentos e facilitar a vida da população. Gestante, por exemplo, no dia em que for recebida pelo médico para acompanhamento do seu pré-natal será também atendida pelo dentista. Da mesma forma acontece nas UBSs onde são atendidos os grupos de pessoas em determinados dias, como crianças, idosos, hipertensos e diabéticos. A agenda semanal e a marcação de retornos foram mantidas nas Unidades de Saúde para viabilizar fluidez aos atendimentos.

 

Fonte: O Momento

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) produzido pela odontóloga Ana Cláudia Freitas, intitulado “Estratégia Saúde da Família e o atendimento odontológico: Utilização e satisfação dos usuários em Lages/SC”, de especialização em residência multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade, pela Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), em parceria com a prefeitura, foi apresentado nesta segunda (23) e terça-feira (24).

 

O evento foi em forma de palestra, em duas edições, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, aos 38 dentistas da rede pública municipal, atuantes nas 17 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que dispõem de consultório dentário. A palestra foi proferida pelo cirurgião dentista Igor Fonseca dos Santos, coorientador do TCC e prestador de serviço na rede municipal há cinco anos. O curso de especialização de Ana Cláudia exige carga mínima de 5.800 horas.

 

O TCC foi defendido em banca em fevereiro deste ano. O trabalho da cirurgiã dentista foi baseado em pesquisa e questionário aplicado nas UBSs de Lages que disponibilizam serviços odontológicos. A odontóloga Mirian Kuhnen atuou como orientadora do trabalho acadêmico. A gerente em Saúde Bucal, Maria Lúcia Mosna, participou do evento na Secretaria de Saúde.

 

Índices de satisfação

 

De acordo com Igor Fonseca dos Santos, o documento aponta a satisfação de 89% da população, acima do índice recomendado e estipulado pelo Ministério da Saúde, que corresponde a 85%. O questionário aborda questões referentes a como o paciente se sentiu na consulta mais recente ao dentista (90,5% satisfeitos); atendimento do dentista – respeito, cortesia e consideração (90,5% satisfeitos); resolução do problema durante a consulta (89% satisfeitos); satisfação em relação ao agendamento (76,7% satisfeitos); pontualidade de horários (92,3% satisfeitos); serviços oferecidos pela odontologia (91,4% satisfeitos); materiais utilizados (82,7% satisfeitos); limpeza do consultório (91,5% satisfeitos) e frequência ao dentista (a cada seis meses). Neste último quesito, 79,2% confessaram não ter passado por consulta com dentistas nos últimos seis meses (referente à época da pesquisa, no ano passado), contra 20,8%.

 

Planejamento

 

Igor Fonseca dos Santos trabalhou primeiramente no bairro Várzea e está há três anos na UBS do Santa Helena. O profissional reitera que esta avaliação positiva impulsiona o entusiasmo em bem atender a população. “Eu sou professor no curso de odonto da Uniplac e o trabalho final dos acadêmicos normalmente visa contribuir para o local onde estão inseridos”, aponta.

 

Geralmente são voltados à Estratégia Saúde da Família (ESF). “O resultado do TCC serve como um alento e valorização aos profissionais. O resultado nos deixou contentes, sabendo que o SUS (Sistema Único de Saúde) nem sempre é tão bem visto. Os dados registrados no trabalho de Ana Cláudia embasarão o planejamento da Saúde Bucal do município para os próximos cinco ou dez anos”, enfatiza o odontólogo.

 

Fluxo variável de 14 pacientes ao dia

 

Os odontólogos da Rede Municipal de Saúde atuam mediante agendamentos nas Unidades de Saúde. Embora o fluxo seja variável, são agendadas dez consultas de pacientes diários, além das cerca de quatro urgências assistidas. O trabalho estende-se às instituições de ensino municipal, com palestras, promoções de saúde, aplicação de flúor, orientação sobre escovação correta e, eventualmente, aconselhamentos sobre tratamentos. São realizadas, inclusive, visitas domiciliares.

 

Estratificação de risco odontológica

 

A coordenadora do Programa Saúde Bucal (ligado à Secretaria Municipal de Saúde), Priscila Nunes, explica que os odontólogos realizam a estratificação de risco desde a saída da graduação acadêmica. Esta parte em saúde está inserida no Protocolo Municipal de Estratificação. “O paciente com dor é atendido na hora, com prioridade às emergências”, pondera Priscila. Estes são os riscos classificados na cor “vermelha”.

 

Entre os problemas rotineiros estão as pulpites (inflamações dolorosas da polpa dentária, ocasionadas por cáries), traumas dentários, incisões no lábio, cortes de mucosa ou gengival e fraturas radiculares ou de rebordo. Pela proximidade a escolas é corriqueiro as Unidades de Saúde receberem crianças alunas com traumas frontais devido a quedas durante educação física ou brincadeiras. Há situações em que se fazem necessários suturas (pontos cirúrgicos) e acompanhamento radiográfico.

 

Caso seja constatado que não há gravidade, o paciente entra na cor “amarela” e o atendimento será agendado. Por fim são estratificados como “verdes” os atendimentos que podem ser programados, como a profilaxia (limpeza), restauração e trocas de restauração, extração, adequação do meio bucal (quando há alto número de cáries), obturações, selamentos de cavidades (provisório) e encaminhamentos para colocação de próteses (encaminhada no Centro de Especialidades Odontológicas - CEO, junto à Uniplac).

 

Facilitando a vida da população

 

A Clínica Odontológica Frei Rogério é a credenciada para prestar o serviço de próteses. Entre 80 e 120 próteses (superiores e inferiores) são viabilizadas pelo poder público municipal mensalmente aos municípios da Serra catarinense, mediante verba federal para o laboratório regional.

 

A Saúde Bucal busca, nos bairros, agilizar atendimentos e facilitar a vida da população. Gestante, por exemplo, no dia em que for recebida pelo médico para acompanhamento do seu pré-natal será também atendida pelo dentista. Da mesma forma acontece nas UBSs onde são atendidos os grupos de pessoas em determinados dias, como crianças, idosos, hipertensos e diabéticos. A agenda semanal e a marcação de retornos foram mantidas nas Unidades de Saúde para viabilizar fluidez aos atendimentos.

 

Fonte: O Momento

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