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9/5/2025
 
Matéria

- Odontologia Social
Parceria Universidade-Município rende prêmio e modelo de gestão

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Os pacientes odontológicos do Sistema Único de Saúde (SUS) que buscam atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Ribeirão Preto podem se beneficiar com novo procedimento que permite agilizar o fluxo de informações. Trata-se de um fluxograma, tecnicamente chamado de protocolo clínico, onde consta desde o acolhimento do paciente na UBS, seu histórico de saúde, o registro de todo o atendimento e os encaminhamentos necessários. O protocolo foi criado numa parceria entre o setor de Odontologia da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP.

O trabalho foi primeiro colocado na categoria Pesquisa Científica em premiação do IX Encontro Paulista de Administradores e Técnicos do Serviço Público Odontológico (Epatespo), realizado em maio na cidade de Santo André, São Paulo.

O protocolo clínico, que contou com pesquisa desenvolvida na FORP, tem como objetivo uma nova organização no atendimento odontológico municipal, que estimule o compromisso das equipes e, ao mesmo tempo, facilite a própria realização pessoal e profissional, além de levar ao fortalecimento da autonomia de todos, inclusive dos usuários. Segundo Alexandre Raphael Deitos, assessor técnico da Coordenação Nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, o órgão desconhece a existência deste tipo de protocolo em outros municípios.

Elaboração

Segundo Ana Margarida Jábali Marques, da Divisão de Odontologia da SMS, foi elaborada uma primeira versão do protocolo baseada em outros já existentes e com a participação das equipes de saúde bucal e de vários profissionais envolvidos nesse processo. Foram convidadas a USP e a Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp). Nesse momento, foram feitas muitas mudanças, reuniões e oficinas que culminaram com a participação das pesquisadoras da FORP, Kelly Machado de Andrade e Stella Machado de Andrade, orientadas pelo professor Wilson Mestriner Junior.

Elas utilizaram a técnica Delphi para coleta de informações junto aos cirurgiões dentistas das Unidades participantes do projeto, sobre as condutas essenciais para o trabalho em saúde bucal na atenção básica de saúde. “Essa técnica visa estabelecer o grau de aceitação de concordâncias requeridas para efetivação das ações na área de saúde bucal”, revela Kelly.

Na etapa seguinte, após as respostas coletadas e escrutinadas, as pesquisadoras compilaram uma nova lista com todas as respostas, obtidas na etapa anterior, sendo solicitada a leitura e reconsideração das respostas e selecionando as cinco de maior importância.

Na terceira etapa, as pesquisadoras compilaram uma lista com todas as respostas e as disponibilizaram em uma oficina e discussão com diferentes membros das equipes. Nessa etapa, diz Kelly, foi identificada grande preocupação dos profissionais com relação ao acolhimento, promoção de saúde, avaliação de risco, trabalho em equipe, organização de demanda, demonstração de conhecimento sobre os princípios do Sistema Único de Saúde e da Atenção Básica em geral.

Para o professor Mestriner Junior, esse estudo significa um avanço para o Sistema Único de Saúde. “É a organização feita na base, levando-se em consideração o profissional no seu dia-a-dia e principalmente respeitando-se a cultura local”.

Participaram ainda da redação do trabalho premiado em Santo André os professores da FORP Soraya Fernandes Mestriner e Ricardo Henrique Alves da Silva, da FORP. A pesquisa contou com apoio financeiro da Fundação Waldemar Barley Pessoa.


O trabalho é parte do convênio assinado entre a Fundação, a Prefeitura Municipal e a USP visando o fortalecimento da cooperação para formação e pesquisa aplicada no Sistema Único de Saúde, projeto idealizado e coordenado pelo professor José Sebastião dos Santos, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

 

O trabalho foi desenvolvido com a participação das equipes de saúde dos Núcleos do Programa Saúde da Família 4 e 5, no bairro Sumarezinho, e das Unidades Básicas de Saúde dos bairros Dom Miele, José Sampaio e Vila Albertina, todos em Ribeirão Preto. Essas são unidades do Distrito Oeste do Município, área de atuação da USP, definida a partir de convênio com a Prefeitura Municipal. Essa área conta com aproximadamente 140 mil habitantes. O protocolo foi implantando informalmente nas Unidades onde foi realizado.

