Portal Open
Doutor W
 
  » Revista > Artigos    
  Untitled Document
Untitled Document
 
11/10/2024
 
Artigo

- Prótese Dental
Angulação aumenta durabilidade de fixação em próteses dentárias

teste

O sistema de fixação de próteses dentárias totais (dentaduras) conhecido como “Attachment-O-Ring” funciona como um bo-tão de pressão no local dos caninos do pa-ciente. Para dar maior segurança aos usu-ários e facilitar o trabalho dos profissionais da área, uma pesquisa da Faculdade de O-dontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP verificou as angulações que dão mais dura-bilidade ao sistema de encaixe da prótese.

“Os resultados mostraram que com zero grau de angulação exis-te um declínio bem acentuado na força de retenção da prótese, ou seja, o quanto ela está firme na boca, principalmente no segundo ano de uso da dentadura”, explica a pós-graduanda Adriana Claudia Lapria Faria, autora do estudo. “Com as outras angulações estudadas, de 70º ou de 140º, notou-se que essa força se mantinha estável ao longo dos dois anos de uso”.

A pesquisadora alerta que isso não significa que é melhor ter angulação, pois outros fato-res estão envolvidos nesse processo, como distribuição de carga ao redor do implante, por exemplo, que pode ser crítica para o osso. “Conforme você aumenta a angulação, mais fácil fica de se soltar a prótese”, explica, “mas, por outro lado, maior é a durabilidade do sistema de fixação e o dentista tem a informação de quanto tempo é necessário marcar o retorno para a troca da borracha utilizada no encaixe”.

Segurança

Segundo Adriana, o “Attachment-o-ring” melhora o conforto e a segurança do paciente, deixando a prótese mais firme, mas também traz tranqüilidade ao dentista. “Nem sempre é possível deixar o encaixe em zero grau, em função de não haver quali-dade óssea ou pela variação anatômica, e até pela viabilidade técnica, pois a inclinação na angulação é inerente ao próprio ato cirúrgico”, relata Adriana.

No estudo, foram usados produtos nacionais, aponta a pesqui-sadora. “Temos no Departamento de Prótese da FORP uma má-quina que simula a inserção e remoção das próteses, avaliando inclusive a força empregada em cada uma dessas situações, uma máquina de simulação de uso”.

A pesquisa tomou por base que um paciente insere e remove a prótese quatro vezes ao dia. “Assim, essa situação foi simulada 2,9 mil vezes para se chegar a esse resultado, que é de aplicação clínica imediata”, diz Adriana. “Com esse teste, o dentista tem a tranqüilidade de saber quanto tempo o paciente pode ficar com a borracha e também que não vai haver comprometimento com uma angulação de 70 ou de 140 graus”.

A pesquisa Avaliação da Durabilidade de Um Sis-tema de Attachment O-Ring, orientada pelo professor da FORP, Ricardo Faria Ribeiro, foi premiada na 24ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisas Odontológicas (SBPqO), em Atibaia (interior de São Paulo) na primeira semana de setembro. Participam também do estudo Renata Cristina Silveira Rodrigues, Ana Paula Macedo, Maria da Glória Chiarello de Mattos, todas da FORP e Ivete Matias Sartori, consultora da empresa Neodente.

(Fonte: Rosemeire Soares Talamone, do Serviço de Comuni-cação Social da Prefeitura do Campus de Ribeirão Preto)

Mais informações: (0XX16) 3623-1484, 9142-3056, e-mail adriclalf@forp.usp.br com Adriana Claudia Lapria Faria; (0XX16) 3602-4046, e-mail rribeiro@forp.usp.br, com Ricardo Faria Ribeiro

O sistema de fixação de próteses dentárias totais (dentaduras) conhecido como “Attachment-O-Ring” funciona como um bo-tão de pressão no local dos caninos do pa-ciente. Para dar maior segurança aos usu-ários e facilitar o trabalho dos profissionais da área, uma pesquisa da Faculdade de O-dontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP verificou as angulações que dão mais dura-bilidade ao sistema de encaixe da prótese.

“Os resultados mostraram que com zero grau de angulação exis-te um declínio bem acentuado na força de retenção da prótese, ou seja, o quanto ela está firme na boca, principalmente no segundo ano de uso da dentadura”, explica a pós-graduanda Adriana Claudia Lapria Faria, autora do estudo. “Com as outras angulações estudadas, de 70º ou de 140º, notou-se que essa força se mantinha estável ao longo dos dois anos de uso”.

A pesquisadora alerta que isso não significa que é melhor ter angulação, pois outros fato-res estão envolvidos nesse processo, como distribuição de carga ao redor do implante, por exemplo, que pode ser crítica para o osso. “Conforme você aumenta a angulação, mais fácil fica de se soltar a prótese”, explica, “mas, por outro lado, maior é a durabilidade do sistema de fixação e o dentista tem a informação de quanto tempo é necessário marcar o retorno para a troca da borracha utilizada no encaixe”.

Segurança

Segundo Adriana, o “Attachment-o-ring” melhora o conforto e a segurança do paciente, deixando a prótese mais firme, mas também traz tranqüilidade ao dentista. “Nem sempre é possível deixar o encaixe em zero grau, em função de não haver quali-dade óssea ou pela variação anatômica, e até pela viabilidade técnica, pois a inclinação na angulação é inerente ao próprio ato cirúrgico”, relata Adriana.

No estudo, foram usados produtos nacionais, aponta a pesqui-sadora. “Temos no Departamento de Prótese da FORP uma má-quina que simula a inserção e remoção das próteses, avaliando inclusive a força empregada em cada uma dessas situações, uma máquina de simulação de uso”.

A pesquisa tomou por base que um paciente insere e remove a prótese quatro vezes ao dia. “Assim, essa situação foi simulada 2,9 mil vezes para se chegar a esse resultado, que é de aplicação clínica imediata”, diz Adriana. “Com esse teste, o dentista tem a tranqüilidade de saber quanto tempo o paciente pode ficar com a borracha e também que não vai haver comprometimento com uma angulação de 70 ou de 140 graus”.

A pesquisa Avaliação da Durabilidade de Um Sis-tema de Attachment O-Ring, orientada pelo professor da FORP, Ricardo Faria Ribeiro, foi premiada na 24ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisas Odontológicas (SBPqO), em Atibaia (interior de São Paulo) na primeira semana de setembro. Participam também do estudo Renata Cristina Silveira Rodrigues, Ana Paula Macedo, Maria da Glória Chiarello de Mattos, todas da FORP e Ivete Matias Sartori, consultora da empresa Neodente.

(Fonte: Rosemeire Soares Talamone, do Serviço de Comuni-cação Social da Prefeitura do Campus de Ribeirão Preto)

Mais informações: (0XX16) 3623-1484, 9142-3056, e-mail adriclalf@forp.usp.br com Adriana Claudia Lapria Faria; (0XX16) 3602-4046, e-mail rribeiro@forp.usp.br, com Ricardo Faria Ribeiro

Enviar para um amigo Comentar Imprimir Comunicar Erros
 

»Investimento
De acordo com levan-tamento da FMUSP, doações de planos de saúde cresceram 760% em relação a 2002.

»Investigando
Pesquisa de dentista feita com múmias pe-ruanas pode enriquecer investigações na área de ciência forense.
Confira
 
 
voltar  
 
@wwow.com.br
Copyright© 2005-2008
Todos os direitos reservados à Eyeshot

O que é isso?