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9/5/2025
 
Matéria

- Geral
Sucesso interior

teste

Você, que vem acompanhando o Portal WWOW – estamos no ar há um ano e meio – há um tempo, já percebeu que nosso enfo-que é no profissional. Tentamos trazer todo tipo de assunto que seja de relevância para o cotidiano e a carreira dos cirurgiões-dentistas e não apenas o aspecto técnico-científico da Odontologia.

Calendário e notícias dos eventos, cursos, novas pesquisas, le-gislação, atuação das instituições, ações governamentais, lan-çamento de materiais e equipamentos, modernas práticas para consultórios e até tratamentos paralelos e alternativos: esses são alguns dos temas abordados em nossas matérias. Além desses artigos e matérias, outras seções tentam abranger outros aspectos normalmente pouco explorados, como a História da “ciência dos dentes”, a palavra de figuras importantes do meio e até uma coluna com dicas de marketing e outra de tecnologia, ambas voltadas à aplicação em Odontologia.

O dentista é, antes de tudo, ser humano

Outro aspecto que o Portal WWOW preza e faz questão de trazer à tona em seus textos é a compleição humana na atividade odontológica. Por mais exata que seja uma ciência (e nem é o caso, já que estamos versando sobre a área de “bio-lógicas”), há sempre a presença do Homem e esse fato abre o leque das possibilidades. O Homem é transformador por sua es-sência e suas ações refletem o seu estado de espírito. Por isso que nossa equipe foi em busca de substrato para incrementar o nosso – e o seu – conteúdo.   

Coincidência ou não, na ocasião que surgiu essa pauta chegou ao nosso conhecimento um debate que aconteceria nos próxi-mos dias e que fazia parte do ciclo de debates “Contemporary Boutique” do Centro Cultural Alumni. Este ciclo traz temas de grande relevância na sociedade contemporânea com a partici-pação de professores, profissionais e estudantes. O Portal WWOW esteve presente no debate do dia 26 de junho, cujo tema foi “Solidão e Felicidade”.

Indo a fundo...

Os convidados daquele dia para dividir seus pontos-de-vista com as mais de 130 pessoas presentes no auditório da escola foram o velejador Beto Pandiani e o terapeuta Seiji Yokoyama. Beto é daquele tipo aventureiro e que muitos tacham de “maluco” – já navegou mais de 23 mil quilômetros por mares bravios em barcos sem cabine, ou seja, uma pessoa tarimbada a falar da situação de estar só. Seiji costuma se apresentar como um terapeuta do auto-reconhecimento – auxilia o ser humano a desvendar o sentido de estarmos vivos. Cada um deles trouxe sua visão dos assuntos-tema, “Solidão e Felicidade”.

Para abrir a discussão, foi passado um trecho do filme “O náufrago”, lançado em 2000 e estrelado por Tom Hanks. Seu personagem é um daqueles viciados em trabalho que, após um acidente aéreo, se vê como único sobrevivente e sozinho em uma ilha deserta. Lá, ele permanece por 4 anos – um bom pano de fundo para o debate.


Público assiste atento ao trecho de "O náufrago"

Após a exibição, o velejador iniciou sua fala, dizendo que pessoas como ele e Amyr Klink (outro velejador conhecido por suas longas viagens desacompanhado) carregam o estigma de serem solitárias, porém definiu a situação de “estar só” bem diferente da Solidão. O “estar só” para ele é uma grande chance de se conhecer melhor, fazer reflexões e definir rumos de vida. Beto abordou o fato de que muitos, como ele próprio, irem “se procurar” em lugares distantes, se afastando do seu dia-a-dia, que, de certa forma, “inibe o potencial do ser humano”, “não permitindo os momentos de reflexão”. Mas ele ainda ponderou, ressaltando que muitos conseguem fazer essa “viagem interna” do auto-conhecimento sem necessariamente terem que abdicar das tarefas do cotidiano e se entregar a uma jornada pelo mundo.

