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9/5/2025
 
Matéria

- Odontopediatria
Goiaba, mamão e camomila são aliados da Odontopediatria

teste

Pesquisadoras da Faculdade de Odontologia da UNINOVE, UNIMES, UNICASTELO e UMC apontaram vantagens no uso de produtos naturais no tratamento de lesões de cárie em crianças, durante o 27º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP).

Goiaba, mamão e camomila agora são utilizados no tratamento e prevenção da cárie. A novidade vem da Odontopediatria e foi divulgada durante o 27º. Congresso Internacional de Odontologia, no Anhembi. Sandra Kalil Bussadori, doutora em Odontopediatria (FOUSP) e professora do programa de mestrado em ciências da reabilitação (UNINOVE) explicou que o verniz feito a partir do extrato da goiaba, patenteado recentemente pelo grupo de pesquisa do mestrado, por exemplo, é um recurso eficiente no tratamento da doença, quando ela atinge apenas o esmalte do dente. O gel à base de casca de mamão é outro produto natural usado com sucesso pelos dentistas quando a lesão de cárie atinge o dente, especialmente em lesões profundas de cárie.

Outros produtos naturais que aparecem no tratamento odontopediátrico são a camomila e a pasta à base de caseína, proteína extraída do leite, conforme explica a profissional. "A camomila presente em lenços umedecidos tem efeito no processo de cicatrização. Já a caseína tem ação protetora no dente. Ambos são indicados para lesões causadas por cárie em estágio inicial, para remoção do biofilme, assim como para o tratamento de aftas e mucosites".

Além desses produtos, a Odontopediatria tem optado por técnicas menos invasivas de tratamento. A professora Sandra Kalil conta que o ultrassom, a remoção química, o uso de ozônio, o laser e o selamento de lesões de cárie estão entre as principais.

Estes métodos também são defendidos pela doutora Elaine Marcílio Santos, mas ela questiona a forma de aplicação. "Atualmente esses procedimentos têm sido utilizados de forma padronizada, mas é preciso entender que a doença se manifesta diferentemente em cada paciente. Os profissionais devem indicar conforme a necessidade, escolhendo um tratamento individualizado para cada caso".

Próteses

Apesar dos benefícios trazidos por estes tratamentos, eles ainda não excluíram o uso de próteses dentárias. Elas são indicadas quando ocorrem lesões graves nos dentes da criança, que têm menos esmalte e dentina que os de um adulto.

"Isso pode acontecer no período de aleitamento, devido à permanência das substâncias do leite materno por muito tempo na boca da criança. Outro motivo é o consumo de doce, já que algumas mães, ao adicionarem mel na chupeta, por exemplo, aumentam a quantidade de açúcar ingerida pelas crianças", exemplifica a doutora Sandra.

Elaine relata que o uso de próteses tem diminuído nos consultórios. Porém, ainda há grande demanda no âmbito da saúde pública. "Neste caso, há um fator sócio-econômico que indica que pessoas com menos acesso à educação não praticam a higienização bucal de forma correta".

Neste sentido, a profissional enfatiza a importância da realização de programas educativos. "Além disso, ações como a fluoretação da água em âmbito nacional e outras medidas efetivas que previnam tanto o aparecimento de doenças, quanto a evolução daquelas pré-existentes são extremamente necessárias".

Outra preocupação recorrente dos pais diz respeito à possibilidade de diagnósticos, ainda na infância, de possíveis doenças as quais as crianças estariam vulneráveis. A professora Sandra Kalil explica que testes salivares e biópsias podem detectar a probabilidade de uma pessoa ter algum mal. "Mas é importante salientar que o melhor mesmo é seguir as dicas dos programas de prevenção".

Esses recursos e ações têm colaborado para que ocorra melhoras nos dados referentes aos problemas bucais em crianças. As três últimas pesquisas do Ministério da Saúde sobre o assunto datam de 1986, 1996 e 2003, respectivamente, e indicam queda do índice CPO, que mede a média de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados em crianças de 12 anos de idade. "Os números caíram de 6,7, em 1986, para 2,8 em 2003. É uma redução importante porque a meta da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o ano 2000 era de, no máximo, 3".

