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9/5/2025
 
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Pouca saliva faz aumentar número de cáries

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Um dos fatores diretamente associa-dos ao aumento de cáries é o baixo fluxo de saliva. Essa relação acaba de ser comprovada em um estudo reali-zado na Universidade de Brasília (UnB) por Soraya Leal, professora do Depar-tamento de Odontologia (ODT) da instituição.  

“A literatura científica mundial demonstra uma certa inconclusão sobre a relação da saliva com as cáries”, disse Soraya à Agên-cia FAPESP. “Por conta disso, resolvemos mostrar essa relação na prática, por meio de análises laboratoriais em 60 crianças”, explica. Das 35 crianças que não tinham cárie, todas apresentavam fluxo salivar en-tre normal e alto. Em contrapartida, as ou-tras 25 que tinham dentes cariados apre-sentaram pouca saliva.

Os pesquisadores fizeram ainda uma revisão sistemática, por meio de bancos de dados na internet, de artigos sobre o assunto publicados em revistas científicas internacionais. “Com base em 70 trabalhos científicos concluímos que a probabilidade de o indivíduo apresentar cárie é bem maior quando a produção de saliva é menor do que 1 mililitro por minuto”, afirmou Soraya.

O estudo da UnB também verificou a relação da cárie com o pH da saliva. Nas crianças que apresentavam pH salivar neutro, entre 6 e 7, o problema não foi identificado. Entretanto, as cáries foram mais freqüentes em crianças que apresentavam uma saliva mais ácida, com pH menor que 5.

Soraya explica que para manter estável o fluxo de saliva na boca e evitar o Streptococcus mutans, bactéria causadora das cáries, o indivíduo precisa ingerir bastante água. Outra opção é a ingestão de alimentos sólidos. Como mastigá-los requer um esforço maior das glândulas salivares, a produção de saliva aca-ba aumentando.

“Existem alimentos, no entanto, que fa-zem com que o Streptococcus mutans prolifere bem mais rápido. E como a maior parte das pessoas já sabe, o açúcar é o grande vilão das cáries”, alerta a pesqui-sadora. Segundo ela, por ser um compo-nente natural da boca, a saliva é o pri-meiro defensor contra a cárie, devido às suas propriedades antimicrobianas. "Se o fluxo salivar cai, o pH também diminui. E o pH da saliva é responsável pelo controle dos minerais do dente."

Fonte: Agência FAPESP

Um dos fatores diretamente associa-dos ao aumento de cáries é o baixo fluxo de saliva. Essa relação acaba de ser comprovada em um estudo reali-zado na Universidade de Brasília (UnB) por Soraya Leal, professora do Depar-tamento de Odontologia (ODT) da instituição.  

“A literatura científica mundial demonstra uma certa inconclusão sobre a relação da saliva com as cáries”, disse Soraya à Agên-cia FAPESP. “Por conta disso, resolvemos mostrar essa relação na prática, por meio de análises laboratoriais em 60 crianças”, explica. Das 35 crianças que não tinham cárie, todas apresentavam fluxo salivar en-tre normal e alto. Em contrapartida, as ou-tras 25 que tinham dentes cariados apre-sentaram pouca saliva.

Os pesquisadores fizeram ainda uma revisão sistemática, por meio de bancos de dados na internet, de artigos sobre o assunto publicados em revistas científicas internacionais. “Com base em 70 trabalhos científicos concluímos que a probabilidade de o indivíduo apresentar cárie é bem maior quando a produção de saliva é menor do que 1 mililitro por minuto”, afirmou Soraya.

O estudo da UnB também verificou a relação da cárie com o pH da saliva. Nas crianças que apresentavam pH salivar neutro, entre 6 e 7, o problema não foi identificado. Entretanto, as cáries foram mais freqüentes em crianças que apresentavam uma saliva mais ácida, com pH menor que 5.

Soraya explica que para manter estável o fluxo de saliva na boca e evitar o Streptococcus mutans, bactéria causadora das cáries, o indivíduo precisa ingerir bastante água. Outra opção é a ingestão de alimentos sólidos. Como mastigá-los requer um esforço maior das glândulas salivares, a produção de saliva aca-ba aumentando.

“Existem alimentos, no entanto, que fa-zem com que o Streptococcus mutans prolifere bem mais rápido. E como a maior parte das pessoas já sabe, o açúcar é o grande vilão das cáries”, alerta a pesqui-sadora. Segundo ela, por ser um compo-nente natural da boca, a saliva é o pri-meiro defensor contra a cárie, devido às suas propriedades antimicrobianas. "Se o fluxo salivar cai, o pH também diminui. E o pH da saliva é responsável pelo controle dos minerais do dente."

Fonte: Agência FAPESP

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