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9/5/2025
 
Matéria

- Geral
A saúde bucal e os instrumentos de sopro

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Aprender a tocar um instrumento musical pode trazer inúmeros benefícios tanto a crianças quanto a adultos. Além do fato de aprender a tocar um instrumento, as aulas de música ainda auxiliam no combate ao estresse e ajudam a adquirir responsabi-lidade e paciência para se obter certos resultados.

Além de se levar em conta as características e os gostos pes-soais de cada um na escolha do instrumento musical, é preciso prestar atenção em outras coisas, principalmente quando a op-ção é por instrumentos de sopro.

Instrumentos de sopro

A variedade de instrumentos musicais de sopro é grande, assim como o reflexo que eles podem apresentar na saúde bucal. Os reflexos podem ser tanto positivos, quanto negativos, depen-dendo da arcada dentária de cada pessoa e do tipo de instru-mento escolhido.

No caso de crianças, a influência pode ser maior ainda. Os instrumentos de sopro podem causar reflexo na posição dos dentes e nos músculos da boca, gerando, conseqüentemente, alguma influência sobre a face em desenvolvimento.

Ao optar por aprender a tocar algum instrumento de sopro, é imprescindível que o paciente converse primeiramente com seu cirurgião-dentista, para que ele possa indicar o melhor instru-mento para, inclusive, solucionar algum problema dentário.

Na hora de sugerir algum instrumento de sopro, é preciso levar em conta alguns aspectos, como a postura dos lábios e da língua, além da posição da mandíbula em relação à maxila. Caso o paciente apresente alguns problemas ortodônticos, indique algum instrumento que possa ajudá-lo no tratamento. Confira abaixo alguns dos problemas mais recorrentes encontrados nos consultórios dentários e os instrumentos que podem se tornar aliados do tratamento ou prejudicá-lo ainda mais.

Mordida aberta – Para os pacientes que apresentam mordida a-berta ou possuem tendência para desenvolvê-la, não são acon-selháveis o oboé, a corneta, o clarinete, o fagote e o saxofone. Nesses casos, os movimentos realizados podem aumentar o es-paço entre as arcadas dentárias.

Falta de selamento labial – para os pacientes que têm o costu-me de manter a boca aberta, a gaita pode trazer grandes bene-fícios. Ao auxiliar na sensibilidade interlabial, o problema pode ser diminuído ou até mesmo corrigido.

Lábio superior curto – para pacientes com esse diagnóstico, nada melhor do que aulas de flauta. A prática do instrumento pode trazer grandes benefícios a lábios hipotônicos e curtos, desde que a criança não apresente os dentes posteriores e anteriores muito inclinados para frente.

Para que os instrumentos se tornem aliados da saúde bucal dos pacientes não basta apenas indicá-los. É preciso que haja um diálogo entre o dentista e o professor de música, para que se possa adaptar o instrumento musical escolhido ao tipo de estrutura bucal do paciente.

Prevenção de problemas bucais

Todos os movimentos realizados repetidamente, com muita fre-qüência, podem gerar algum tipo de dano ou lesão ao corpo hu-mano quando não realizados corretamente. Com os instrumentos bucais não poderia ser diferente.

No caso das pessoas que tocam saxofone, é preciso tomar cui-dado com o apoio dos dentes sobre a boquilha. Toda força apli-cada sobre os dentes é absorvida pelo periodonto e transmitida para o osso (dente-> periodonto->osso) e a constante vibração sobre os dentes pode causar alguns danos como trinca do esmalte e inflamação do canal.  Para evitar esses danos sobre os dentes, é fundamental a utilização de protetores de borracha sobre a boquilha para amortecer o impacto.

Para pacientes com dentes desalinhados, além da correção or-todôntica, é aconselhável a utilização de uma placa de silicone (para dentes inferiores) ou de resina (para dentes superiores). Essas placas são indicadas, pois, além de protegerem os dentes, não causam nenhuma interferência no som obtido pelo instrumento.

Tomando os devidos cuidados, tocar um instrumento musical de sopro (ou aprender a tocar um) pode trazer inúmeros benefícios para as pessoas, tanto no quesito psicológico, como no quesito físico, ainda mais quando estamos falando de saúde bucal. Que tal transformá-los em aliados dos tratamentos de seus pacientes?