Fonte: Assessoria de Imprensa do CIOSP 2009 - Lu Fernandes Escritório de Comunicação

Pesquisadoras da Faculdade de Odontologia da UNINOVE, UNIMES, UNICASTELO e UMC apontaram vantagens no uso de produtos naturais no tratamento de lesões de cárie em crianças, durante o 27º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP).

Goiaba, mamão e camomila agora são utilizados no tratamento e prevenção da cárie. A novidade vem da Odontopediatria e foi divulgada durante o 27º. Congresso Internacional de Odontologia, no Anhembi. Sandra Kalil Bussadori, doutora em Odontopediatria (FOUSP) e professora do programa de mestrado em ciências da reabilitação (UNINOVE) explicou que o verniz feito a partir do extrato da goiaba, patenteado recentemente pelo grupo de pesquisa do mestrado, por exemplo, é um recurso eficiente no tratamento da doença, quando ela atinge apenas o esmalte do dente. O gel à base de casca de mamão é outro produto natural usado com sucesso pelos dentistas quando a lesão de cárie atinge o dente, especialmente em lesões profundas de cárie.

Outros produtos naturais que aparecem no tratamento odontopediátrico são a camomila e a pasta à base de caseína, proteína extraída do leite, conforme explica a profissional. "A camomila presente em lenços umedecidos tem efeito no processo de cicatrização. Já a caseína tem ação protetora no dente. Ambos são indicados para lesões causadas por cárie em estágio inicial, para remoção do biofilme, assim como para o tratamento de aftas e mucosites".

Além desses produtos, a Odontopediatria tem optado por técnicas menos invasivas de tratamento. A professora Sandra Kalil conta que o ultrassom, a remoção química, o uso de ozônio, o laser e o selamento de lesões de cárie estão entre as principais.

Estes métodos também são defendidos pela doutora Elaine Marcílio Santos, mas ela questiona a forma de aplicação. "Atualmente esses procedimentos têm sido utilizados de forma padronizada, mas é preciso entender que a doença se manifesta diferentemente em cada paciente. Os profissionais devem indicar conforme a necessidade, escolhendo um tratamento individualizado para cada caso".

Próteses

Apesar dos benefícios trazidos por estes tratamentos, eles ainda não excluíram o uso de próteses dentárias. Elas são indicadas quando ocorrem lesões graves nos dentes da criança, que têm menos esmalte e dentina que os de um adulto.

"Isso pode acontecer no período de aleitamento, devido à permanência das substâncias do leite materno por muito tempo na boca da criança. Outro motivo é o consumo de doce, já que algumas mães, ao adicionarem mel na chupeta, por exemplo, aumentam a quantidade de açúcar ingerida pelas crianças", exemplifica a doutora Sandra.

Elaine relata que o uso de próteses tem diminuído nos consultórios. Porém, ainda há grande demanda no âmbito da saúde pública. "Neste caso, há um fator sócio-econômico que indica que pessoas com menos acesso à educação não praticam a higienização bucal de forma correta".

Neste sentido, a profissional enfatiza a importância da realização de programas educativos. "Além disso, ações como a fluoretação da água em âmbito nacional e outras medidas efetivas que previnam tanto o aparecimento de doenças, quanto a evolução daquelas pré-existentes são extremamente necessárias".

Outra preocupação recorrente dos pais diz respeito à possibilidade de diagnósticos, ainda na infância, de possíveis doenças as quais as crianças estariam vulneráveis. A professora Sandra Kalil explica que testes salivares e biópsias podem detectar a probabilidade de uma pessoa ter algum mal. "Mas é importante salientar que o melhor mesmo é seguir as dicas dos programas de prevenção".

Esses recursos e ações têm colaborado para que ocorra melhoras nos dados referentes aos problemas bucais em crianças. As três últimas pesquisas do Ministério da Saúde sobre o assunto datam de 1986, 1996 e 2003, respectivamente, e indicam queda do índice CPO, que mede a média de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados em crianças de 12 anos de idade. "Os números caíram de 6,7, em 1986, para 2,8 em 2003. É uma redução importante porque a meta da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o ano 2000 era de, no máximo, 3".

Fonte: Assessoria de Imprensa do CIOSP 2009 - Lu Fernandes Escritório de Comunicação

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