testeO Portal WWOW já mostrou em outros artigos a preocupação que tem com o dentista como ser humano acima de tudo. Além de realizar cursos de especialização e aperfeiçoamento, ir aos mais variados congressos e manter a leitura em dia para con-servar-se informado sobre o que há de mais moderno com rela-ção a tratamentos odontológicos e equipamentos, é extrema-mente importante que o profissional esteja bem consigo mesmo para atingir não só o sucesso profissional, mas a qualidade de vida.
E foi pensando em se aprofundar um pouco mais nesse tema que o Portal WWOW voltou a procurar o terapeuta do auto-reconhe-cimento Seiji Yokoyama, um dos oradores da palestra “Soli-dão e Felicidade”, que teve nossa cobertura (para reler essa matéria, clique aqui).
Qualidade de vida
Quando se fala em qualidade de vida, talvez a primeira coisa que nos vem à cabeça são bens materiais: uma boa casa para morar, um carro novo que nos leve a um lugar, roupas “baca-nas”, um bom dinheirinho para viajar, ir a um cinema ou apenas se divertir e relaxar...
Cometemos um grande equívoco ao acreditar que qualidade de vida depende dessas variáveis. Não resta dúvida alguma que o TER possibilita mais prazeres e traz maiores comodidades materiais, mas não acrescenta qualidade ao SER. Ter objetos raros ou estar em lugares exclusivos não nos torna especiais, naturalmente, são privilégios e benefícios bem vindos, porém se for a qualquer custo, romperemos a conexão que nos alinha à vida.

TER x SER
Ter mais coisas não torna os sentimentos melhores, tanto que muitos dos quais a sociedade considera bem sucedidos dizem que não são felizes. Tendemos a valorizar mais o que os outros dizem, do que o nosso coração nos pede. Acreditamos que somos pessoas pensantes que podem sentir e, na realidade, somos seres sensíveis que podem pensar.
Se há algo a ser conquistado, essencial à felicidade, é nos sentirmos à vontade conosco e, para tal acontecer, neces-sitamos nos conhecer bem. O que nos impede essa proximidade é a pretensão de que já somos íntimos de nós mesmos e, na verdade, apesar dessa longa convivência conosco, infelizmente, continuamos a ser um estranho para nós. E, afinal, como ter certeza sobre o que é bom para alguém que desconhecemos?
Não há casualidade e nem coincidências em nossas vidas, apenas estamos sob a égide de uma engenharia cósmica que desconhecemos. Valorizar quem faz, e não o que fazemos, é tão imprescindível como dar maior valor a quem sente, do que nos preocupar com a origem e o significado das sensações.
Aprender a ser o nosso próprio amigo é uma premissa para sermos amigos dos outros ou pelo menos ser sincero com todos os que a vida nos permite encontrar e reencontrar.
Seiji afirma que felicidade é o que define a qualidade no viver. Se quisermos alcançá-la, precisamos rever algumas crenças que interferem em nossa sintonia com a vida. Especialmente a convicção de propriedade que temos que ter sobre tudo, constantemente reforçada ao afirmamos que temos o corpo, os filhos, o dinheiro, a mente, a alma, a vida. Na realidade, apenas estamos dentro da alma, da vida, da felicidade, do amor. Libertar-nos dos dogmas é o primeiro passo que nos levará à expressão genuína do SER.
Transitar na sensibilidade é aprender esse idioma Universal que nos introduz ao fluído amoroso da vida, que nos permite moldar a consciência da verdadeira natureza de nosso ser e resgatar o real significado de estarmos aqui.
Em “busca” da felicidade
“É preciso ter coragem para ser feliz”, assegura o terapeuta. Ele explica que os medos não são para nos paralisar, mas para nos lembrar da coragem, para reafirmarmos a confiança na vida. Não há por que associarmos coragem como algo especial ou que nos torne alguém fora de série, a não ser que medo para nós seja sinônimo de covardia ou de algo que temos que nos envergonhar.