Aprender a tocar um instrumento musical pode trazer inúmeros benefícios tanto a crianças quanto a adultos. Além do fato de aprender a tocar um instrumento, as aulas de música ainda auxiliam no combate ao estresse e ajudam a adquirir responsabi-lidade e paciência para se obter certos resultados.

Além de se levar em conta as características e os gostos pes-soais de cada um na escolha do instrumento musical, é preciso prestar atenção em outras coisas, principalmente quando a op-ção é por instrumentos de sopro.

Instrumentos de sopro

A variedade de instrumentos musicais de sopro é grande, assim como o reflexo que eles podem apresentar na saúde bucal. Os reflexos podem ser tanto positivos, quanto negativos, depen-dendo da arcada dentária de cada pessoa e do tipo de instru-mento escolhido.

No caso de crianças, a influência pode ser maior ainda. Os instrumentos de sopro podem causar reflexo na posição dos dentes e nos músculos da boca, gerando, conseqüentemente, alguma influência sobre a face em desenvolvimento.

Ao optar por aprender a tocar algum instrumento de sopro, é imprescindível que o paciente converse primeiramente com seu cirurgião-dentista, para que ele possa indicar o melhor instru-mento para, inclusive, solucionar algum problema dentário.

Na hora de sugerir algum instrumento de sopro, é preciso levar em conta alguns aspectos, como a postura dos lábios e da língua, além da posição da mandíbula em relação à maxila. Caso o paciente apresente alguns problemas ortodônticos, indique algum instrumento que possa ajudá-lo no tratamento. Confira abaixo alguns dos problemas mais recorrentes encontrados nos consultórios dentários e os instrumentos que podem se tornar aliados do tratamento ou prejudicá-lo ainda mais.

Mordida aberta – Para os pacientes que apresentam mordida a-berta ou possuem tendência para desenvolvê-la, não são acon-selháveis o oboé, a corneta, o clarinete, o fagote e o saxofone. Nesses casos, os movimentos realizados podem aumentar o es-paço entre as arcadas dentárias.

Falta de selamento labial – para os pacientes que têm o costu-me de manter a boca aberta, a gaita pode trazer grandes bene-fícios. Ao auxiliar na sensibilidade interlabial, o problema pode ser diminuído ou até mesmo corrigido.

Lábio superior curto – para pacientes com esse diagnóstico, nada melhor do que aulas de flauta. A prática do instrumento pode trazer grandes benefícios a lábios hipotônicos e curtos, desde que a criança não apresente os dentes posteriores e anteriores muito inclinados para frente.

Para que os instrumentos se tornem aliados da saúde bucal dos pacientes não basta apenas indicá-los. É preciso que haja um diálogo entre o dentista e o professor de música, para que se possa adaptar o instrumento musical escolhido ao tipo de estrutura bucal do paciente.

Prevenção de problemas bucais

Todos os movimentos realizados repetidamente, com muita fre-qüência, podem gerar algum tipo de dano ou lesão ao corpo hu-mano quando não realizados corretamente. Com os instrumentos bucais não poderia ser diferente.

No caso das pessoas que tocam saxofone, é preciso tomar cui-dado com o apoio dos dentes sobre a boquilha. Toda força apli-cada sobre os dentes é absorvida pelo periodonto e transmitida para o osso (dente-> periodonto->osso) e a constante vibração sobre os dentes pode causar alguns danos como trinca do esmalte e inflamação do canal.  Para evitar esses danos sobre os dentes, é fundamental a utilização de protetores de borracha sobre a boquilha para amortecer o impacto.

Para pacientes com dentes desalinhados, além da correção or-todôntica, é aconselhável a utilização de uma placa de silicone (para dentes inferiores) ou de resina (para dentes superiores). Essas placas são indicadas, pois, além de protegerem os dentes, não causam nenhuma interferência no som obtido pelo instrumento.

Tomando os devidos cuidados, tocar um instrumento musical de sopro (ou aprender a tocar um) pode trazer inúmeros benefícios para as pessoas, tanto no quesito psicológico, como no quesito físico, ainda mais quando estamos falando de saúde bucal. Que tal transformá-los em aliados dos tratamentos de seus pacientes?

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