teste
Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP mostra que o uso de acupuntura no tratamento odontoló-gico de pacientes com síndromes e paralisias cerebrais ajuda-os a controlar movimentos involuntários, além de mantê-los mais cal-mos. A conclusão faz parte de estudo sobre o atendimento da Clínica de Pacientes Especiais da FORP, realizado pela dentista Carolina Paes Torres Mantovani e o douto-rando Rodrigo Galo, orientados pela professora da FORP, Maria Cristina Borsatto.
Maria Cristina conta que a acupuntura foi introduzida há cinco anos na Clínica de Pacientes Especiais, que atende em média dez pacientes por semana. “Com freqüência as faixas de contenção são dispensadas, pois o paciente fica mais calmo e os movimentos involuntários desaparecem”, explica. “As famílias também relataram que eles ficaram mais calmos em casa, dormiram bem e ainda apresentaram melhora em outros sintomas que apresentavam”.
Para a professora, a acupuntura é um recurso a mais para os profis-sionais da saúde. “O método apre-senta vantagens em relação ao custo, à segurança nos resultados e pela mínima possibilidade de a-presentar efeitos colaterais, quan-do comparada a outros tipos de tratamento”, ressalta, “deixando de ser chamada de medicina alterna-tiva para ser denominada medicina complementar”.
Resultados
Outra pesquisa desenvolvida na clínica de cirurgia da FORP, a ser publicada neste ano, revela que pacientes submetidos à A-cupuntura consumiram menos analgésicos e o edema facial pós-cirúrgico foi menor. “Foram analisados 30 pacientes na cirurgia e todos relataram esses benefícios”, aponta Maria Cristina.
Diante dos resultados, a professora conseguiu implantar a acu-puntura na grade curricular da FORP. “Temos a disciplina optativa na graduação com 20 vagas e o curso de extensão para profissionais já formados”. A professora, formada em me-dicina tradicional chinesa, defende a acupuntura para todos os pacientes.

Aplicando as "agulhadas"
“Ela pode ser empregada para diminuir o estresse e a ansiedade frente ao tratamento odontológico”, relata. “Também pode ser usada em casos de bruxismo infantil, paralisia facial, dores mio-faciais, disfunções temporo-madibulares, todos com resultados satisfatórios já relatados na literatura”.
O trabalho “Acupuntura como método complementar no aten-dimento odontológico a pacientes especiais”, orientado pela professora da FORP, conquistou o 1º lugar, na categoria Pesquisa Clínica, durante o 37º Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Ortodontia e Odontopediatria, realizado no final de 2006 em Pernambuco. A meta dos pesquisadores agora é colaborar para que a acupuntura se transforme numa espe-cialidade da Odontologia, como já acontece com outras áreas da saúde.
Fonte: Agência USP
Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP mostra que o uso de acupuntura no tratamento odontoló-gico de pacientes com síndromes e paralisias cerebrais ajuda-os a controlar movimentos involuntários, além de mantê-los mais cal-mos. A conclusão faz parte de estudo sobre o atendimento da Clínica de Pacientes Especiais da FORP, realizado pela dentista Carolina Paes Torres Mantovani e o douto-rando Rodrigo Galo, orientados pela professora da FORP, Maria Cristina Borsatto.
Maria Cristina conta que a acupuntura foi introduzida há cinco anos na Clínica de Pacientes Especiais, que atende em média dez pacientes por semana. “Com freqüência as faixas de contenção são dispensadas, pois o paciente fica mais calmo e os movimentos involuntários desaparecem”, explica. “As famílias também relataram que eles ficaram mais calmos em casa, dormiram bem e ainda apresentaram melhora em outros sintomas que apresentavam”.
Para a professora, a acupuntura é um recurso a mais para os profis-sionais da saúde. “O método apre-senta vantagens em relação ao custo, à segurança nos resultados e pela mínima possibilidade de a-presentar efeitos colaterais, quan-do comparada a outros tipos de tratamento”, ressalta, “deixando de ser chamada de medicina alterna-tiva para ser denominada medicina complementar”.
Resultados
Outra pesquisa desenvolvida na clínica de cirurgia da FORP, a ser publicada neste ano, revela que pacientes submetidos à A-cupuntura consumiram menos analgésicos e o edema facial pós-cirúrgico foi menor. “Foram analisados 30 pacientes na cirurgia e todos relataram esses benefícios”, aponta Maria Cristina.
Diante dos resultados, a professora conseguiu implantar a acu-puntura na grade curricular da FORP. “Temos a disciplina optativa na graduação com 20 vagas e o curso de extensão para profissionais já formados”. A professora, formada em me-dicina tradicional chinesa, defende a acupuntura para todos os pacientes.

Aplicando as "agulhadas"
“Ela pode ser empregada para diminuir o estresse e a ansiedade frente ao tratamento odontológico”, relata. “Também pode ser usada em casos de bruxismo infantil, paralisia facial, dores mio-faciais, disfunções temporo-madibulares, todos com resultados satisfatórios já relatados na literatura”.
O trabalho “Acupuntura como método complementar no aten-dimento odontológico a pacientes especiais”, orientado pela professora da FORP, conquistou o 1º lugar, na categoria Pesquisa Clínica, durante o 37º Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Ortodontia e Odontopediatria, realizado no final de 2006 em Pernambuco. A meta dos pesquisadores agora é colaborar para que a acupuntura se transforme numa espe-cialidade da Odontologia, como já acontece com outras áreas da saúde.
Fonte: Agência USP