Seiji preconiza que, no fundo, nós já somos o que sonhamos ser, esse Ser especial que todos anseiam encontrar. Ao nascer, cada um de nós já traz uma história que precisamos aprender a consultar para obter os subsídios necessários à compreensão do contexto desse capítulo que vivemos. Esses registros estão codificados nessa linguagem sensorial a que todos têm livre acesso. Tal conexão ocorrerá se dermos maior atenção a nós mesmos, somos a única pessoa que pode sentir por nós e, se assim é, temos que considerar que a pessoa mais importante para nós somos nós(!). A lembrança de que paz, amor e felicidade, tanto quanto dor e sofrimento somente podem ser sentidos nos estimulará nessa jornada.
Esse é o mandato a ser cumprido: o respeito por si mesmo acima de tudo nos permite reverenciar a todos que contribuem para que cada momento seja exatamente como é, um momento único. Nas palavras de Seiji, “somos um Ser sensível e ao prestar maior atenção ao que sentirmos, saberemos quem somos”.

Auto-reconhecimento
Em outro apontamento sobre a busca pela felicidade, Seiji nos fala sobre a maneira como enxergamos a vida. O ser humano costuma ter a pretensão de ensinar à vida o que ele quer que aconteça e mais uma vez os papéis estão invertidos. “Na realidade viemos aprender com a vida a nosso respeito”, é o que diz o terapeuta.
A ligação entre nós, a felicidade e a vida é algo muito mais profundo. A felicidade deve ser vista como um compromisso que temos com a vida e deve ser o ponto de partida, não de chegada.
A felicidade e o sucesso profissional
Antes que alguém se pergunte o que nosso bem-estar interior influi ou não em nosso sucesso profissional, é preciso ressaltar que ele é base fundamental de tudo.
Quando nos conhecemos melhor, estamos mais preparados para nos superar diante dos problemas do cotidiano. Nesse ponto, estaremos muito mais centrados e preparados para lidar com situações adversas, comuns em nosso dia-a-dia. Ser feliz não significa que os problemas deixarão de existir, eles simplesmente servirão para que nos conheçamos melhor. Mais uma frase do terapeuta que ilustra esses momentos: “alegrias e tristezas são estímulos para percebermos como estamos nos comunicando com a vida”. A partir destas situações, podemos fazer os “ajustes necessários”.
Como falado anteriormente, o auto-reconhecimento também permite que nós nos apercebamos como somos sensíveis e mais receptivos a tudo que está a nosso redor. Isso inclui o seu paciente, seus funcionários, enfim, o seu ambiente de trabalho. O consultório dentário pode ir além de um lugar onde o paciente abre a boca para mostrar ao cirurgião-dentista um dente que dói.
A relação profissional-paciente deve ser mais plena, o paciente deve se sentir a vontade para conversar com seu dentista – abrir a boca em outros sentidos. A busca de um tratamento dentário nem sempre é o único motivo pelo qual o paciente o procurou. Em algumas situações, o consultório dentário é um bom lugar para que a pessoa se sinta à vontade para desabafar, conversar, e o profissional deve estar preparado para situações como essa. Saber acolher, no mais amplo sentido dessa palavra: ouvir, observar, tratar e compreender. O auto-reconhecimento pode nos ajudar, inclusive, a entender as pessoas e seus problemas e, o melhor, a ajudá-las a se resolverem diante de suas questões, tornando-se, assim, um profissional mais “humano”.
Dê uma chance
Não custa nada dar uma chance a nós, que tal abrir as janelas de nosso coração à felicidade? Para começar, paremos de procurá-la pelos quatro cantos do mundo e comecemos a desobstruir os canais de acesso à generosidade da vida, à felicidade, que dependem unicamente da qualidade de como nos relacionamos conosco mesmos!
Conhecer e amar a si mesmo é um passo vital. Isso mudará a forma como nos conduzimos diante da vida. Experimente, explore o imenso território que habita o seu SER, todos podem conseguir; ainda permanecemos no branco e preto dos pensamentos, falta-nos contatar e expressar o colorido luminoso que emana dos sentimentos.
Para finalizar, mais uma frase do terapeuta Seiji Yokoyama: “A vida é profundamente apaixonada por todos! Temos que apren-der a se apaixonar por nós!”.