“A Felicidade é um compromisso que todos temos com a vida”. Com essa frase, Seiji iniciou sua fala. Segundo ele, a maioria tem o costume de ir em busca da felicidade, ao invés de achá-la dentro de si próprio. As pessoas ainda têm por praxe vincular o “ser feliz” com algo que irá realizar ou coisas que irá adquirir no futuro... mas e o agora? “Temos que aprender com a vida a compartilhar os momentos e desenvolver uma linguagem entre ela e a nossa alma – que é o nosso verdadeiro ser – e não impor nada à vida”, afirma o terapeuta. Ele diz que as situações por que passamos e os sentimentos momentâneos que elas geram, como alegrias e tristezas, são estímulos para percebermos que existe essa “comunicação do ser que somos com a vida” e servem de parâmetros para encontrarmos “A” Felicidade. Entretanto, Seiji assegura que “é preciso ter coragem e encarar os medos inerentes a cada um para, assim, ser feliz”. Resumindo (como se isto fosse possível em se tratando de um assunto tão complexo e cheio de meandros), pinçamos uma frase de um texto do Seiji intitulado “O que é felicidade”, publicado há mais de 10 anos na revista Boa Forma, e que exprime essas idéias de uma maneira condensada: “a Felicidade é a conquista de um patamar de consciência que nos introduz no fluido amoroso da vida”.


Seiji, Beto e o mediador Jayme Costa Pinto durante o debate

E na prática?

Sabemos que estes assuntos aparentam estar distantes dos consultórios dentários, contudo são pertinentes a todos. Como dissemos no início do texto, as atitudes dos seres humanos refletem o modo como encaram a vida, seu pensamento e suas emoções. Estar feliz pode resultar em um melhor desempenho do profissional. O desempenho a que nos referimos não é no aspecto técnico em si (embora este também seja influenciado), mas é ao todo: o ambiente, os relacionamentos, sucesso... É fundamental que o CD perceba que o modo como ele se relaciona com a vida interfere diretamente em tudo o que ele faz e com todos com quem interage, principalmente seus pacientes. A relação que o ser humano tem com sua existência, espelha em seu trabalho e em sua satisfação de fazer o que faz.

Poderíamos afirmar que para se obter sucesso profissional, ser feliz tem o mesmo peso que ter uma formação sólida, um con-sultório estruturado, uma equipe bem treinada etc. Reflitamos sobre isso.

Você, que vem acompanhando o Portal WWOW – estamos no ar há um ano e meio – há um tempo, já percebeu que nosso enfo-que é no profissional. Tentamos trazer todo tipo de assunto que seja de relevância para o cotidiano e a carreira dos cirurgiões-dentistas e não apenas o aspecto técnico-científico da Odontologia.

Calendário e notícias dos eventos, cursos, novas pesquisas, le-gislação, atuação das instituições, ações governamentais, lan-çamento de materiais e equipamentos, modernas práticas para consultórios e até tratamentos paralelos e alternativos: esses são alguns dos temas abordados em nossas matérias. Além desses artigos e matérias, outras seções tentam abranger outros aspectos normalmente pouco explorados, como a História da “ciência dos dentes”, a palavra de figuras importantes do meio e até uma coluna com dicas de marketing e outra de tecnologia, ambas voltadas à aplicação em Odontologia.

O dentista é, antes de tudo, ser humano

Outro aspecto que o Portal WWOW preza e faz questão de trazer à tona em seus textos é a compleição humana na atividade odontológica. Por mais exata que seja uma ciência (e nem é o caso, já que estamos versando sobre a área de “bio-lógicas”), há sempre a presença do Homem e esse fato abre o leque das possibilidades. O Homem é transformador por sua es-sência e suas ações refletem o seu estado de espírito. Por isso que nossa equipe foi em busca de substrato para incrementar o nosso – e o seu – conteúdo.   

Coincidência ou não, na ocasião que surgiu essa pauta chegou ao nosso conhecimento um debate que aconteceria nos próxi-mos dias e que fazia parte do ciclo de debates “Contemporary Boutique” do Centro Cultural Alumni. Este ciclo traz temas de grande relevância na sociedade contemporânea com a partici-pação de professores, profissionais e estudantes. O Portal WWOW esteve presente no debate do dia 26 de junho, cujo tema foi “Solidão e Felicidade”.

Indo a fundo...

