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9/5/2025
 
Matéria

- Odontologia para Pacientes Especiais
Pacientes mais do que especiais

teste

A necessidade de um atendimento especial está muito mais perto do consultório do que se imagina 

Uma das tendências da Odontologia é a divisão em especialidades. Ao contrário de antigamente, em que a formação em um curso superior em Odontologia já era sufi-ciente, o profissional dentista tem cada vez mais buscado o aperfeiçoamento e a especialização em determinada área. E o número de cursos e áreas apresentados também não pára de crescer. Se contar-mos apenas as reconhecidas pelo Conse-lho Federal de Odontologia, ao se formar, o profissional pode escolher entre dezenove especialidades.

Entre essas dezenove especialidades já reconhecidas pelo Conselho e as demais ainda não reconhecidas está a Odonto-logia para Pacientes com Necessidades Especiais, que conta com 355 profissionais cadastrados no CFO.

Cuidados especiais

A Odontologia para Pacientes Especiais está voltada para o atendimento de pacientes que exigem cuidados especiais. Entre os pacientes considerados “especiais” estão os deficientes fí-sicos, deficientes mentais, pacientes com síndrome de má-formação e portadores de doenças sistêmicas ou infectocontagiosas.

Como se pode ver, a definição de pacientes especiais vai muito além dos portadores de deficiências físicas e mentais, o que aumenta, e muito, a possibilidade de nos depararmos com um paciente especial em nossos consultórios.

E, se é tão provável que precisemos atender um paciente que exija cuidados especiais, é preciso saber como prestar esse atendimento, mesmo que a especialidade escolhida após a formação não tenha sido esta.

Pacientes com hipertensão

Quais são as chances de um paciente com hipertensão entrar em seu consultório em busca de um tratamento dentário? Ao contrário do que muitos pensam, os hipertensos, assim como os demais portadores de cardiopatias, também são considerados pacientes especiais. Eles exigem cuidados diferenciados, já que não podem tomar qualquer medicamento e precisam manter a pressão arterial (PA) baixa.

O primeiro passo para se prestar um atendimento especial é aplicar uma boa anamnese e saber se o paciente sofre de hipertensão ou algum outro problema. Quando sabemos os problemas de saúde e tomamos as devidas precauções o atendimento fica muito mais fácil e as emergências são evitadas. No caso de pacientes com hipertensão ou qualquer outro problema de saúde, é sempre recomendável manter o telefone do médico na ficha médica, no caso de alguma dúvida ou urgência.


Importante ter no consultório

Também é recomendável que todo consultório odontológico tenha um aparelho medidor de pressão. Além de ser essencial, caso qualquer paciente tenha uma indisposição durante o tratamento, medir a pressão deve ser a primeira coisa a ser feita ao atender um paciente hipertenso. Se o procedimento a ser realizado for longo, o recomendado é medir a pressão antes de dar início, durante a consulta e após o término do procedimento. Tudo isso porque a pressão do paciente pode mudar durante o atendimento, principalmente se ele ficar nervoso ou ansioso.

Mais um detalhe: além de possuir um aparelho de pressão, é importante garantir seu bom funcionamento. Para isso, o aparelho deve ser aferido a cada seis meses.

Medicamentos específicos e efeitos colaterais

Uma das maneiras de se controlar a pressão em pacientes hipertensos é através de medicamentos, que causam alguns efeitos colaterais. Entre esses efeitos colaterais estão alguns ligados à saúde bucal, como a xerostomia, candidíase, dificuldade de deglutição e aumento no número de cáries. 

O dentista deve ficar atento a esses sintomas e, caso eles apareçam, é recomendada a troca do medicamento ou a utilização de saliva artificial e enxagüatório bucal sem álcool.

No caso de emergência

Se um paciente hipertenso se sentir mal durante o tratamento é necessário, primeiramente, interromper o atendimento, medir a pressão e fazer com que ele tome o medicamento de costume para situações como essa. Também recomenda-se medir a pressão de cinco em cinco minutos e encaminhar o paciente ao médico. Não é aconselhado dar continuidade ao tratamento – mesmo que a pressão volte ao normal, o paciente acabou de passar por uma situação de estresse e o problema pode se agravar.

Evitando o estresse

Uma das grandes responsáveis pela alta de pressão é a ansiedade. É cientificamente comprovado que o estado de estresse aumenta de 20 a 40 vezes a produção de adrenalina, fazendo a pressão aumentar.

Segundo a Dra. Nathalie Pepe Medeiros de Rezende, do Centro de Atendimento a Pacientes Especiais da Universidade de São Paulo, para combater o estresse e a ansiedade é recomendável que as consultas com pacientes hipertensos sejam marcadas no período da manhã, quando a PA é mais baixa, ou na hora em que o paciente estiver menos estressado. “O importante é que o paciente esteja o mais tranqüilo possível, para evitar que a PA esteja alta”, afirmou Dra. Natalie durante uma palestra sobre o tema no 26º CIOSP.


Durante a consulta

Caso o paciente fique ansioso simplesmente pelo fato de ir ao dentista, independente do horário de atendimento, é possível combater a ansiedade com medicamento, ansiolíticos ou com sedação química, como a utilização de óxido nitroso.

Tomando esses cuidados especiais o cirurgião-dentista certamente prestará um atendimento melhor não só a estes pacientes em especial, mas a todos os pacientes. O importante é conhecer a fundo cada paciente e tratá-los individualmente, de maneira única. Afinal de contas, todos os pacientes são especiais!

