Portal Open
Doutor W
 
  » Revista > Artigos    
  Untitled Document
Untitled Document
 
9/5/2025
 
Matéria

- Geral
Mais um doce aliado contra as cáries

teste

Para combater as cáries... chiclete de bactérias!!! 

O Portal WWOW já falou anteriormente sobre como o chiclete pode se tornar uma arma contra a Streptococcus mutans quando se substitui o açúcar pelo xilitol. Mas as maneiras de se com-bater a cárie com o uso de gomas de mascar vão além disso. 

Cientistas descobriram que uma variável dos Lactobacilos – probióticos geralmente encontrados no iogurte e em outros laticínios – também impede a fixação da bactéria causadora das lesões cariogênicas no esmalte dos dentes.  

Uma bactéria aliada dos dentes

Os pesquisadores Carina Kruger e Lennart Hammarstrom, do Ins-tituto Karolinska, conseguiram modificar a estrutura do Lacto-bacillus zeae.  A bactéria modificada é capaz de produzir anti-corpos contra as Streptococcus mutans.

Os lactobacilos são famosos por serem encontrados principal-mente no iogurte, e possuem um papel importante junto à flora intestinal. O Lactobacillus zeae é o responsável pela trans-formação do leite em iogurte. Após a modificação, os novos lactobacilos se unem às membranas da bactéria causadora da cárie dentária, impedindo sua fixação no esmalte.


À esquerda, estreptococos (redondos) livres na presença
de lactobacilos (alongados) que não produzem o anticorpo
que inibe a formação de cáries. À direita, agregados formados
por estreptococos e lactobacilos que fabricam esse anticorpo.

O primeiro artigo sobre o assunto foi publicado na revista Nature Biotechnology em 2002 e mostrava o resultado da experiência em ratos. Segundo as pesquisas realizadas, o número de bac-térias responsáveis pelo desenvolvimento da cárie foi reduzido em poucos dias na presença desses lactobacilos.    

Pesquisas anteriores em ratos já haviam descoberto que os lactobacilos eram capazes de produzir anticorpos que se ligariam aos S. mutans. A solução encontrada para levar essa vantagem aos seres humanos foi modificar o Lactobacillus zeae adicio-nando a seu DNA o “pedaço” de DNA que carregava essas infor-mações do camundongo.  

Bactérias no mercado 

A indústria alemã BASF, aproveitando-se da capacidade dessas bactérias em combater os S. mutans, decidiu adicioná-las a gomas de mascar sem açúcar. Dessa maneira, os “lactobacilos do bem” iriam impedir que as bactérias causadoras da cárie se fixassem no esmalte dentário e a salivação causada pelo ato de mascar chiclete ajudaria a manter um pH neutro na cavidade bucal. 

Os alemães pretendem lançar esse ano os chicletes enriquecidos com lactoba-cilos. E mais: a BASF também pretende adicionar a bactéria a produtos de higi-ene oral como cremes dentais e solu-ções para bochecho. Assim, o potencial anticariogênico desses produtos seria reforçado. 

A comercialização desses produtos seria de grande valor para intensificar o combate contra um mal que acomete 5 bilhões de pessoas em todo o mundo. É claro que toda forma de tentar erradicar ou diminuir esse mal é bem-vinda, porém é sempre bom ressaltar a importância de se utilizar todas essas formas de combate em conjunto. Não há como eliminar as cáries apenas mascando chicletes sem açúcar, mesmo que eles estejam recheados de Lactobacilos que dificultam o surgimento de cáries – sem as visitas freqüentes ao consultório dentário e uma boa higiene oral, a guerra é inútil.

Para combater as cáries... chiclete de bactérias!!! 

O Portal WWOW já falou anteriormente sobre como o chiclete pode se tornar uma arma contra a Streptococcus mutans quando se substitui o açúcar pelo xilitol. Mas as maneiras de se com-bater a cárie com o uso de gomas de mascar vão além disso. 

Cientistas descobriram que uma variável dos Lactobacilos – probióticos geralmente encontrados no iogurte e em outros laticínios – também impede a fixação da bactéria causadora das lesões cariogênicas no esmalte dos dentes.  

Uma bactéria aliada dos dentes

Os pesquisadores Carina Kruger e Lennart Hammarstrom, do Ins-tituto Karolinska, conseguiram modificar a estrutura do Lacto-bacillus zeae.  A bactéria modificada é capaz de produzir anti-corpos contra as Streptococcus mutans.

Os lactobacilos são famosos por serem encontrados principal-mente no iogurte, e possuem um papel importante junto à flora intestinal. O Lactobacillus zeae é o responsável pela trans-formação do leite em iogurte. Após a modificação, os novos lactobacilos se unem às membranas da bactéria causadora da cárie dentária, impedindo sua fixação no esmalte.


À esquerda, estreptococos (redondos) livres na presença
de lactobacilos (alongados) que não produzem o anticorpo
que inibe a formação de cáries. À direita, agregados formados
por estreptococos e lactobacilos que fabricam esse anticorpo.

O primeiro artigo sobre o assunto foi publicado na revista Nature Biotechnology em 2002 e mostrava o resultado da experiência em ratos. Segundo as pesquisas realizadas, o número de bac-térias responsáveis pelo desenvolvimento da cárie foi reduzido em poucos dias na presença desses lactobacilos.    

Pesquisas anteriores em ratos já haviam descoberto que os lactobacilos eram capazes de produzir anticorpos que se ligariam aos S. mutans. A solução encontrada para levar essa vantagem aos seres humanos foi modificar o Lactobacillus zeae adicio-nando a seu DNA o “pedaço” de DNA que carregava essas infor-mações do camundongo.  

Bactérias no mercado 

A indústria alemã BASF, aproveitando-se da capacidade dessas bactérias em combater os S. mutans, decidiu adicioná-las a gomas de mascar sem açúcar. Dessa maneira, os “lactobacilos do bem” iriam impedir que as bactérias causadoras da cárie se fixassem no esmalte dentário e a salivação causada pelo ato de mascar chiclete ajudaria a manter um pH neutro na cavidade bucal. 

Os alemães pretendem lançar esse ano os chicletes enriquecidos com lactoba-cilos. E mais: a BASF também pretende adicionar a bactéria a produtos de higi-ene oral como cremes dentais e solu-ções para bochecho. Assim, o potencial anticariogênico desses produtos seria reforçado. 

A comercialização desses produtos seria de grande valor para intensificar o combate contra um mal que acomete 5 bilhões de pessoas em todo o mundo. É claro que toda forma de tentar erradicar ou diminuir esse mal é bem-vinda, porém é sempre bom ressaltar a importância de se utilizar todas essas formas de combate em conjunto. Não há como eliminar as cáries apenas mascando chicletes sem açúcar, mesmo que eles estejam recheados de Lactobacilos que dificultam o surgimento de cáries – sem as visitas freqüentes ao consultório dentário e uma boa higiene oral, a guerra é inútil.

Enviar para um amigo Comentar Imprimir Comunicar Erros
 

»Investimento
De acordo com levan-tamento da FMUSP, doações de planos de saúde cresceram 760% em relação a 2002.

»Investigando
Pesquisa de dentista feita com múmias pe-ruanas pode enriquecer investigações na área de ciência forense.
Confira
 
 
voltar  
 
@wwow.com.br
Copyright© 2005-2008
Todos os direitos reservados à Eyeshot

O que é isso?