Os convidados daquele dia para dividir seus pontos-de-vista com as mais de 130 pessoas presentes no auditório da escola foram o velejador Beto Pandiani e o terapeuta Seiji Yokoyama. Beto é daquele tipo aventureiro e que muitos tacham de “maluco” – já navegou mais de 23 mil quilômetros por mares bravios em barcos sem cabine, ou seja, uma pessoa tarimbada a falar da situação de estar só. Seiji costuma se apresentar como um terapeuta do auto-reconhecimento – auxilia o ser humano a desvendar o sentido de estarmos vivos. Cada um deles trouxe sua visão dos assuntos-tema, “Solidão e Felicidade”.

Para abrir a discussão, foi passado um trecho do filme “O náufrago”, lançado em 2000 e estrelado por Tom Hanks. Seu personagem é um daqueles viciados em trabalho que, após um acidente aéreo, se vê como único sobrevivente e sozinho em uma ilha deserta. Lá, ele permanece por 4 anos – um bom pano de fundo para o debate.


Público assiste atento ao trecho de "O náufrago"

Após a exibição, o velejador iniciou sua fala, dizendo que pessoas como ele e Amyr Klink (outro velejador conhecido por suas longas viagens desacompanhado) carregam o estigma de serem solitárias, porém definiu a situação de “estar só” bem diferente da Solidão. O “estar só” para ele é uma grande chance de se conhecer melhor, fazer reflexões e definir rumos de vida. Beto abordou o fato de que muitos, como ele próprio, irem “se procurar” em lugares distantes, se afastando do seu dia-a-dia, que, de certa forma, “inibe o potencial do ser humano”, “não permitindo os momentos de reflexão”. Mas ele ainda ponderou, ressaltando que muitos conseguem fazer essa “viagem interna” do auto-conhecimento sem necessariamente terem que abdicar das tarefas do cotidiano e se entregar a uma jornada pelo mundo.

“A Felicidade é um compromisso que todos temos com a vida”. Com essa frase, Seiji iniciou sua fala. Segundo ele, a maioria tem o costume de ir em busca da felicidade, ao invés de achá-la dentro de si próprio. As pessoas ainda têm por praxe vincular o “ser feliz” com algo que irá realizar ou coisas que irá adquirir no futuro... mas e o agora? “Temos que aprender com a vida a compartilhar os momentos e desenvolver uma linguagem entre ela e a nossa alma – que é o nosso verdadeiro ser – e não impor nada à vida”, afirma o terapeuta. Ele diz que as situações por que passamos e os sentimentos momentâneos que elas geram, como alegrias e tristezas, são estímulos para percebermos que existe essa “comunicação do ser que somos com a vida” e servem de parâmetros para encontrarmos “A” Felicidade. Entretanto, Seiji assegura que “é preciso ter coragem e encarar os medos inerentes a cada um para, assim, ser feliz”. Resumindo (como se isto fosse possível em se tratando de um assunto tão complexo e cheio de meandros), pinçamos uma frase de um texto do Seiji intitulado “O que é felicidade”, publicado há mais de 10 anos na revista Boa Forma, e que exprime essas idéias de uma maneira condensada: “a Felicidade é a conquista de um patamar de consciência que nos introduz no fluido amoroso da vida”.


Seiji, Beto e o mediador Jayme Costa Pinto durante o debate

E na prática?

Sabemos que estes assuntos aparentam estar distantes dos consultórios dentários, contudo são pertinentes a todos. Como dissemos no início do texto, as atitudes dos seres humanos refletem o modo como encaram a vida, seu pensamento e suas emoções. Estar feliz pode resultar em um melhor desempenho do profissional. O desempenho a que nos referimos não é no aspecto técnico em si (embora este também seja influenciado), mas é ao todo: o ambiente, os relacionamentos, sucesso... É fundamental que o CD perceba que o modo como ele se relaciona com a vida interfere diretamente em tudo o que ele faz e com todos com quem interage, principalmente seus pacientes. A relação que o ser humano tem com sua existência, espelha em seu trabalho e em sua satisfação de fazer o que faz.

Poderíamos afirmar que para se obter sucesso profissional, ser feliz tem o mesmo peso que ter uma formação sólida, um con-sultório estruturado, uma equipe bem treinada etc. Reflitamos sobre isso.

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