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9/5/2025
 
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Saúde bucal: Incor/SP já tem equipe de cirurgiões-dentistas na Unidade de Doenças Coronárias Agudas

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Já é fato conhecido que muitas doenças cardíacas podem ter origem em uma saúde bucal deficiente. Essa perspectiva de saúde integral encontra eco em exemplos como o da Unidade Clínica de Doenças Coronárias Agudas do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo, que já possui uma equipe de cirurgiões-dentistas para acompanhar seus pacientes.

Segundo reportagem do site G1 do portal Globo.com, uma das principais funções da equipe odontológica é garantir que infecções na boca não atinjam órgãos vitais, como o coração e os pulmões.

Antes de seguirem para uma cirurgia programada, os pacientes da Unidade de Doenças Coronárias Agudas do instituto passam por uma rigorosa avaliação, já que há evidências científicas de que várias doenças são originadas por uma saúde bucal em condições ruins.

“Já encontramos pacientes com saúde bucal bem ruim. Temos que resolver aquele quadro de inflamação local, porque aquelas bactérias podem entrar, ficar circulando e fazer uma inflamação à distância”, afirmou a cirurgiã-dentista do Incor, Maria Cristina de Oliveira, ao G1.

O diretor da unidade clínica, José Carlos Nicolau, explicou porque o CD é peça fundamental em um hospital, principalmente de Cardiologia. “Existe, na realidade, uma comprovação clara entre determinadas doenças que existem nas válvulas do coração, por exemplo, e a saúde bucal”, disse ele, que garantiu que o cuidado diário pode significar uma grande diferença no caso de pacientes com saúde mais frágil: “Fazer tratamentos dentários de limpeza dental periódica implica em fazer uma boa escovação boa e uma boa limpeza bucal, várias vezes ao dia. Isso implica em manter a boca do indivíduo livre de germes”.

Outros profissionais do Incor reforçaram os argumentos a favor da preocupação integral com a saúde do paciente, unindo médicos e cirurgiões-dentistas. “O que a gente observa é que pacientes que ficam algum tempo dentro das Unidades de Terapia Intensiva, a partir do segundo dia, já começam a apresentar a boca contaminada por bactérias que produzem pneumonia”, ressaltou Teresa Márcia de Morais, especialista em Periodontia.

Projeto de Lei nº 2.776/08

A reportagem menciona também o Projeto de Lei nº 2.776/08, que estabelece a obrigatoriedade da presença de profissionais de Odontologia nas Unidades de Terapia Intensiva, mas afirma em seguida que “por enquanto, ainda é difícil encontrar esse profissional até mesmo nos postos de saúde pública”. O PL nº 2.776/08 está desde julho de 2008 na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados, com parecer contrário do relator deputado federal Saraiva Felipe (PMDB-MG) – mas com 4 votos apresentados em separado pela aprovação. É importante manter a pressão sobre os parlamentares, já que se trata de matéria conclusiva nas comissões – ou seja, passando pela CSSF e posteriormente pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), estará automaticamente aprovada pela Câmara.

Apesar do parecer do relator pela rejeição, o projeto vem conseguindo bastante apoio. Em maio do ano passado, uma audiência pública na Câmara debateu a importância da aprovação do projeto, posição defendida por quase todos os participantes. Na audiência, o assessor da Coordenação Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde Alexandre Deitos destacou a importância do projeto dentro da base da Política Nacional de Saúde Bucal, o “Brasil Sorridente”. “Depois de focar a atenção básica e a atenção de média complexidade na saúde bucal, chegou a vez de nós priorizarmos a alta complexidade na saúde bucal, que é o caso do atendimento odontológico hospitalar nas UTIs”, defendeu. Para o assessor do Ministério, a inserção do cirurgião-dentista nas UTIs não significará aumento dos custos, e onde for necessária a contratação de profissionais “vai gerar uma economia para o sistema, pois irá diminuir o tempo de internação e diárias pagas. No final, haverá uma economia dos gastos”.

