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9/5/2025
 
Matéria

- Implantodontia
Engenharia genética revoluciona os implantes dentários

teste

Depois de testada e aprovada na Ortopedia, proteína BMP-2 começa a ser usada por dentistas na indução de crescimento ósseo

Há alguns anos, quem perdia os dentes acabava optando pela dentadura, que é uma prótese removível capaz de devolver o sorriso ao paciente. Mas o resultado ainda está longe de ser o ideal. O implante dentário é uma solução mais avançada, já que uma estrutura metálica substitui a raiz do dente perdido, sendo colocada no osso logo abaixo da gengiva e permitindo ao dentista moldar a prótese individualmente. A engenharia genética está elevando os implantes a um novo patamar, estendendo o benefício a usuários de dentaduras.

“Quando se perde um dente, o osso que dava suporte acaba perdendo sua função. Com o passar do tempo, o organismo se encarrega de remodelar a área e pára de produzir mais células para aquela região. A solução mais comum para quem quer se ver livre da dentadura é fazer um enxerto com osso do próprio corpo ou proveniente de doação. No primeiro caso, o procedimento é doloroso para o paciente. No segundo, a dependência da doação pode causar desânimo com a demora. A novidade, então, é recorrer à engenharia genética”, diz o doutor Marcelo Rezende, especialista em implantes dentários e diretor da Smiling Dental Care.

Rezende diz que, há quase 50 anos, cientistas descobriram uma proteína responsável por induzir o crescimento ósseo. “Na tentativa de criar um similar em laboratório, a engenharia genética chegou ao BMP-2. Primeiramente, seu uso foi aprovado somente para cirurgias de coluna. Disponível agora também na odontologia, essa proteína é aplicada no local em que se objetiva o crescimento ósseo, que deve acontecer num espaço de seis meses até sua completa reconstrução”.


BMP-2

De acordo com o especialista, antes era inserido um pequeno pedaço de osso para se atingir um resultado imprevisível. A nova técnica faz uso de uma esponja de colágeno com a proteína sintética para induzir as células-tronco do paciente a formar um osso com qualidade ainda superior à original. “É incrível perceber que a Odontologia já faz uso das células-tronco para formar um osso como se fosse do ‘nada’. A ciência está nos permitindo aplicar essa tecnologia muito antes do que esperávamos. E com sucesso”, diz Rezende.

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que 26 milhões de brasileiros não têm mais nenhum dente natural na boca, resultando em um problema muito sério para a população. A falta de dentes diminui a capacidade de mastigação, compromete a aparência e a auto-estima da pessoa.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Depois de testada e aprovada na Ortopedia, proteína BMP-2 começa a ser usada por dentistas na indução de crescimento ósseo

Há alguns anos, quem perdia os dentes acabava optando pela dentadura, que é uma prótese removível capaz de devolver o sorriso ao paciente. Mas o resultado ainda está longe de ser o ideal. O implante dentário é uma solução mais avançada, já que uma estrutura metálica substitui a raiz do dente perdido, sendo colocada no osso logo abaixo da gengiva e permitindo ao dentista moldar a prótese individualmente. A engenharia genética está elevando os implantes a um novo patamar, estendendo o benefício a usuários de dentaduras.

“Quando se perde um dente, o osso que dava suporte acaba perdendo sua função. Com o passar do tempo, o organismo se encarrega de remodelar a área e pára de produzir mais células para aquela região. A solução mais comum para quem quer se ver livre da dentadura é fazer um enxerto com osso do próprio corpo ou proveniente de doação. No primeiro caso, o procedimento é doloroso para o paciente. No segundo, a dependência da doação pode causar desânimo com a demora. A novidade, então, é recorrer à engenharia genética”, diz o doutor Marcelo Rezende, especialista em implantes dentários e diretor da Smiling Dental Care.

Rezende diz que, há quase 50 anos, cientistas descobriram uma proteína responsável por induzir o crescimento ósseo. “Na tentativa de criar um similar em laboratório, a engenharia genética chegou ao BMP-2. Primeiramente, seu uso foi aprovado somente para cirurgias de coluna. Disponível agora também na odontologia, essa proteína é aplicada no local em que se objetiva o crescimento ósseo, que deve acontecer num espaço de seis meses até sua completa reconstrução”.


BMP-2

De acordo com o especialista, antes era inserido um pequeno pedaço de osso para se atingir um resultado imprevisível. A nova técnica faz uso de uma esponja de colágeno com a proteína sintética para induzir as células-tronco do paciente a formar um osso com qualidade ainda superior à original. “É incrível perceber que a Odontologia já faz uso das células-tronco para formar um osso como se fosse do ‘nada’. A ciência está nos permitindo aplicar essa tecnologia muito antes do que esperávamos. E com sucesso”, diz Rezende.

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que 26 milhões de brasileiros não têm mais nenhum dente natural na boca, resultando em um problema muito sério para a população. A falta de dentes diminui a capacidade de mastigação, compromete a aparência e a auto-estima da pessoa.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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