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9/5/2025
 
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- Geral
Medo de dentista???

teste

Utilização da hipnose pode acabar com esse problema

Uma das coisas mais comuns que existe é o medo que as pessoas têm de dentista. Muitas – ao ouvir o barulhinho da broca ou ao ver a seringa utilizada para anestesia – quase entram em pânico... isso quando não entram mesmo.

Estima-se que de 15 a 20% da população brasileira tenha algum tipo de fobia a dentistas, ou melhor, seja odontofóbica. E grande parte dela, por causa desse medo, deixa de freqüentar os consultórios dentários, mesmo sentindo dores e precisando de tratamento. Mas hoje já existem maneiras de se combater essa fobia e entre elas está o uso da hipnose.

Hipnose: uma solução

A hipnose ainda é vista com má fé no Brasil. Ela perdeu boa parte de sua credibilidade depois que foi transformada em shows para a televisão. Todo mundo já viu, em algum programa de TV, pessoas hipnotizadas comendo uma cebola, por exemplo, como se fosse uma maçã. As pessoas acham que vão ficar completamente inconscientes com a hipnose, o que não é verdade. A hipnose tem base científica e é regulamentada pelos conselhos federais de medicina, odontologia e psicologia. O uso da técnica pelos dentistas está previsto na lei 5.081/66, lei essa que regulamenta a profissão no país.

A hipnose serve para tranqüilizar o paciente, sem que ele fique inconsciente durante o atendimento. O paciente só fica mais relaxado, menos suscetível a dores, mas até conversa com o cirurgião dentista.  Qualquer pessoa pode ser hipnotizada a partir do momento que acredite na técnica e confie na pessoa que for fazer a hipnose. 

O paciente não irá obter sucesso com a hipnose logo de imediato. Normalmente, são necessárias quatro sessões preparatórias. Aí sim a pessoa estará pronta para sentar na cadeira do dentista e dar início ao tratamento sem medo. 

Além do medo

A função da hipnose na odontologia não é apenas combater o medo que as pessoas têm de ir ao dentista. Ao deixar o paciente relaxado, ela diminui a ansiedade e faz com que os músculos relaxem e não fiquem travados, algo que sempre acontece quando a pessoa sente medo. 

Com os músculos destravados, o organismo reage melhor ao procedimento do cirurgião dentista. Dessa maneira, o paciente sente menos dor, o sangramento durante o procedimento é menor e a cicatrização nos pós-operatórios também é mais rápida.

Pedro Polimeni Filho – diretor do Grupo de Estudos de Hipnose da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD) – afirmou que 90% das pessoas que procuram uma solução para a odontofobia na hipnose conseguem um resultado satisfatório. O procedimento pode ser feito em qualquer pessoa, independente da idade. Mesmo as crianças podem utilizar a hipnose para combater o medo de dentista, desde que ela entenda o que irá acontecer. 

Vários cirurgiões dentistas utilizam essas terapias para diminuir o medo de seus pacientes e, dessa maneira, facilitar o trabalho. Uma enquete realizada pelo Conselho Federal de Odontologia mostrou que as terapias complementares têm uma grande aceitação entre os profissionais da área. Das 47.714 pessoas que responderam à enquete, 91% eram a favor das terapias complementares. 

Outras alternativas

Uma outra maneira de se atingir a sedação consciente é através da hipnoanalgesia, que é simplesmente a união das técnicas de hipnose com a analgesia. O paciente, antes de sofrer a hipnose, é anestesiado ao inalar uma quantidade de oxigênio e óxido nitroso (N2O). A inalação faz com que o paciente fique mais relaxado e, consequentemente, mais vulnerável à indução pela palavra, facilitando o processo de hipnose.

O paciente usa uma máscara nasal durante cinco minutos. Ele começa inalando 100% de oxigênio. Ao longo desses cinco minutos, a proporção dos gases muda e o paciente termina inalando 70% de óxido nitroso e 30% de oxigênio. É exatamente o óxido nitroso que faz com que o paciente fique sedado. 

O paciente relaxa totalmente, sem perder a consciência. Depois de passados os cinco minutos de inalação, o cirurgião dentista coloca o polegar na testa do paciente e pede para ele mentalizar lugares bonitos, calmos, aconchegantes, bem diferentes da idéia que eles têm de um consultório dentário. Isso facilita o tratamento.

Nem todos os cirurgiões dentistas utilizam as técnicas de hipnose em seus consultórios.  Muitos acham que fazer tratamento com hipnose é como voltar no tempo, regredir para épocas em que não havia outra maneira de tratamento. 

Outro problema freqüente é que, para o paciente ser hipnotizado, é preciso que ele se deixe hipnotizar, que ele possibilite a hipnose. Se o paciente não relaxa, o dentista não consegue agir e a hipnose não dá certo. Nesses casos, há outros métodos que podem ser utilizados.

A acupuntura também pode combater a odontofobia. Ao colocar algumas agulhas em pontos energéticos da face, a musculatura fica relaxada, o que diminui o medo e a tensão e facilita o tratamento. Assim como nas outras terapias alternativas – como a hipnose e a hipnoanalgesia – a acupuntura não dispensa o uso da anestesia.

As terapias não tiram completamente a dor, elas só deixam as pessoas mais relaxadas, menos sensíveis à dor. Mas o uso das terapias complementares e da anestesia deve ser feito em conjunto, para alcançar um resultado melhor, tanto para o paciente como para o cirurgião dentista.

