Portal Open
Doutor W
 
  » Revista > Artigos    
  Untitled Document
Untitled Document
 
9/5/2025
 
Matéria

- Periodontia
Mente sã, dente são

teste

Recente estudo realizado no Instituto de Psi-quiatria da Faculdade de medicina da Universi-dade de São Paulo (USP) pela mestre e doutora em Periodontia Ana Cristina Solis avaliou as condições periodontais de pacientes portadores de transtorno depressivo maior (TDM). O grupo de indivíduos não demonstrou diferença nas condições periodontais quando comparado a um grupo de controle. Porém, os indivíduos porta-dores de TDM demonstraram piora nas condi-ções periodontais após o tratamento medicamentoso com anti-depressivos. “Esta piora, provavelmente, se deve a efeitos colaterais destes medicamentos, sendo que o principal para a cavidade bucal é a xerostomia, o que pode levar a alterações na defesa do organismo contra as bactérias presentes no biofilme microbiano”, explica o orientador da pesquisa, o professor assis-tente doutor de Periodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FO-USP) e presidente da Sociedade Brasileira de Periodontologia (Sobrape), Roberto Fraga Monteiro Lotufo. 

Esses pacientes devem ser tratados de maneira convencional, com algumas particularidades. O primeiro passo é fazer uma anamnese bem cuidadosa. Lotufo esclarece que é importante saber que tipo de medicamento o indivíduo está tomando e procurar, através da bula, possíveis efeitos colaterais, ou inte-rações medicamentosas com outras drogas que porventura te-nham que ser utilizadas. Para pacientes que tomam medicações que diminuem o fluxo salivar, é necessário o controle rigoroso do biofilme microbiano. Além disso, a aplicação tópica ou em bo-chechos de flúor é essencial para que o paciente não tenha recidiva da cárie ou da doença periodontal. “Caso o profissional tenha dúvida quanto à condução do tratamento, o contato com o responsável pelo tratamento psiquiátrico é recomendável”, orienta o docente.


CD Roberto Lotufo

Regeneração tecidual ainda deve demorar

Os pesquisadores têm buscado técnicas de tratamento que restituam os tecidos periodontais perdidos pela doença perio-dontal. Lotufo, no entanto, ressalva que alguns biomateriais e fatores de crescimento têm sido empregados com este fim, mas, até o momento, estas técnicas regenerativas não demonstraram resultados significativos e as indicações são muito limitadas. “Métodos de tratamento baseados no controle da infecção são, por enquanto, os mais previsíveis”, avalia o especialista.

Fonte: Revista ABO Nacional – Vol. XIV nº 6 Dez 2006/Jan 2007

Recente estudo realizado no Instituto de Psi-quiatria da Faculdade de medicina da Universi-dade de São Paulo (USP) pela mestre e doutora em Periodontia Ana Cristina Solis avaliou as condições periodontais de pacientes portadores de transtorno depressivo maior (TDM). O grupo de indivíduos não demonstrou diferença nas condições periodontais quando comparado a um grupo de controle. Porém, os indivíduos porta-dores de TDM demonstraram piora nas condi-ções periodontais após o tratamento medicamentoso com anti-depressivos. “Esta piora, provavelmente, se deve a efeitos colaterais destes medicamentos, sendo que o principal para a cavidade bucal é a xerostomia, o que pode levar a alterações na defesa do organismo contra as bactérias presentes no biofilme microbiano”, explica o orientador da pesquisa, o professor assis-tente doutor de Periodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FO-USP) e presidente da Sociedade Brasileira de Periodontologia (Sobrape), Roberto Fraga Monteiro Lotufo. 

Esses pacientes devem ser tratados de maneira convencional, com algumas particularidades. O primeiro passo é fazer uma anamnese bem cuidadosa. Lotufo esclarece que é importante saber que tipo de medicamento o indivíduo está tomando e procurar, através da bula, possíveis efeitos colaterais, ou inte-rações medicamentosas com outras drogas que porventura te-nham que ser utilizadas. Para pacientes que tomam medicações que diminuem o fluxo salivar, é necessário o controle rigoroso do biofilme microbiano. Além disso, a aplicação tópica ou em bo-chechos de flúor é essencial para que o paciente não tenha recidiva da cárie ou da doença periodontal. “Caso o profissional tenha dúvida quanto à condução do tratamento, o contato com o responsável pelo tratamento psiquiátrico é recomendável”, orienta o docente.


CD Roberto Lotufo

Regeneração tecidual ainda deve demorar

Os pesquisadores têm buscado técnicas de tratamento que restituam os tecidos periodontais perdidos pela doença perio-dontal. Lotufo, no entanto, ressalva que alguns biomateriais e fatores de crescimento têm sido empregados com este fim, mas, até o momento, estas técnicas regenerativas não demonstraram resultados significativos e as indicações são muito limitadas. “Métodos de tratamento baseados no controle da infecção são, por enquanto, os mais previsíveis”, avalia o especialista.

Fonte: Revista ABO Nacional – Vol. XIV nº 6 Dez 2006/Jan 2007

Enviar para um amigo Comentar Imprimir Comunicar Erros
 

»Investimento
De acordo com levan-tamento da FMUSP, doações de planos de saúde cresceram 760% em relação a 2002.

»Investigando
Pesquisa de dentista feita com múmias pe-ruanas pode enriquecer investigações na área de ciência forense.
Confira
 
 
voltar  
 
@wwow.com.br
Copyright© 2005-2008
Todos os direitos reservados à Eyeshot

O que é isso?