Fonte: CFO com informações do G1 e da Agência Câmara

Já é fato conhecido que muitas doenças cardíacas podem ter origem em uma saúde bucal deficiente. Essa perspectiva de saúde integral encontra eco em exemplos como o da Unidade Clínica de Doenças Coronárias Agudas do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo, que já possui uma equipe de cirurgiões-dentistas para acompanhar seus pacientes.

Segundo reportagem do site G1 do portal Globo.com, uma das principais funções da equipe odontológica é garantir que infecções na boca não atinjam órgãos vitais, como o coração e os pulmões.

Antes de seguirem para uma cirurgia programada, os pacientes da Unidade de Doenças Coronárias Agudas do instituto passam por uma rigorosa avaliação, já que há evidências científicas de que várias doenças são originadas por uma saúde bucal em condições ruins.

“Já encontramos pacientes com saúde bucal bem ruim. Temos que resolver aquele quadro de inflamação local, porque aquelas bactérias podem entrar, ficar circulando e fazer uma inflamação à distância”, afirmou a cirurgiã-dentista do Incor, Maria Cristina de Oliveira, ao G1.

O diretor da unidade clínica, José Carlos Nicolau, explicou porque o CD é peça fundamental em um hospital, principalmente de Cardiologia. “Existe, na realidade, uma comprovação clara entre determinadas doenças que existem nas válvulas do coração, por exemplo, e a saúde bucal”, disse ele, que garantiu que o cuidado diário pode significar uma grande diferença no caso de pacientes com saúde mais frágil: “Fazer tratamentos dentários de limpeza dental periódica implica em fazer uma boa escovação boa e uma boa limpeza bucal, várias vezes ao dia. Isso implica em manter a boca do indivíduo livre de germes”.

Outros profissionais do Incor reforçaram os argumentos a favor da preocupação integral com a saúde do paciente, unindo médicos e cirurgiões-dentistas. “O que a gente observa é que pacientes que ficam algum tempo dentro das Unidades de Terapia Intensiva, a partir do segundo dia, já começam a apresentar a boca contaminada por bactérias que produzem pneumonia”, ressaltou Teresa Márcia de Morais, especialista em Periodontia.

Projeto de Lei nº 2.776/08

A reportagem menciona também o Projeto de Lei nº 2.776/08, que estabelece a obrigatoriedade da presença de profissionais de Odontologia nas Unidades de Terapia Intensiva, mas afirma em seguida que “por enquanto, ainda é difícil encontrar esse profissional até mesmo nos postos de saúde pública”. O PL nº 2.776/08 está desde julho de 2008 na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados, com parecer contrário do relator deputado federal Saraiva Felipe (PMDB-MG) – mas com 4 votos apresentados em separado pela aprovação. É importante manter a pressão sobre os parlamentares, já que se trata de matéria conclusiva nas comissões – ou seja, passando pela CSSF e posteriormente pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), estará automaticamente aprovada pela Câmara.

Apesar do parecer do relator pela rejeição, o projeto vem conseguindo bastante apoio. Em maio do ano passado, uma audiência pública na Câmara debateu a importância da aprovação do projeto, posição defendida por quase todos os participantes. Na audiência, o assessor da Coordenação Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde Alexandre Deitos destacou a importância do projeto dentro da base da Política Nacional de Saúde Bucal, o “Brasil Sorridente”. “Depois de focar a atenção básica e a atenção de média complexidade na saúde bucal, chegou a vez de nós priorizarmos a alta complexidade na saúde bucal, que é o caso do atendimento odontológico hospitalar nas UTIs”, defendeu. Para o assessor do Ministério, a inserção do cirurgião-dentista nas UTIs não significará aumento dos custos, e onde for necessária a contratação de profissionais “vai gerar uma economia para o sistema, pois irá diminuir o tempo de internação e diárias pagas. No final, haverá uma economia dos gastos”.

Fonte: CFO com informações do G1 e da Agência Câmara

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