Portal Open
Doutor W
 
  » Revista > Artigos    
  Untitled Document
Untitled Document
 
9/5/2025
 
Matéria

- Tecnologia Aplicada
Luva cirúrgica contra vírus chega ao Brasil

teste

Mucambo lança revolucionária luva cirúrgica capaz de neutra-lizar contaminações por vírus em acidentes perfuro-cortantes

Já há muitos anos, os profissionais de saúde sofrem com os al-tos riscos de contaminações provocadas por acidentes perfuro-cortantes, cuja incidência vem crescendo continuamente. Anu-almente, centenas de profissionais contaminam-se, inclusive com material orgânico dos pacientes; pondo em risco também as pessoas de seu convívio e os próprios pacientes.

Dentre tais ameaças figuram o HIV – com alto índice de ocor-rências na população, e a Hepatite C – doença de longa incu-bação assintomática (até 10 anos), já identificável em cerca de 1,8% das pessoas no Brasil e até o momento sem cura; ambos demandando altos custos para tratamentos que desgas-tam as vítimas e nem sempre chegam a êxito.

Tripla Proteção Contra Contaminações Perigosa

A partir de intensas pesquisas, a francesa Hutchinson desenvolveu a luva ativa G-Vir, a primeira projetada para reduzir drasticamente os riscos de contaminação quando se lida com agulhas, bisturis e outros instrumen-tos. Essa conquista tecnológica che-ga agora ao Brasil, através de sua subsidiária Mucambo S/A, com 57 anos de credibilidade no segmento de luvas cirúrgicas e de procedimento.

A proteção da G-Vir se dá através da combinação de três fato-res: barreira física, sistema de esguicho desinfetante (efeito mecânico) e um composto de detergentes comprovadamente eficientes no bloqueio dos vírus da AIDS e Hepatite C, dentre outros. 

Isso porque a G-Vir é composta por três camadas, como um “sanduíche” de 500µm totais de espessura (tolerância de + / - 50µm); o equivalente à de uma luva dupla:

- A camada externa (aprox. 150µm), de alta resistência à perfuração, que mantém contato direto com pacientes, produ-tos e instrumentos cirúrgicos.

- A camada central (aprox. 250µm), para resistência biológica, contém 8ml de líquido desinfetante (mistura de amônios quater-nários e clorexidina) distribuídos homogeneamente, eficaz contra os vírus envelopados como os da AIDS e Hepatite C.

- A camada interna (aprox. 100µm), também resistente, é re-vestida com uma substância inerte que facilita o calçamento (não se utiliza látex de borracha natural e talco).

Como a G-Vir protege

O principal diferencial tecnológico da G-Vir é a sua camada central, composta por micro-gotas de detergente separadas entre si por finíssimas paredes de elastômero. Quando um ponto da luva é pressionado pelo instrumento, entra em ação o me-canismo exclusivo que aumenta a quantidade de líquido desin-fetante disponível no ponto de rompimento, de forma seme-lhante a um fato comum: quando uma laranja é descascada, os poros da pele do fruto induzem o líquido sob pressão, que pode ser esguichado a uma distância de vários metros. A energia elástica da deformação é convertida em pressão exercida sobre o fluido, projetando-o. 

Então, além da ação do desinfetante sobre os vírus, a pressão do jato contrapõe-se ao fluxo infectado; interrompendo-o. O funcionamento desse mecanismo exclusivo da G-Vir foi publicado em maio de 2004 no periódico Nature Materials (P. Sonntag et al., Biocide squirting from an elastometric film, 2004, 3, No. 5, 311-315).

Sob o efeito da pressão, as paredes entre as microgotas se rompem e o líquido se concentra no ponto de contato. Caso a agulha rompa a camada exterior, o líquido desinfetante é expe-lido, sob o efeito da pressão.

Quando o instrumento perfuro-cortante ultrapassa a camada central, enfrenta ainda a resistência da última camada; podendo não atingir a pele. Caso atinja, já estará biologicamente neutralizado.

