O mundo muda – faça a sua parte
O ano de 2008 terminou com o mundo imergindo em uma crise financeira. Mas não é apenas uma crise qualquer... segundo os especialistas é “A Crise”, com maiúscula mesmo. Até então, a história mostrava que o colapso econômico ocorrido no ano de 1929, conhecido como o “crack da bolsa de Nova York”, havia sido o maior da história, com suas consequências trágicas: falências, suicídios, bancarrotas, retrocesso, aumento da criminalidade e até a instauração da Lei Seca nos EUA.
De 1929 até hoje, o mundo passou por diversas mudanças, como não poderia deixar de ser – já que se passaram 80 anos –, e atravessou inúmeras “crises”, não apenas de cunho econômico. Entre elas, no âmbito global, incluem-se a II Guerra Mundial, duas “altas” no preço do petróleo, o ocaso do comunismo, o “11 de Setembro” entre muitas outras. Todas essas situações, apesar de mundiais, deixaram sequelas locais, em maior ou menor grau, dependendo da região do planeta.
Atualmente, com o mundo globalizado, esse tipo de situação acarreta cada vez mais efeitos em um número maior de países. É o que acontece agora: uma situação do mercado imobiliário americano gerou uma série de acontecimentos em vários outros mercados por todo o mundo, “quebrando” bancos, levando empresas a concordatas, demissão de milhares de pessoas e, finalmente, uma recessão econômica mundial.
O Brasil, apesar de o governo estar minimizando os efeitos da crise, rotulando de “apenas uma marolinha”, também enfrenta as dificuldades sentidas por todos. Os experts afirmam que nosso país estava “melhor preparado”, ou pelo menos em um momento financeiro mais estável que a maioria, e os reflexos seriam menores. Realmente parece que isso é real, mas não nos imuniza de sentir a crise ecoando em diversos setores da economia: automobilístico, varejo, bolsas, câmbio, turismo, exportações entre outros.
Claro que essa situação geral afetará também o setor da saúde, já que a “falta” de dinheiro no bolso da população torna as visitas aos médicos, dentistas e outros profissionais da área mais raras, pois infelizmente, os investimentos em saúde passam a ser vistos como não-prioritários.
Apesar do colapso econômico, nosso país deve continuar crescendo... num ritmo menos acelerado, mas ainda assim crescendo... Pois é, parece que o brasileiro já está mais calejado com situações como esta e faz de crises, oportunidades. É... é bem por aí mesmo que devemos nos direcionar, cada um de nós... tentar extrair todas as lições possíveis da conjectura ao nosso redor, encontrar a solução e tentar evoluir.
Essa é a nossa mensagem para todos vocês! Aproveita a oportunidade para se reinventar e inovar no ano novo que está aí... Feliz 2009!