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9/5/2025
 
Matéria

- Geral
Eu não disse isso!?!

teste

Você já passou pela situação de alguém entender completamente diferente o que você falou ou pediu?

É algo muito comum no dia-a-dia das clínicas, principalmente, com o crescimento da equipe. Junto com os novos integrantes surgem os conflitos de comunicação e de responsabilidade.

Falar é fácil, difícil é ser entendido. E como fazer para amenizar estes pequenos grandes problemas de comunicação? Como ter certeza de que o outro compreendeu o sentido do que você falou? 

Teoricamente, a comunicação segue este esquema (simplificado):

Traduzindo para a prática diária:

O que será que leva a mensagem a sofrer estas distorções de conteúdo? Por que algumas pessoas entendem completamente diferente o significado de uma mensagem tão simples?

São 2 os motivos principais:

1.       Repertório: cada indivíduo tem seu grau de conhecimento, cultura e significado para cada palavra, interpretando a mensagem de acordo com suas experiências anteriores. São os clássicos exemplos: Não foi bem isso que você falou! Eu sei bem o que ouvi! Você fala e depois não lembra ou se arrepende e diz que falou diferente!

Nós pensamos em algo, e em milésimos de segundos, escolhemos as palavras, gestos, entonação e ritmo para enviarmos esta mensagem carregada de significados (urgência, raiva, satisfação, cuidado...). O receptor decodifica todos estes sinais de acordo com sua bagagem e interpreta o que ele acredita que foi comunicado.

 

2.       Canais de comunicação: cada um de nós recebe a mensagem de uma forma por utilizar mais acentuadamente uma das áreas do cérebro, o que pode facilitar ou dificultar quando emissor e receptor se comunicam por canais distintos.

 

Os 3 principais canais de comunicação, forma como recebemos e decodificamos a mensagem, são definidos pela visão, audição ou sensação. Ou seja, para alguns, o que vê é muito mais marcante do que ouve. Para outros, o que ouve é essencial, e, para outros, o que sente no momento da comunicação é maior do que a mensagem falada.

Desta forma, quando estamos com alguém mais visual (privilegia a visão), tudo o que for escrito, desenhado, os gestos e a aparência serão entendidos e gravados com maior facilidade.

Quando conversamos com alguém auditivo, tudo o que for falado, será lembrado por muito tempo. E quando estamos com alguém mais cinestésico (sensação), a entonação da voz, a proximidade, a velocidade, o carinho e a atenção prevalecerão sobre o conteúdo falado.

Ou seja, para maior eficácia de uma instrução, negociação ou qualquer interação com equipe ou clientes, é muito importante, identificar o canal predominante ou adequar esta mensagem para os 3 canais.

No começo pode parecer um pouco difícil, mas com um pouquinho de atenção, logo se tornará automático esta identificação de canal, facilitando a forma de passar um orçamento, de pedir algo ou de melhorar o relacionamento da equipe.

Nos próximos artigos, darei várias dicas sobre isso. Acompanhem!

Aos visuais: Obrigada pela atenção!

Aos auditivos: Valeu o papo!

Aos cinestésicos: Um grande abraço!

 

Gleice Oliveira
Mestranda em Ciência do Envelhecimento (USJT), Publicitária (USP), Consultora de Marketing especializada na área da saúde, Professora e Conferencista de Gestão e Marketing.
gleiceoliveira@gmail.com

Você já passou pela situação de alguém entender completamente diferente o que você falou ou pediu?

É algo muito comum no dia-a-dia das clínicas, principalmente, com o crescimento da equipe. Junto com os novos integrantes surgem os conflitos de comunicação e de responsabilidade.

Falar é fácil, difícil é ser entendido. E como fazer para amenizar estes pequenos grandes problemas de comunicação? Como ter certeza de que o outro compreendeu o sentido do que você falou? 

Teoricamente, a comunicação segue este esquema (simplificado):

Traduzindo para a prática diária:

O que será que leva a mensagem a sofrer estas distorções de conteúdo? Por que algumas pessoas entendem completamente diferente o significado de uma mensagem tão simples?

São 2 os motivos principais:

1.       Repertório: cada indivíduo tem seu grau de conhecimento, cultura e significado para cada palavra, interpretando a mensagem de acordo com suas experiências anteriores. São os clássicos exemplos: Não foi bem isso que você falou! Eu sei bem o que ouvi! Você fala e depois não lembra ou se arrepende e diz que falou diferente!

Nós pensamos em algo, e em milésimos de segundos, escolhemos as palavras, gestos, entonação e ritmo para enviarmos esta mensagem carregada de significados (urgência, raiva, satisfação, cuidado...). O receptor decodifica todos estes sinais de acordo com sua bagagem e interpreta o que ele acredita que foi comunicado.

 

2.       Canais de comunicação: cada um de nós recebe a mensagem de uma forma por utilizar mais acentuadamente uma das áreas do cérebro, o que pode facilitar ou dificultar quando emissor e receptor se comunicam por canais distintos.

 

Os 3 principais canais de comunicação, forma como recebemos e decodificamos a mensagem, são definidos pela visão, audição ou sensação. Ou seja, para alguns, o que vê é muito mais marcante do que ouve. Para outros, o que ouve é essencial, e, para outros, o que sente no momento da comunicação é maior do que a mensagem falada.

Desta forma, quando estamos com alguém mais visual (privilegia a visão), tudo o que for escrito, desenhado, os gestos e a aparência serão entendidos e gravados com maior facilidade.

Quando conversamos com alguém auditivo, tudo o que for falado, será lembrado por muito tempo. E quando estamos com alguém mais cinestésico (sensação), a entonação da voz, a proximidade, a velocidade, o carinho e a atenção prevalecerão sobre o conteúdo falado.

Ou seja, para maior eficácia de uma instrução, negociação ou qualquer interação com equipe ou clientes, é muito importante, identificar o canal predominante ou adequar esta mensagem para os 3 canais.

No começo pode parecer um pouco difícil, mas com um pouquinho de atenção, logo se tornará automático esta identificação de canal, facilitando a forma de passar um orçamento, de pedir algo ou de melhorar o relacionamento da equipe.

Nos próximos artigos, darei várias dicas sobre isso. Acompanhem!

Aos visuais: Obrigada pela atenção!

Aos auditivos: Valeu o papo!

Aos cinestésicos: Um grande abraço!

 

Gleice Oliveira
Mestranda em Ciência do Envelhecimento (USJT), Publicitária (USP), Consultora de Marketing especializada na área da saúde, Professora e Conferencista de Gestão e Marketing.
gleiceoliveira@gmail.com

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