Mais informações: (16) 3602-4038, com o professor Mestriner

Fonte: Assessoria de Comunicação da USP de Ribeirão Preto

Os pacientes odontológicos do Sistema Único de Saúde (SUS) que buscam atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Ribeirão Preto podem se beneficiar com novo procedimento que permite agilizar o fluxo de informações. Trata-se de um fluxograma, tecnicamente chamado de protocolo clínico, onde consta desde o acolhimento do paciente na UBS, seu histórico de saúde, o registro de todo o atendimento e os encaminhamentos necessários. O protocolo foi criado numa parceria entre o setor de Odontologia da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP.

O trabalho foi primeiro colocado na categoria Pesquisa Científica em premiação do IX Encontro Paulista de Administradores e Técnicos do Serviço Público Odontológico (Epatespo), realizado em maio na cidade de Santo André, São Paulo.

O protocolo clínico, que contou com pesquisa desenvolvida na FORP, tem como objetivo uma nova organização no atendimento odontológico municipal, que estimule o compromisso das equipes e, ao mesmo tempo, facilite a própria realização pessoal e profissional, além de levar ao fortalecimento da autonomia de todos, inclusive dos usuários. Segundo Alexandre Raphael Deitos, assessor técnico da Coordenação Nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, o órgão desconhece a existência deste tipo de protocolo em outros municípios.

Elaboração

Segundo Ana Margarida Jábali Marques, da Divisão de Odontologia da SMS, foi elaborada uma primeira versão do protocolo baseada em outros já existentes e com a participação das equipes de saúde bucal e de vários profissionais envolvidos nesse processo. Foram convidadas a USP e a Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp). Nesse momento, foram feitas muitas mudanças, reuniões e oficinas que culminaram com a participação das pesquisadoras da FORP, Kelly Machado de Andrade e Stella Machado de Andrade, orientadas pelo professor Wilson Mestriner Junior.

Elas utilizaram a técnica Delphi para coleta de informações junto aos cirurgiões dentistas das Unidades participantes do projeto, sobre as condutas essenciais para o trabalho em saúde bucal na atenção básica de saúde. “Essa técnica visa estabelecer o grau de aceitação de concordâncias requeridas para efetivação das ações na área de saúde bucal”, revela Kelly.

Na etapa seguinte, após as respostas coletadas e escrutinadas, as pesquisadoras compilaram uma nova lista com todas as respostas, obtidas na etapa anterior, sendo solicitada a leitura e reconsideração das respostas e selecionando as cinco de maior importância.

Na terceira etapa, as pesquisadoras compilaram uma lista com todas as respostas e as disponibilizaram em uma oficina e discussão com diferentes membros das equipes. Nessa etapa, diz Kelly, foi identificada grande preocupação dos profissionais com relação ao acolhimento, promoção de saúde, avaliação de risco, trabalho em equipe, organização de demanda, demonstração de conhecimento sobre os princípios do Sistema Único de Saúde e da Atenção Básica em geral.

Para o professor Mestriner Junior, esse estudo significa um avanço para o Sistema Único de Saúde. “É a organização feita na base, levando-se em consideração o profissional no seu dia-a-dia e principalmente respeitando-se a cultura local”.

Participaram ainda da redação do trabalho premiado em Santo André os professores da FORP Soraya Fernandes Mestriner e Ricardo Henrique Alves da Silva, da FORP. A pesquisa contou com apoio financeiro da Fundação Waldemar Barley Pessoa.


O trabalho é parte do convênio assinado entre a Fundação, a Prefeitura Municipal e a USP visando o fortalecimento da cooperação para formação e pesquisa aplicada no Sistema Único de Saúde, projeto idealizado e coordenado pelo professor José Sebastião dos Santos, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

 

O trabalho foi desenvolvido com a participação das equipes de saúde dos Núcleos do Programa Saúde da Família 4 e 5, no bairro Sumarezinho, e das Unidades Básicas de Saúde dos bairros Dom Miele, José Sampaio e Vila Albertina, todos em Ribeirão Preto. Essas são unidades do Distrito Oeste do Município, área de atuação da USP, definida a partir de convênio com a Prefeitura Municipal. Essa área conta com aproximadamente 140 mil habitantes. O protocolo foi implantando informalmente nas Unidades onde foi realizado.

Mais informações: (16) 3602-4038, com o professor Mestriner

Fonte: Assessoria de Comunicação da USP de Ribeirão Preto

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