A necessidade de um atendimento especial está muito mais perto do consultório do que se imagina 

Uma das tendências da Odontologia é a divisão em especialidades. Ao contrário de antigamente, em que a formação em um curso superior em Odontologia já era sufi-ciente, o profissional dentista tem cada vez mais buscado o aperfeiçoamento e a especialização em determinada área. E o número de cursos e áreas apresentados também não pára de crescer. Se contar-mos apenas as reconhecidas pelo Conse-lho Federal de Odontologia, ao se formar, o profissional pode escolher entre dezenove especialidades.

Entre essas dezenove especialidades já reconhecidas pelo Conselho e as demais ainda não reconhecidas está a Odonto-logia para Pacientes com Necessidades Especiais, que conta com 355 profissionais cadastrados no CFO.

Cuidados especiais

A Odontologia para Pacientes Especiais está voltada para o atendimento de pacientes que exigem cuidados especiais. Entre os pacientes considerados “especiais” estão os deficientes fí-sicos, deficientes mentais, pacientes com síndrome de má-formação e portadores de doenças sistêmicas ou infectocontagiosas.

Como se pode ver, a definição de pacientes especiais vai muito além dos portadores de deficiências físicas e mentais, o que aumenta, e muito, a possibilidade de nos depararmos com um paciente especial em nossos consultórios.

E, se é tão provável que precisemos atender um paciente que exija cuidados especiais, é preciso saber como prestar esse atendimento, mesmo que a especialidade escolhida após a formação não tenha sido esta.

Pacientes com hipertensão

Quais são as chances de um paciente com hipertensão entrar em seu consultório em busca de um tratamento dentário? Ao contrário do que muitos pensam, os hipertensos, assim como os demais portadores de cardiopatias, também são considerados pacientes especiais. Eles exigem cuidados diferenciados, já que não podem tomar qualquer medicamento e precisam manter a pressão arterial (PA) baixa.

O primeiro passo para se prestar um atendimento especial é aplicar uma boa anamnese e saber se o paciente sofre de hipertensão ou algum outro problema. Quando sabemos os problemas de saúde e tomamos as devidas precauções o atendimento fica muito mais fácil e as emergências são evitadas. No caso de pacientes com hipertensão ou qualquer outro problema de saúde, é sempre recomendável manter o telefone do médico na ficha médica, no caso de alguma dúvida ou urgência.


Importante ter no consultório

Também é recomendável que todo consultório odontológico tenha um aparelho medidor de pressão. Além de ser essencial, caso qualquer paciente tenha uma indisposição durante o tratamento, medir a pressão deve ser a primeira coisa a ser feita ao atender um paciente hipertenso. Se o procedimento a ser realizado for longo, o recomendado é medir a pressão antes de dar início, durante a consulta e após o término do procedimento. Tudo isso porque a pressão do paciente pode mudar durante o atendimento, principalmente se ele ficar nervoso ou ansioso.

Mais um detalhe: além de possuir um aparelho de pressão, é importante garantir seu bom funcionamento. Para isso, o aparelho deve ser aferido a cada seis meses.

Medicamentos específicos e efeitos colaterais

Uma das maneiras de se controlar a pressão em pacientes hipertensos é através de medicamentos, que causam alguns efeitos colaterais. Entre esses efeitos colaterais estão alguns ligados à saúde bucal, como a xerostomia, candidíase, dificuldade de deglutição e aumento no número de cáries. 

O dentista deve ficar atento a esses sintomas e, caso eles apareçam, é recomendada a troca do medicamento ou a utilização de saliva artificial e enxagüatório bucal sem álcool.

No caso de emergência

Se um paciente hipertenso se sentir mal durante o tratamento é necessário, primeiramente, interromper o atendimento, medir a pressão e fazer com que ele tome o medicamento de costume para situações como essa. Também recomenda-se medir a pressão de cinco em cinco minutos e encaminhar o paciente ao médico. Não é aconselhado dar continuidade ao tratamento – mesmo que a pressão volte ao normal, o paciente acabou de passar por uma situação de estresse e o problema pode se agravar.

Evitando o estresse

Uma das grandes responsáveis pela alta de pressão é a ansiedade. É cientificamente comprovado que o estado de estresse aumenta de 20 a 40 vezes a produção de adrenalina, fazendo a pressão aumentar.

Segundo a Dra. Nathalie Pepe Medeiros de Rezende, do Centro de Atendimento a Pacientes Especiais da Universidade de São Paulo, para combater o estresse e a ansiedade é recomendável que as consultas com pacientes hipertensos sejam marcadas no período da manhã, quando a PA é mais baixa, ou na hora em que o paciente estiver menos estressado. “O importante é que o paciente esteja o mais tranqüilo possível, para evitar que a PA esteja alta”, afirmou Dra. Natalie durante uma palestra sobre o tema no 26º CIOSP.


Durante a consulta

Caso o paciente fique ansioso simplesmente pelo fato de ir ao dentista, independente do horário de atendimento, é possível combater a ansiedade com medicamento, ansiolíticos ou com sedação química, como a utilização de óxido nitroso.

Tomando esses cuidados especiais o cirurgião-dentista certamente prestará um atendimento melhor não só a estes pacientes em especial, mas a todos os pacientes. O importante é conhecer a fundo cada paciente e tratá-los individualmente, de maneira única. Afinal de contas, todos os pacientes são especiais!

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