O Portal WWOW já mostrou em outros artigos a preocupação que tem com o dentista como ser humano acima de tudo. Além de realizar cursos de especialização e aperfeiçoamento, ir aos mais variados congressos e manter a leitura em dia para con-servar-se informado sobre o que há de mais moderno com rela-ção a tratamentos odontológicos e equipamentos, é extrema-mente importante que o profissional esteja bem consigo mesmo para atingir não só o sucesso profissional, mas a qualidade de vida.
E foi pensando em se aprofundar um pouco mais nesse tema que o Portal WWOW voltou a procurar o terapeuta do auto-reconhe-cimento Seiji Yokoyama, um dos oradores da palestra “Soli-dão e Felicidade”, que teve nossa cobertura (para reler essa matéria, clique aqui).
Qualidade de vida
Quando se fala em qualidade de vida, talvez a primeira coisa que nos vem à cabeça são bens materiais: uma boa casa para morar, um carro novo que nos leve a um lugar, roupas “baca-nas”, um bom dinheirinho para viajar, ir a um cinema ou apenas se divertir e relaxar...
Cometemos um grande equívoco ao acreditar que qualidade de vida depende dessas variáveis. Não resta dúvida alguma que o TER possibilita mais prazeres e traz maiores comodidades materiais, mas não acrescenta qualidade ao SER. Ter objetos raros ou estar em lugares exclusivos não nos torna especiais, naturalmente, são privilégios e benefícios bem vindos, porém se for a qualquer custo, romperemos a conexão que nos alinha à vida.

TER x SER
Ter mais coisas não torna os sentimentos melhores, tanto que muitos dos quais a sociedade considera bem sucedidos dizem que não são felizes. Tendemos a valorizar mais o que os outros dizem, do que o nosso coração nos pede. Acreditamos que somos pessoas pensantes que podem sentir e, na realidade, somos seres sensíveis que podem pensar.
Se há algo a ser conquistado, essencial à felicidade, é nos sentirmos à vontade conosco e, para tal acontecer, neces-sitamos nos conhecer bem. O que nos impede essa proximidade é a pretensão de que já somos íntimos de nós mesmos e, na verdade, apesar dessa longa convivência conosco, infelizmente, continuamos a ser um estranho para nós. E, afinal, como ter certeza sobre o que é bom para alguém que desconhecemos?
Não há casualidade e nem coincidências em nossas vidas, apenas estamos sob a égide de uma engenharia cósmica que desconhecemos. Valorizar quem faz, e não o que fazemos, é tão imprescindível como dar maior valor a quem sente, do que nos preocupar com a origem e o significado das sensações.
Aprender a ser o nosso próprio amigo é uma premissa para sermos amigos dos outros ou pelo menos ser sincero com todos os que a vida nos permite encontrar e reencontrar.
Seiji afirma que felicidade é o que define a qualidade no viver. Se quisermos alcançá-la, precisamos rever algumas crenças que interferem em nossa sintonia com a vida. Especialmente a convicção de propriedade que temos que ter sobre tudo, constantemente reforçada ao afirmamos que temos o corpo, os filhos, o dinheiro, a mente, a alma, a vida. Na realidade, apenas estamos dentro da alma, da vida, da felicidade, do amor. Libertar-nos dos dogmas é o primeiro passo que nos levará à expressão genuína do SER.
Transitar na sensibilidade é aprender esse idioma Universal que nos introduz ao fluído amoroso da vida, que nos permite moldar a consciência da verdadeira natureza de nosso ser e resgatar o real significado de estarmos aqui.
Em “busca” da felicidade
“É preciso ter coragem para ser feliz”, assegura o terapeuta. Ele explica que os medos não são para nos paralisar, mas para nos lembrar da coragem, para reafirmarmos a confiança na vida. Não há por que associarmos coragem como algo especial ou que nos torne alguém fora de série, a não ser que medo para nós seja sinônimo de covardia ou de algo que temos que nos envergonhar.