G-Vir: Eficiente frente a vírus como o HIV e o HCV

A barreira biológica é eficaz contra vírus envelopados, como o HIV e o HCV, altamente sensíveis a componentes com poder de-tergente, em particular amônios quaternários – cuja ação sobre a sua parede fosfolípide é extremamente rápida (Lasch, J, Interaction of detergent with lipid vesicles. Biophys. Acta, 1995, 1241, 269).

Em testes diversos, observou-se uma redução média de 80% no número de vírus transferidos, o que significa que, em caso de perfuração por agulha de 22G de diâmetro – por exemplo – ainda que o paciente apresente uma alta taxa viral (vários milhões de cópias por ml), o número de vírus potencialmente transmissíveis permanecerá muito baixo (cerca de cem, ou no máximo, algumas centenas).


À direita, a quantidade de vírus em uma agulha infectada.
À esquerda, um número bem mais reduzido após passar
pela camada de detergente da luva

Aprovada por Profissionais Franceses

Em junho de 2006, 618 membros de equipes médicas de mais de 85 hospitais franceses, entre ortopedistas, ginecologistas, obs-tetras, profissionais de cirurgias (urológicas, viscerais, cardí-acas, toráxicas, plásticas) e enfermeiros de salas de cirurgia, usaram e avaliaram a luva G-VIR® em intervenções cirúrgicas, com aprovação absoluta quanto a vestir a luva com mão seca, comprimento punho, tensão no punho, elasticidade/movimen-tação, destreza/sensação tátil, qualidade de agarramento etc.

A aprovação foi ainda mais contundente quanto à barreira e segurança: a nota média foi de 4,3 em 5 para os quesitos resis-tência mecânica, tensão do líquido e sentimento de segurança.

Fonte: Ausepress - Assessoria de Imprensa

Mucambo lança revolucionária luva cirúrgica capaz de neutra-lizar contaminações por vírus em acidentes perfuro-cortantes

Já há muitos anos, os profissionais de saúde sofrem com os al-tos riscos de contaminações provocadas por acidentes perfuro-cortantes, cuja incidência vem crescendo continuamente. Anu-almente, centenas de profissionais contaminam-se, inclusive com material orgânico dos pacientes; pondo em risco também as pessoas de seu convívio e os próprios pacientes.

Dentre tais ameaças figuram o HIV – com alto índice de ocor-rências na população, e a Hepatite C – doença de longa incu-bação assintomática (até 10 anos), já identificável em cerca de 1,8% das pessoas no Brasil e até o momento sem cura; ambos demandando altos custos para tratamentos que desgas-tam as vítimas e nem sempre chegam a êxito.

Tripla Proteção Contra Contaminações Perigosa

A partir de intensas pesquisas, a francesa Hutchinson desenvolveu a luva ativa G-Vir, a primeira projetada para reduzir drasticamente os riscos de contaminação quando se lida com agulhas, bisturis e outros instrumen-tos. Essa conquista tecnológica che-ga agora ao Brasil, através de sua subsidiária Mucambo S/A, com 57 anos de credibilidade no segmento de luvas cirúrgicas e de procedimento.

A proteção da G-Vir se dá através da combinação de três fato-res: barreira física, sistema de esguicho desinfetante (efeito mecânico) e um composto de detergentes comprovadamente eficientes no bloqueio dos vírus da AIDS e Hepatite C, dentre outros. 

Isso porque a G-Vir é composta por três camadas, como um “sanduíche” de 500µm totais de espessura (tolerância de + / - 50µm); o equivalente à de uma luva dupla:

- A camada externa (aprox. 150µm), de alta resistência à perfuração, que mantém contato direto com pacientes, produ-tos e instrumentos cirúrgicos.

- A camada central (aprox. 250µm), para resistência biológica, contém 8ml de líquido desinfetante (mistura de amônios quater-nários e clorexidina) distribuídos homogeneamente, eficaz contra os vírus envelopados como os da AIDS e Hepatite C.

