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9/5/2025
 
Matéria

- Periodontia
Análise da saliva facilita identificação precoce de doenças

teste

Pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) analisam substâncias pre-sentes na saliva de pacientes com diagnóstico de doença periodontal e sua relação com outras do-enças, como cardiopatias e diabetes. O objetivo é definir padrões de saúde e doença dos pacientes e criar méto-dos mais simples e rápidos de diagnóstico. 

O grupo, coordenado pelo professor Mario Taba Junior, do Departamento de Cirurgia, Traumatologia, Bucomaxilofacial e Periodon-tia, da FORP, realiza uma análise detalhada da saliva dos pacientes que freqüentam as clínicas da unidade e o setor de Cardiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCRP). “A meta é identificar doenças precocemente por in-termédio da saliva, sem necessidade da infra-estrutura de um laboratório, e sua relação com a perio-dontite, doença que causa sangramento da gengiva e mobili-dade dos dentes”, afirma o coordenador.  

Em resultados preliminares, os pesquisadores observaram que os pacientes com doença periodontal têm na saliva uma quantidade alta de interleocinas I e VI, que estão entre substâncias responsáveis por regular o processo inflamatório no organismo. O grupo conseguiu ainda estabelecer diferenças entre uma pessoa com doença puramente bucal de outra com doença periodontal associada a uma cardiopatite, por exemplo. 

“O que fazemos hoje é estabelecer diferenças entre doenças, por meio de padrões de expressões desses biomarcadores na saliva, ou seja, quantidade e tipo de substâncias que aparecem na saliva”, conta o professor. “No futuro, com um pedaço de papel umedecido na saliva, será possível identificar uma doença de que a pessoa possa ser portadora, como se fosse um teste de gravidez vendido em farmácias”. 

O estudo, que tem apoio da Fapesp e CNPq, conta com a participação dos professores Auro Nomizo e Sérgio Uyemura, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP),  Fernando Nobre e Maria Cristina Foss, da FMRP. Tam-bém participam do trabalho Glauce Trevisan, pós-doutoranda da FORP, Priscila Costa, Patricia O’Connell e Priscila Nóbrega, mestrandas, e os graduandos Henrique Bueno, Luana Mesquita e Viviane Kawata. 

Tolerância 

A pesquisa “Endodoxina bacteriana induz tolerância nos tecidos periodontais de ratos”, da pós-graduanda da FORP Valé-ria Pontelli Navarro Tedeschi, venceu o 5º Prêmio Nacional de Odontologia Pre-ventiva Colgate. O trabalho, orientado pelo professor Luiz Guilherme de S. Bran-co, foi premiado com um consultório completo para a autora e um compu-tador portátil para o orientador. 

A pesquisa reproduziu em ratos a doença periodontal (gengiva infeccionada por ação de bactérias) para explicar a tolerância de um organismo a endotoxina, toxina com maior poder de ativação do sistema imunológico, presente na cavidade bucal de uma grande parcela da população. “Após a exposição do animal várias vezes consecutivas a essa partícula, o sistema imuno-lógico passa a não reconhecê-la da mesma forma que na pri-meira exposição”.  

Segundo Valéria, “o paciente, apesar de ter a gengiva infec-cionada pela presença da endotoxina nos tecidos gengivais não apresenta sintomas”. A pesquisadora aponta que a tolerância pode trazer outros problemas, pois a evolução da doença periodontal, tende a levar a pessoa a uma infecção crônica e aumentar as chances de desenvolvimento de outras doenças, como, por exemplo, a endocardite bacteriana.  

Mais informações: (0XX11) 3602-4128, com Mário Taba Júnior, (0XX16) 9706-8420, com Valéria Pontelli Navarro Tedeschi, e (0XX11) 3602-4049, com Luis Guilherme de Siqueira Blanco  

Fonte: Agência USP (com informações do Serviço de Comunicação Social da Prefeitura do Campus de Ribeirão Preto)

Pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) analisam substâncias pre-sentes na saliva de pacientes com diagnóstico de doença periodontal e sua relação com outras do-enças, como cardiopatias e diabetes. O objetivo é definir padrões de saúde e doença dos pacientes e criar méto-dos mais simples e rápidos de diagnóstico. 

O grupo, coordenado pelo professor Mario Taba Junior, do Departamento de Cirurgia, Traumatologia, Bucomaxilofacial e Periodon-tia, da FORP, realiza uma análise detalhada da saliva dos pacientes que freqüentam as clínicas da unidade e o setor de Cardiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCRP). “A meta é identificar doenças precocemente por in-termédio da saliva, sem necessidade da infra-estrutura de um laboratório, e sua relação com a perio-dontite, doença que causa sangramento da gengiva e mobili-dade dos dentes”, afirma o coordenador.  

Em resultados preliminares, os pesquisadores observaram que os pacientes com doença periodontal têm na saliva uma quantidade alta de interleocinas I e VI, que estão entre substâncias responsáveis por regular o processo inflamatório no organismo. O grupo conseguiu ainda estabelecer diferenças entre uma pessoa com doença puramente bucal de outra com doença periodontal associada a uma cardiopatite, por exemplo. 

“O que fazemos hoje é estabelecer diferenças entre doenças, por meio de padrões de expressões desses biomarcadores na saliva, ou seja, quantidade e tipo de substâncias que aparecem na saliva”, conta o professor. “No futuro, com um pedaço de papel umedecido na saliva, será possível identificar uma doença de que a pessoa possa ser portadora, como se fosse um teste de gravidez vendido em farmácias”. 

O estudo, que tem apoio da Fapesp e CNPq, conta com a participação dos professores Auro Nomizo e Sérgio Uyemura, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP),  Fernando Nobre e Maria Cristina Foss, da FMRP. Tam-bém participam do trabalho Glauce Trevisan, pós-doutoranda da FORP, Priscila Costa, Patricia O’Connell e Priscila Nóbrega, mestrandas, e os graduandos Henrique Bueno, Luana Mesquita e Viviane Kawata. 

Tolerância 

A pesquisa “Endodoxina bacteriana induz tolerância nos tecidos periodontais de ratos”, da pós-graduanda da FORP Valé-ria Pontelli Navarro Tedeschi, venceu o 5º Prêmio Nacional de Odontologia Pre-ventiva Colgate. O trabalho, orientado pelo professor Luiz Guilherme de S. Bran-co, foi premiado com um consultório completo para a autora e um compu-tador portátil para o orientador. 

A pesquisa reproduziu em ratos a doença periodontal (gengiva infeccionada por ação de bactérias) para explicar a tolerância de um organismo a endotoxina, toxina com maior poder de ativação do sistema imunológico, presente na cavidade bucal de uma grande parcela da população. “Após a exposição do animal várias vezes consecutivas a essa partícula, o sistema imuno-lógico passa a não reconhecê-la da mesma forma que na pri-meira exposição”.  

Segundo Valéria, “o paciente, apesar de ter a gengiva infec-cionada pela presença da endotoxina nos tecidos gengivais não apresenta sintomas”. A pesquisadora aponta que a tolerância pode trazer outros problemas, pois a evolução da doença periodontal, tende a levar a pessoa a uma infecção crônica e aumentar as chances de desenvolvimento de outras doenças, como, por exemplo, a endocardite bacteriana.  

Mais informações: (0XX11) 3602-4128, com Mário Taba Júnior, (0XX16) 9706-8420, com Valéria Pontelli Navarro Tedeschi, e (0XX11) 3602-4049, com Luis Guilherme de Siqueira Blanco  

Fonte: Agência USP (com informações do Serviço de Comunicação Social da Prefeitura do Campus de Ribeirão Preto)

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