testeO Instituto, que inicialmente será comandado por João Humberto Antoniazzi, da USP, foi fundado terça-feira, no 3º Encontro Latino-Americano de Equivalência Curricular. Entre outras atribuições, a entidade vai avaliar a formação profissional de escolas, fornecendo um selo de qualidade.
Representantes das principais escolas de Odontologia do Continente participaram durante o CIOSP 2009 da fundação do Instituto Latino-Americano de Acreditação em Odontologia, realizada durante o 3º Encontro Latino-americano de Equivalência Curricular em Odontologia.
O evento fez parte do Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo. A nova entidade será comandada, até que sejam realizadas as primeiras eleições, por João Humberto Antoniazzi, da USP.
Entre outras atribuições, a instituição, que terá sede em São Paulo, vai avaliar a formação profissional, fornecendo um selo de qualidade àquelas que o solicitarem.
Essa avaliação será feita com base em uma proposta de convergência curricular que está sendo elaborada por um grupo de 50 especialistas, divididos em seis grupos.
O resultado de um ano de trabalho desses grupos, formados por professores de vários países latino-americanos, foi apresentado também na terça-feira, durante o encontro, e aberto a observações, sugestões e críticas dos profissionais. Essas colaborações serão recebidas até março quando então os grupos elaborarão um texto final a ser enviado ao consultor técnico do projeto, o professor espanhol Mariano Sanz Alonso, para validação. A proposta final será apresentada no congresso de 2010 aos profissionais, governo e associações de classe.
Existem hoje 422 faculdades de odontologia em funcionamento na América Latina, 70% delas no México e no Brasil. O objetivo da proposta não é a unificação curricular dessas escolas e sim estimular a melhoria da qualidade do ensino por meio da definição de padrões de formação e critérios de avaliação, respeitando sempre a autonomia universitária e a autonomia nacional. Com isso, abre-se a possibilidade de intercâmbio de estudantes e de profissionais entre todos os 20 países incluídos no projeto.
Entre as propostas apresentadas pelos grupos de trabalho, está a adoção do sistema de créditos transferíveis usado na Europa, o que favoreceria o intercâmbio não só entre os países latino-americanos mas também com a União Européia. O grupo que trabalhou nessa proposta lembra que esse sistema de créditos é a essência do programa Erasmus, que promove forte mobilidade dos estudantes entre os vários países europeus. Destaca também que, na Europa, se enfatiza hoje o estudante como artífice de sua própria educação, reconhecendo o trabalho independente feito pelo aluno fora da sala de aula, um modelo interessante de ser adotado, sobretudo por já ter sido testado.
Para que isso seja possível, seria preciso definir um número mínimo de créditos a serem cumpridos pelos estudantes, o que já garantiria um grau importante de equivalência. O sistema de avaliação deveria ser feita por portfólios, o que permitiria a inclusão não só de aspectos teóricos como também de práticos. Indica ainda que o ensino dê mais ênfase à interação professor-aluno e professor-aluno-paciente do que às aulas expositivas.
Sugere-se também um estímulo ao trabalho em equipe, à atualização e à participação do aluno na assistência comunitária e que o currículo deve adotar modelos que levem em conta não só a formação profissional específica, mas também a formação integral do indivíduo.
Fonte: Assessoria de Imprensa do CIOSP 2009 - Lu Fernandes Escritório de Comunicação
O Instituto, que inicialmente será comandado por João Humberto Antoniazzi, da USP, foi fundado terça-feira, no 3º Encontro Latino-Americano de Equivalência Curricular. Entre outras atribuições, a entidade vai avaliar a formação profissional de escolas, fornecendo um selo de qualidade.
Representantes das principais escolas de Odontologia do Continente participaram durante o CIOSP 2009 da fundação do Instituto Latino-Americano de Acreditação em Odontologia, realizada durante o 3º Encontro Latino-americano de Equivalência Curricular em Odontologia.
O evento fez parte do Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo. A nova entidade será comandada, até que sejam realizadas as primeiras eleições, por João Humberto Antoniazzi, da USP.
Entre outras atribuições, a instituição, que terá sede em São Paulo, vai avaliar a formação profissional, fornecendo um selo de qualidade àquelas que o solicitarem.
Essa avaliação será feita com base em uma proposta de convergência curricular que está sendo elaborada por um grupo de 50 especialistas, divididos em seis grupos.
O resultado de um ano de trabalho desses grupos, formados por professores de vários países latino-americanos, foi apresentado também na terça-feira, durante o encontro, e aberto a observações, sugestões e críticas dos profissionais. Essas colaborações serão recebidas até março quando então os grupos elaborarão um texto final a ser enviado ao consultor técnico do projeto, o professor espanhol Mariano Sanz Alonso, para validação. A proposta final será apresentada no congresso de 2010 aos profissionais, governo e associações de classe.
Existem hoje 422 faculdades de odontologia em funcionamento na América Latina, 70% delas no México e no Brasil. O objetivo da proposta não é a unificação curricular dessas escolas e sim estimular a melhoria da qualidade do ensino por meio da definição de padrões de formação e critérios de avaliação, respeitando sempre a autonomia universitária e a autonomia nacional. Com isso, abre-se a possibilidade de intercâmbio de estudantes e de profissionais entre todos os 20 países incluídos no projeto.
Entre as propostas apresentadas pelos grupos de trabalho, está a adoção do sistema de créditos transferíveis usado na Europa, o que favoreceria o intercâmbio não só entre os países latino-americanos mas também com a União Européia. O grupo que trabalhou nessa proposta lembra que esse sistema de créditos é a essência do programa Erasmus, que promove forte mobilidade dos estudantes entre os vários países europeus. Destaca também que, na Europa, se enfatiza hoje o estudante como artífice de sua própria educação, reconhecendo o trabalho independente feito pelo aluno fora da sala de aula, um modelo interessante de ser adotado, sobretudo por já ter sido testado.
Para que isso seja possível, seria preciso definir um número mínimo de créditos a serem cumpridos pelos estudantes, o que já garantiria um grau importante de equivalência. O sistema de avaliação deveria ser feita por portfólios, o que permitiria a inclusão não só de aspectos teóricos como também de práticos. Indica ainda que o ensino dê mais ênfase à interação professor-aluno e professor-aluno-paciente do que às aulas expositivas.
Sugere-se também um estímulo ao trabalho em equipe, à atualização e à participação do aluno na assistência comunitária e que o currículo deve adotar modelos que levem em conta não só a formação profissional específica, mas também a formação integral do indivíduo.
Fonte: Assessoria de Imprensa do CIOSP 2009 - Lu Fernandes Escritório de Comunicação