- A camada interna (aprox. 100µm), também resistente, é re-vestida com uma substância inerte que facilita o calçamento (não se utiliza látex de borracha natural e talco).

Como a G-Vir protege

O principal diferencial tecnológico da G-Vir é a sua camada central, composta por micro-gotas de detergente separadas entre si por finíssimas paredes de elastômero. Quando um ponto da luva é pressionado pelo instrumento, entra em ação o me-canismo exclusivo que aumenta a quantidade de líquido desin-fetante disponível no ponto de rompimento, de forma seme-lhante a um fato comum: quando uma laranja é descascada, os poros da pele do fruto induzem o líquido sob pressão, que pode ser esguichado a uma distância de vários metros. A energia elástica da deformação é convertida em pressão exercida sobre o fluido, projetando-o. 

Então, além da ação do desinfetante sobre os vírus, a pressão do jato contrapõe-se ao fluxo infectado; interrompendo-o. O funcionamento desse mecanismo exclusivo da G-Vir foi publicado em maio de 2004 no periódico Nature Materials (P. Sonntag et al., Biocide squirting from an elastometric film, 2004, 3, No. 5, 311-315).

Sob o efeito da pressão, as paredes entre as microgotas se rompem e o líquido se concentra no ponto de contato. Caso a agulha rompa a camada exterior, o líquido desinfetante é expe-lido, sob o efeito da pressão.

Quando o instrumento perfuro-cortante ultrapassa a camada central, enfrenta ainda a resistência da última camada; podendo não atingir a pele. Caso atinja, já estará biologicamente neutralizado.

G-Vir: Eficiente frente a vírus como o HIV e o HCV

A barreira biológica é eficaz contra vírus envelopados, como o HIV e o HCV, altamente sensíveis a componentes com poder de-tergente, em particular amônios quaternários – cuja ação sobre a sua parede fosfolípide é extremamente rápida (Lasch, J, Interaction of detergent with lipid vesicles. Biophys. Acta, 1995, 1241, 269).

Em testes diversos, observou-se uma redução média de 80% no número de vírus transferidos, o que significa que, em caso de perfuração por agulha de 22G de diâmetro – por exemplo – ainda que o paciente apresente uma alta taxa viral (vários milhões de cópias por ml), o número de vírus potencialmente transmissíveis permanecerá muito baixo (cerca de cem, ou no máximo, algumas centenas).


À direita, a quantidade de vírus em uma agulha infectada.
À esquerda, um número bem mais reduzido após passar
pela camada de detergente da luva

Aprovada por Profissionais Franceses

Em junho de 2006, 618 membros de equipes médicas de mais de 85 hospitais franceses, entre ortopedistas, ginecologistas, obs-tetras, profissionais de cirurgias (urológicas, viscerais, cardí-acas, toráxicas, plásticas) e enfermeiros de salas de cirurgia, usaram e avaliaram a luva G-VIR® em intervenções cirúrgicas, com aprovação absoluta quanto a vestir a luva com mão seca, comprimento punho, tensão no punho, elasticidade/movimen-tação, destreza/sensação tátil, qualidade de agarramento etc.

A aprovação foi ainda mais contundente quanto à barreira e segurança: a nota média foi de 4,3 em 5 para os quesitos resis-tência mecânica, tensão do líquido e sentimento de segurança.

Fonte: Ausepress - Assessoria de Imprensa

Enviar para um amigo Comentar Imprimir Comunicar Erros
 

»Investimento
De acordo com levan-tamento da FMUSP, doações de planos de saúde cresceram 760% em relação a 2002.

»Investigando
Pesquisa de dentista feita com múmias pe-ruanas pode enriquecer investigações na área de ciência forense.
Confira
 
 
voltar  
 
@wwow.com.br
Copyright© 2005-2008
Todos os direitos reservados à Eyeshot

O que é isso?