testeA relação entre doenças do trato bucal e outras como problemas cardíacos e diabetes, por exemplo, foi tema de palestra no Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, no Anhembi. Cerca de 80% de jovens e adultos brasileiros são vítimas da gengivite.
Escovação, uso de fio dental, enxágue bucal e visitas regulares ao dentista continuam sendo as ações mais eficientes na prevenção contra doenças periodontais como gengivite e periodontite. Elas voltaram a ter destaque a partir dos anos 90, quando surgiu uma nova área de estudos com foco na relação entre este tipo de enfermidade e males como nascimento de crianças abaixo do peso ou prematuras, doenças cardíacas e diabetes.
Essas doenças relacionadas à saúde bucal atingem uma boa parcela da população. "Cerca de 80% de jovens e adultos brasileiros são vítimas da gengivite. Já a periodontite atinge 40% dos adultos", conforme explicou José Roberto Cortelli, professor da Universidade de Taubaté, durante o Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, no Anhembi.
Para ele, é necessário uma maior conscientização de dentistas e da população para a prática de higiene bucal: "É uma questão de saúde pública. Estudos mostram que mulheres com infecção na boca têm sete vezes mais chance de realizar partos prematuros ou gerar crianças abaixo do peso. Já pessoas com gengivite ou periodontite têm quatro vezes mais chances de passar por problemas cardíacos. Porém, é importante frisar que a saúde oral é apenas um fator entre vários relacionados às referidas doenças", detalhou.
A relação entre as enfermidades ocorre porque as bactérias penetram nos vasos rompidos localizados na gengiva alcançando, assim, a corrente sanguínea. Por meio dela, estes microorganismos atingem várias regiões do corpo humano. "Quando essas bactérias encontram uma válvula do coração defeituosa, se instalam ali destruindo o tecido coronário", explica José Roberto.
No caso das gestantes, a bactéria chega ao útero materno - também pela corrente sanguínea - provocando atividades anormais na região que podem gerar partos prematuros ou mesmo o nascimento de crianças com baixo Índice de Massa Corporal (IMC).
"Ações de prevenção têm forte impacto no impedimento do surgimento de patologias, assim como na estabilização de quadros já existentes. Entendemos que quanto menor a incidência de doenças no trato bucal, menor o desenvolvimento de outros males", conclui.
Fonte: Assessoria de Imprensa do CIOSP 2009 - Lu Fernandes Escritório de Comunicação
A relação entre doenças do trato bucal e outras como problemas cardíacos e diabetes, por exemplo, foi tema de palestra no Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, no Anhembi. Cerca de 80% de jovens e adultos brasileiros são vítimas da gengivite.
Escovação, uso de fio dental, enxágue bucal e visitas regulares ao dentista continuam sendo as ações mais eficientes na prevenção contra doenças periodontais como gengivite e periodontite. Elas voltaram a ter destaque a partir dos anos 90, quando surgiu uma nova área de estudos com foco na relação entre este tipo de enfermidade e males como nascimento de crianças abaixo do peso ou prematuras, doenças cardíacas e diabetes.
Essas doenças relacionadas à saúde bucal atingem uma boa parcela da população. "Cerca de 80% de jovens e adultos brasileiros são vítimas da gengivite. Já a periodontite atinge 40% dos adultos", conforme explicou José Roberto Cortelli, professor da Universidade de Taubaté, durante o Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, no Anhembi.
Para ele, é necessário uma maior conscientização de dentistas e da população para a prática de higiene bucal: "É uma questão de saúde pública. Estudos mostram que mulheres com infecção na boca têm sete vezes mais chance de realizar partos prematuros ou gerar crianças abaixo do peso. Já pessoas com gengivite ou periodontite têm quatro vezes mais chances de passar por problemas cardíacos. Porém, é importante frisar que a saúde oral é apenas um fator entre vários relacionados às referidas doenças", detalhou.
A relação entre as enfermidades ocorre porque as bactérias penetram nos vasos rompidos localizados na gengiva alcançando, assim, a corrente sanguínea. Por meio dela, estes microorganismos atingem várias regiões do corpo humano. "Quando essas bactérias encontram uma válvula do coração defeituosa, se instalam ali destruindo o tecido coronário", explica José Roberto.
No caso das gestantes, a bactéria chega ao útero materno - também pela corrente sanguínea - provocando atividades anormais na região que podem gerar partos prematuros ou mesmo o nascimento de crianças com baixo Índice de Massa Corporal (IMC).
"Ações de prevenção têm forte impacto no impedimento do surgimento de patologias, assim como na estabilização de quadros já existentes. Entendemos que quanto menor a incidência de doenças no trato bucal, menor o desenvolvimento de outros males", conclui.
Fonte: Assessoria de Imprensa do CIOSP 2009 - Lu Fernandes Escritório de Comunicação
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