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A conscientização de que a saúde bucal é importante para o bem-estar geral do ser humano tornou-se o foco do trabalho dos cirurgiões dentistas, lembrados nesse 25 de Outubro mundialmente. Em Mogi das Cruzes, com as clínicas disponíveis nas duas universidades e a ampliação do atendimento odontológico nas unidades do Programa Saúde da Família (leia mais nesta página), a expectativa é de que as pessoas procurem preventivamente os profissionais, principalmente para a detecção precoce do câncer bucal, o 5º mais comum entre os homens.
Na visão de dentistas e coordenadores dos cursos de Odontologia das universidades Braz Cubas (UBC) e de Mogi das Cruzes (UMC), a profissão não é popularizada como a de médico e, por isso, registra menor procura. Segundo eles, a ida ao dentista é feita em último caso, quando a necessidade é por cura ou estética. "Quem paga um convênio tem noção da necessidade, mas a maioria procura quando há doença aguda, não para preveni-la", destaca o coordenador do curso de Odontologia da UMC, Márcio Mollo.
De acordo com ele, cinco anos seriam necessários para atender toda a demanda dos brasileiros e fazer com que eles entendam a importância de se frequentar um dentista. "A solução é começar pelas crianças, com campanhas de atitudes e higiene bucal. A informação para os adultos existe, na internet e nos jornais, mas às vezes a população não tem acesso aos produtos de higiene, não consegue trocar a escova de dentes a cada seis meses ou comprar fio dental, ou ainda julgam desnecessário este investimento. É isso que precisa mudar", aponta.

Conscientização desde cedo
Na opinião de Claudio Osiris de Oliveira, o setor vem melhorando a cada dia e se destaca, até mesmo em outros países, por técnicas, tecnologias e formação dos profissionais. Mas, aqui no Brasil, o fantasma cultural de que dentista somente é visitado em caso de extrema necessidade, ainda assombra. "Ensinamos aos futuros profissionais que devemos abordar o paciente como um todo, orientar e acompanhar caso seja detectado algum problema, como o câncer de boca. Dando esta atenção e orientação, esperamos que a consciência dos pacientes em procurar os profissionais com certa periodicidade por prevenção seja trabalhada. O importante é perceber que não é tanto a falta de higiene, mas o que ela acarreta, como o câncer bucal", ressalta.
Para o dentista, a Cidade está bem servida na área. A população chegou a 392.969 e os cirurgiões-dentistas a 821, uma média de 478 habitantes por especialista. "A estrutura da saúde pública, oferecendo os serviços nos PSF (Programa Saúde da Família) e procurando ampliar esta oferta, é um grande passo, pois leva a oportunidade de ser atendido para perto dos mais necessitados", afirma Oliveira.
Além do atendimento nas unidades básicas de saúde, existem ainda as clínicas particulares abertas por boa parte dos cirurgiões-dentista formados pelas universidades mogianas. "Temos uma grande oferta, que constantemente passa por reciclagens para melhor atender a população. Mas, ainda com isso, a procura só se dá no estágio curativo, cujo custo é alto e demora mais, o que tira vagas de pessoas preocupadas com a prevenção. Na clínica da UBC mesmo, atendemos cerca de 100 pacientes por noite e verificamos que a maioria vem porque o dente dói, ou está com cárie, gengivite, nem sempre para uma consulta de rotina", destaca.

Fonte: Mariana Leal / O Diário de Mogi
A conscientização de que a saúde bucal é importante para o bem-estar geral do ser humano tornou-se o foco do trabalho dos cirurgiões dentistas, lembrados nesse 25 de Outubro mundialmente. Em Mogi das Cruzes, com as clínicas disponíveis nas duas universidades e a ampliação do atendimento odontológico nas unidades do Programa Saúde da Família (leia mais nesta página), a expectativa é de que as pessoas procurem preventivamente os profissionais, principalmente para a detecção precoce do câncer bucal, o 5º mais comum entre os homens.
Na visão de dentistas e coordenadores dos cursos de Odontologia das universidades Braz Cubas (UBC) e de Mogi das Cruzes (UMC), a profissão não é popularizada como a de médico e, por isso, registra menor procura. Segundo eles, a ida ao dentista é feita em último caso, quando a necessidade é por cura ou estética. "Quem paga um convênio tem noção da necessidade, mas a maioria procura quando há doença aguda, não para preveni-la", destaca o coordenador do curso de Odontologia da UMC, Márcio Mollo.
De acordo com ele, cinco anos seriam necessários para atender toda a demanda dos brasileiros e fazer com que eles entendam a importância de se frequentar um dentista. "A solução é começar pelas crianças, com campanhas de atitudes e higiene bucal. A informação para os adultos existe, na internet e nos jornais, mas às vezes a população não tem acesso aos produtos de higiene, não consegue trocar a escova de dentes a cada seis meses ou comprar fio dental, ou ainda julgam desnecessário este investimento. É isso que precisa mudar", aponta.

Conscientização desde cedo
Na opinião de Claudio Osiris de Oliveira, o setor vem melhorando a cada dia e se destaca, até mesmo em outros países, por técnicas, tecnologias e formação dos profissionais. Mas, aqui no Brasil, o fantasma cultural de que dentista somente é visitado em caso de extrema necessidade, ainda assombra. "Ensinamos aos futuros profissionais que devemos abordar o paciente como um todo, orientar e acompanhar caso seja detectado algum problema, como o câncer de boca. Dando esta atenção e orientação, esperamos que a consciência dos pacientes em procurar os profissionais com certa periodicidade por prevenção seja trabalhada. O importante é perceber que não é tanto a falta de higiene, mas o que ela acarreta, como o câncer bucal", ressalta.
Para o dentista, a Cidade está bem servida na área. A população chegou a 392.969 e os cirurgiões-dentistas a 821, uma média de 478 habitantes por especialista. "A estrutura da saúde pública, oferecendo os serviços nos PSF (Programa Saúde da Família) e procurando ampliar esta oferta, é um grande passo, pois leva a oportunidade de ser atendido para perto dos mais necessitados", afirma Oliveira.
Além do atendimento nas unidades básicas de saúde, existem ainda as clínicas particulares abertas por boa parte dos cirurgiões-dentista formados pelas universidades mogianas. "Temos uma grande oferta, que constantemente passa por reciclagens para melhor atender a população. Mas, ainda com isso, a procura só se dá no estágio curativo, cujo custo é alto e demora mais, o que tira vagas de pessoas preocupadas com a prevenção. Na clínica da UBC mesmo, atendemos cerca de 100 pacientes por noite e verificamos que a maioria vem porque o dente dói, ou está com cárie, gengivite, nem sempre para uma consulta de rotina", destaca.

Fonte: Mariana Leal / O Diário de Mogi