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- Odontologia Social
Equipe da FOB realiza projeto de extensão em Rondônia

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Um grupo de 40 pessoas — entre pro-fessores, funcionários e alunos de gra-duação e pós — da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP embarcou nessa segunda-feira (21) para o município de Monte Negro, em Rondônia. Eles promoverão ali a décima sétima edição do projeto USP em Rondônia, em que são desenvolvidas ações de saúde para a comunidade local.

As iniciativas se darão nas áreas de odontologia e fonoau-diologia, os dois cursos de graduação da FOB. Os participantes promoverão clínicas de atendimento no centro da cidade, expedições para ações na zona rural do município, cursos de capacitação em saúde para os professores da rede pública de Monte Negro e iniciativas em parceria com o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), do governo federal.

A FOB terá como “quartel-general” o prédio do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP localizado em Monte Negro, o ICB 5. “Na verdade, com esse projeto nós atuamos como parceiros nas realizações que o ICB já desenvolve na cidade”, explica Ricardo Pianta, doutorando da FOB que rumará para Monte Negro com a equipe da unidade — é a décima vez que fará a viagem.

O ICB 5

Aprendizado
 
Monte Negro está localizada no coração da floresta amazônica. Sua população é pouco superior a 12 mil habitantes. Ou seja: trata-se de uma cidade que reúne características sociais, culturais e am-bientais bem distintas das que os estu-dantes da FOB estão habituados no seu dia-a-dia.

E é justamente nesse sentido que o projeto acaba por apresentar uma de suas principais riquezas. “Acima de tudo, o que acontece é um aprendizado mútuo. Nós passamos a eles conhecimentos técnicos sobre saúde e eles nos ensinam uma realidade muito distinta da nossa. É uma experiência interessantíssima para um aluno de graduação, que assim pode perceber melhor o que é o nosso país”, diz Ricardo Pianta.

O doutorando destaca que a população de Monte Negro é, majoritariamente, carente; mas não carente somente no sentido financeiro, e sim também em questões de saúde e informações gerais — daí a necessidade da transmissão de conteúdo. Nas nove viagens que já realizou à cidade, Pianta constatou momentos que exemplificam perfeitamente a diferença cultural que há entre os dois universos. “Há pacientes que se recusam a receber uma anestesia, por exemplo. E eles fazem isso porque estão acostumados com a figura do prático, que exerce ilegalmente a função de dentista, e que dissemina a idéia de que a aplicação da anestesia é algo ainda mais doloroso do que o tratamento em si”, aponta.

Todos os integrantes da expedição vão para a viagem em caráter voluntário. No caso dos alunos de graduação, a ida a Rondônia substitui o tradicional período de férias. Mas Pianta explica que, ainda assim, o interesse em participar da viagem é cada vez maior entre os estudantes: “quem vai, não vê a hora de ir de novo”. O retorno da equipe está previsto para o dia 1º de agosto. O projeto tem a coordenação da professora da FOB Magali de Lourdes Caldana.

Fonte: Agência USP de Notícias

Um grupo de 40 pessoas — entre pro-fessores, funcionários e alunos de gra-duação e pós — da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP embarcou nessa segunda-feira (21) para o município de Monte Negro, em Rondônia. Eles promoverão ali a décima sétima edição do projeto USP em Rondônia, em que são desenvolvidas ações de saúde para a comunidade local.

As iniciativas se darão nas áreas de odontologia e fonoau-diologia, os dois cursos de graduação da FOB. Os participantes promoverão clínicas de atendimento no centro da cidade, expedições para ações na zona rural do município, cursos de capacitação em saúde para os professores da rede pública de Monte Negro e iniciativas em parceria com o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), do governo federal.

A FOB terá como “quartel-general” o prédio do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP localizado em Monte Negro, o ICB 5. “Na verdade, com esse projeto nós atuamos como parceiros nas realizações que o ICB já desenvolve na cidade”, explica Ricardo Pianta, doutorando da FOB que rumará para Monte Negro com a equipe da unidade — é a décima vez que fará a viagem.

O ICB 5

Aprendizado
 
Monte Negro está localizada no coração da floresta amazônica. Sua população é pouco superior a 12 mil habitantes. Ou seja: trata-se de uma cidade que reúne características sociais, culturais e am-bientais bem distintas das que os estu-dantes da FOB estão habituados no seu dia-a-dia.

E é justamente nesse sentido que o projeto acaba por apresentar uma de suas principais riquezas. “Acima de tudo, o que acontece é um aprendizado mútuo. Nós passamos a eles conhecimentos técnicos sobre saúde e eles nos ensinam uma realidade muito distinta da nossa. É uma experiência interessantíssima para um aluno de graduação, que assim pode perceber melhor o que é o nosso país”, diz Ricardo Pianta.

O doutorando destaca que a população de Monte Negro é, majoritariamente, carente; mas não carente somente no sentido financeiro, e sim também em questões de saúde e informações gerais — daí a necessidade da transmissão de conteúdo. Nas nove viagens que já realizou à cidade, Pianta constatou momentos que exemplificam perfeitamente a diferença cultural que há entre os dois universos. “Há pacientes que se recusam a receber uma anestesia, por exemplo. E eles fazem isso porque estão acostumados com a figura do prático, que exerce ilegalmente a função de dentista, e que dissemina a idéia de que a aplicação da anestesia é algo ainda mais doloroso do que o tratamento em si”, aponta.

Todos os integrantes da expedição vão para a viagem em caráter voluntário. No caso dos alunos de graduação, a ida a Rondônia substitui o tradicional período de férias. Mas Pianta explica que, ainda assim, o interesse em participar da viagem é cada vez maior entre os estudantes: “quem vai, não vê a hora de ir de novo”. O retorno da equipe está previsto para o dia 1º de agosto. O projeto tem a coordenação da professora da FOB Magali de Lourdes Caldana.

Fonte: Agência USP de Notícias