 

Utilização da hipnose pode acabar com esse problema

Uma das coisas mais comuns que existe é o medo que as pessoas têm de dentista. Muitas – ao ouvir o barulhinho da broca ou ao ver a seringa utilizada para anestesia – quase entram em pânico... isso quando não entram mesmo.

Estima-se que de 15 a 20% da população brasileira tenha algum tipo de fobia a dentistas, ou melhor, seja odontofóbica. E grande parte dela, por causa desse medo, deixa de freqüentar os consultórios dentários, mesmo sentindo dores e precisando de tratamento. Mas hoje já existem maneiras de se combater essa fobia e entre elas está o uso da hipnose.

Hipnose: uma solução

A hipnose ainda é vista com má fé no Brasil. Ela perdeu boa parte de sua credibilidade depois que foi transformada em shows para a televisão. Todo mundo já viu, em algum programa de TV, pessoas hipnotizadas comendo uma cebola, por exemplo, como se fosse uma maçã. As pessoas acham que vão ficar completamente inconscientes com a hipnose, o que não é verdade. A hipnose tem base científica e é regulamentada pelos conselhos federais de medicina, odontologia e psicologia. O uso da técnica pelos dentistas está previsto na lei 5.081/66, lei essa que regulamenta a profissão no país.

A hipnose serve para tranqüilizar o paciente, sem que ele fique inconsciente durante o atendimento. O paciente só fica mais relaxado, menos suscetível a dores, mas até conversa com o cirurgião dentista.  Qualquer pessoa pode ser hipnotizada a partir do momento que acredite na técnica e confie na pessoa que for fazer a hipnose. 

O paciente não irá obter sucesso com a hipnose logo de imediato. Normalmente, são necessárias quatro sessões preparatórias. Aí sim a pessoa estará pronta para sentar na cadeira do dentista e dar início ao tratamento sem medo. 

Além do medo

A função da hipnose na odontologia não é apenas combater o medo que as pessoas têm de ir ao dentista. Ao deixar o paciente relaxado, ela diminui a ansiedade e faz com que os músculos relaxem e não fiquem travados, algo que sempre acontece quando a pessoa sente medo. 

Com os músculos destravados, o organismo reage melhor ao procedimento do cirurgião dentista. Dessa maneira, o paciente sente menos dor, o sangramento durante o procedimento é menor e a cicatrização nos pós-operatórios também é mais rápida.

Pedro Polimeni Filho – diretor do Grupo de Estudos de Hipnose da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD) – afirmou que 90% das pessoas que procuram uma solução para a odontofobia na hipnose conseguem um resultado satisfatório. O procedimento pode ser feito em qualquer pessoa, independente da idade. Mesmo as crianças podem utilizar a hipnose para combater o medo de dentista, desde que ela entenda o que irá acontecer. 

Vários cirurgiões dentistas utilizam essas terapias para diminuir o medo de seus pacientes e, dessa maneira, facilitar o trabalho. Uma enquete realizada pelo Conselho Federal de Odontologia mostrou que as terapias complementares têm uma grande aceitação entre os profissionais da área. Das 47.714 pessoas que responderam à enquete, 91% eram a favor das terapias complementares. 

Outras alternativas

Uma outra maneira de se atingir a sedação consciente é através da hipnoanalgesia, que é simplesmente a união das técnicas de hipnose com a analgesia. O paciente, antes de sofrer a hipnose, é anestesiado ao inalar uma quantidade de oxigênio e óxido nitroso (N2O). A inalação faz com que o paciente fique mais relaxado e, consequentemente, mais vulnerável à indução pela palavra, facilitando o processo de hipnose.

O paciente usa uma máscara nasal durante cinco minutos. Ele começa inalando 100% de oxigênio. Ao longo desses cinco minutos, a proporção dos gases muda e o paciente termina inalando 70% de óxido nitroso e 30% de oxigênio. É exatamente o óxido nitroso que faz com que o paciente fique sedado. 

O paciente relaxa totalmente, sem perder a consciência. Depois de passados os cinco minutos de inalação, o cirurgião dentista coloca o polegar na testa do paciente e pede para ele mentalizar lugares bonitos, calmos, aconchegantes, bem diferentes da idéia que eles têm de um consultório dentário. Isso facilita o tratamento.

Nem todos os cirurgiões dentistas utilizam as técnicas de hipnose em seus consultórios.  Muitos acham que fazer tratamento com hipnose é como voltar no tempo, regredir para épocas em que não havia outra maneira de tratamento. 

Outro problema freqüente é que, para o paciente ser hipnotizado, é preciso que ele se deixe hipnotizar, que ele possibilite a hipnose. Se o paciente não relaxa, o dentista não consegue agir e a hipnose não dá certo. Nesses casos, há outros métodos que podem ser utilizados.

A acupuntura também pode combater a odontofobia. Ao colocar algumas agulhas em pontos energéticos da face, a musculatura fica relaxada, o que diminui o medo e a tensão e facilita o tratamento. Assim como nas outras terapias alternativas – como a hipnose e a hipnoanalgesia – a acupuntura não dispensa o uso da anestesia.

As terapias não tiram completamente a dor, elas só deixam as pessoas mais relaxadas, menos sensíveis à dor. Mas o uso das terapias complementares e da anestesia deve ser feito em conjunto, para alcançar um resultado melhor, tanto para o paciente como para o cirurgião dentista.

 

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