testeSegundo especialista, o hábito de fumar aumenta a chance de câncer bucal de 188% para 1.305%
A Trevisan, por meio de seu programa Socioambiental, realizou recentemente um debate para discutir "A liberdade de escolha e os impactos do tabaco na saúde". Participaram do debate representantes da empresa Souza Cruz e da classe médica. A platéia, formada por profissionais, professores e alunos, teve a oportunidade rara de ouvir os dois lados desse assunto polêmico.
Os médicos apresentaram diversas evidências dos males que o cigarro faz para a saúde. De acordo Silvio Boraks, cirurgião dentista especialista em doenças da boca, dos 20 mil casos de câncer bucal estudados pelo Instituto do Câncer Dr. Arnaldo, 95% das pessoas fumavam.
"Dez por cento de todos os tumores malignos do organismo ocorrem na boca e, infelizmente, 83% destes atendimentos já estão em estágio avançado da doença", revelou o médico. Segundo ele, o hábito de fumar aumenta a chance de câncer bucal de 188% para 1.305%, e "somente 20 anos após parar de fumar é que a probabilidade de se ter câncer bucal é a mesma de quem não é fumante".
"Filhos de pai e mãe fumantes têm 48% a mais de chances de ataques asmáticos", afirmou o pediatra Aniello Ciro Carbone.
Por outro lado, os executivos da Souza Cruz argumentaram que a empresa informa de maneira ampla todos os riscos do produto que vendem, cabendo ao consumidor adulto escolher se quer assumir o risco ou não. "Trabalhamos numa empresa legalmente constituída, que cumpre com todas as suas obrigações e obedece a todas as regulamentações do setor", afirmou José Roberto Cosmo, que recentemente se aposentou como gerente de Sustentabilidade da Souza Cruz. "Nossa comunicação tem como objetivo simplesmente atrair o fumante da outra marca para a nossa, e não incentivar novos fumantes."

Atenção: perigo!
Outro assunto intensamente discutido foi a intensa legislação a que a indústria tabagista é submetida. O gerente de Assuntos Regulatórios da Souza Cruz, Délcio Sandi, comentou que algumas medidas implementadas sem antes serem amplamente discutidas acabam tendo efeitos não esperados. Ele disse que mesmo sem as propagandas maciças de cigarros, proibidas por lei, as pessoas continuam a fumar. "Atualmente, temos no mundo 1,2 bi de fumantes. Estudos mostram que, em 2050, existirão entre 1,5 bi a 2,2 bi fumantes", disse. A explicação dele é que, quanto mais uma atitude é considerada ilegal ou proibida, mais os jovens se sentem atraídos por ela.
A Souza Cruz Internacional, de acordo com Sandi, realiza constantemente estudos de novas tecnologias aplicadas ao cigarro para diminuir o risco. "A expectativa é que, de médio a longo prazo, tenhamos algum resultado", disse.
Esse tipo de evento oferecido pela Trevisan Escola de Negócios tem como objetivo ampliar a visão de mundo do aluno e estimular a sua capacidade analítica em relação à sociedade atual.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Segundo especialista, o hábito de fumar aumenta a chance de câncer bucal de 188% para 1.305%
A Trevisan, por meio de seu programa Socioambiental, realizou recentemente um debate para discutir "A liberdade de escolha e os impactos do tabaco na saúde". Participaram do debate representantes da empresa Souza Cruz e da classe médica. A platéia, formada por profissionais, professores e alunos, teve a oportunidade rara de ouvir os dois lados desse assunto polêmico.
Os médicos apresentaram diversas evidências dos males que o cigarro faz para a saúde. De acordo Silvio Boraks, cirurgião dentista especialista em doenças da boca, dos 20 mil casos de câncer bucal estudados pelo Instituto do Câncer Dr. Arnaldo, 95% das pessoas fumavam.
"Dez por cento de todos os tumores malignos do organismo ocorrem na boca e, infelizmente, 83% destes atendimentos já estão em estágio avançado da doença", revelou o médico. Segundo ele, o hábito de fumar aumenta a chance de câncer bucal de 188% para 1.305%, e "somente 20 anos após parar de fumar é que a probabilidade de se ter câncer bucal é a mesma de quem não é fumante".
"Filhos de pai e mãe fumantes têm 48% a mais de chances de ataques asmáticos", afirmou o pediatra Aniello Ciro Carbone.
Por outro lado, os executivos da Souza Cruz argumentaram que a empresa informa de maneira ampla todos os riscos do produto que vendem, cabendo ao consumidor adulto escolher se quer assumir o risco ou não. "Trabalhamos numa empresa legalmente constituída, que cumpre com todas as suas obrigações e obedece a todas as regulamentações do setor", afirmou José Roberto Cosmo, que recentemente se aposentou como gerente de Sustentabilidade da Souza Cruz. "Nossa comunicação tem como objetivo simplesmente atrair o fumante da outra marca para a nossa, e não incentivar novos fumantes."

Atenção: perigo!
Outro assunto intensamente discutido foi a intensa legislação a que a indústria tabagista é submetida. O gerente de Assuntos Regulatórios da Souza Cruz, Délcio Sandi, comentou que algumas medidas implementadas sem antes serem amplamente discutidas acabam tendo efeitos não esperados. Ele disse que mesmo sem as propagandas maciças de cigarros, proibidas por lei, as pessoas continuam a fumar. "Atualmente, temos no mundo 1,2 bi de fumantes. Estudos mostram que, em 2050, existirão entre 1,5 bi a 2,2 bi fumantes", disse. A explicação dele é que, quanto mais uma atitude é considerada ilegal ou proibida, mais os jovens se sentem atraídos por ela.
A Souza Cruz Internacional, de acordo com Sandi, realiza constantemente estudos de novas tecnologias aplicadas ao cigarro para diminuir o risco. "A expectativa é que, de médio a longo prazo, tenhamos algum resultado", disse.
Esse tipo de evento oferecido pela Trevisan Escola de Negócios tem como objetivo ampliar a visão de mundo do aluno e estimular a sua capacidade analítica em relação à sociedade atual.
Fonte: Assessoria de Imprensa