Seiji preconiza que, no fundo, nós já somos o que sonhamos ser, esse Ser especial que todos anseiam encontrar. Ao nascer, cada um de nós já traz uma história que precisamos aprender a consultar para obter os subsídios necessários à compreensão do contexto desse capítulo que vivemos. Esses registros estão codificados nessa linguagem sensorial a que todos têm livre acesso. Tal conexão ocorrerá se dermos maior atenção a nós mesmos, somos a única pessoa que pode sentir por nós e, se assim é, temos que considerar que a pessoa mais importante para nós somos nós(!). A lembrança de que paz, amor e felicidade, tanto quanto dor e sofrimento somente podem ser sentidos nos estimulará nessa jornada.
Esse é o mandato a ser cumprido: o respeito por si mesmo acima de tudo nos permite reverenciar a todos que contribuem para que cada momento seja exatamente como é, um momento único. Nas palavras de Seiji, “somos um Ser sensível e ao prestar maior atenção ao que sentirmos, saberemos quem somos”.

Auto-reconhecimento
Em outro apontamento sobre a busca pela felicidade, Seiji nos fala sobre a maneira como enxergamos a vida. O ser humano costuma ter a pretensão de ensinar à vida o que ele quer que aconteça e mais uma vez os papéis estão invertidos. “Na realidade viemos aprender com a vida a nosso respeito”, é o que diz o terapeuta.
A ligação entre nós, a felicidade e a vida é algo muito mais profundo. A felicidade deve ser vista como um compromisso que temos com a vida e deve ser o ponto de partida, não de chegada.
A felicidade e o sucesso profissional
Antes que alguém se pergunte o que nosso bem-estar interior influi ou não em nosso sucesso profissional, é preciso ressaltar que ele é base fundamental de tudo.
Quando nos conhecemos melhor, estamos mais preparados para nos superar diante dos problemas do cotidiano. Nesse ponto, estaremos muito mais centrados e preparados para lidar com situações adversas, comuns em nosso dia-a-dia. Ser feliz não significa que os problemas deixarão de existir, eles simplesmente servirão para que nos conheçamos melhor. Mais uma frase do terapeuta que ilustra esses momentos: “alegrias e tristezas são estímulos para percebermos como estamos nos comunicando com a vida”. A partir destas situações, podemos fazer os “ajustes necessários”.
Como falado anteriormente, o auto-reconhecimento também permite que nós nos apercebamos como somos sensíveis e mais receptivos a tudo que está a nosso redor. Isso inclui o seu paciente, seus funcionários, enfim, o seu ambiente de trabalho. O consultório dentário pode ir além de um lugar onde o paciente abre a boca para mostrar ao cirurgião-dentista um dente que dói.
A relação profissional-paciente deve ser mais plena, o paciente deve se sentir a vontade para conversar com seu dentista – abrir a boca em outros sentidos. A busca de um tratamento dentário nem sempre é o único motivo pelo qual o paciente o procurou. Em algumas situações, o consultório dentário é um bom lugar para que a pessoa se sinta à vontade para desabafar, conversar, e o profissional deve estar preparado para situações como essa. Saber acolher, no mais amplo sentido dessa palavra: ouvir, observar, tratar e compreender. O auto-reconhecimento pode nos ajudar, inclusive, a entender as pessoas e seus problemas e, o melhor, a ajudá-las a se resolverem diante de suas questões, tornando-se, assim, um profissional mais “humano”.
Dê uma chance
Não custa nada dar uma chance a nós, que tal abrir as janelas de nosso coração à felicidade? Para começar, paremos de procurá-la pelos quatro cantos do mundo e comecemos a desobstruir os canais de acesso à generosidade da vida, à felicidade, que dependem unicamente da qualidade de como nos relacionamos conosco mesmos!
Conhecer e amar a si mesmo é um passo vital. Isso mudará a forma como nos conduzimos diante da vida. Experimente, explore o imenso território que habita o seu SER, todos podem conseguir; ainda permanecemos no branco e preto dos pensamentos, falta-nos contatar e expressar o colorido luminoso que emana dos sentimentos.
Para finalizar, mais uma frase do terapeuta Seiji Yokoyama: “A vida é profundamente apaixonada por todos! Temos que apren-der a se apaixonar por nós!”.
